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Internacional

Nasa quer lançar, até 2023, robô que vai procurar água na Lua

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Com o tamanho de um carinho de golfe, a sonda pretende coletar informações e buscar por recursos para a sobrevivência da humanidade

A Nasa divulgou nesta segunda-feira (25) um pedido de ajuda financeira a seus parceiros para conseguir enviar a sonda espacial Viper à Lua até 2023. O objetivo é procurar gelo de água sobre a superfície do satélite.

 O robô Viper tem o tamanho de um carro de golfe e conta com ferramentas para explorar a superfície lunar, como uma broca de um metro para coletar informações do solo e, principalmente, procurar água e recursos no lado inexplorado da Lua. A  expedição deve durar 100 dias.

Esta será a primeira missão com o objetivo claro de encontrar recursos que justifiquem a exploração humana no local. A agência espacial americana pretende adiantar ao máximo o projeto para verificar a possibilidade de recursos. 

Caso exista água, facilitaria seu próximo projeto — a Artemis, que pretende enviar astronautas para a Lua em 2024, 50 anos após o momento histórico em que Neil Armstrong pisou em solo lunar.

A agência possui um núcleo chamado de “Commercial Lunar Payload Services”, um serviço de entregas para a Lua que conta com 14 empresas dispostas ajudar a investir na pesquisa aeroespacial, como o envio de sondas e satélites, tudo sob o guarda-chuva do projeto Artemis.

Como troca, essas empresas que investiram terão prioridade nos recursos e investimentos disponíveis na Lua, caso o projeto tenha sucesso.

“O projeto Artemis integra os desejos e necessidades de explorar, e nossos parceiros nos ajudam a fazer isso com uma abordagem que seja sustentável financeiramente”, a o administrador do setor de exploração e ciência da Nasa Steven Clarke.

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Internacional

Comitê da Câmara dos EUA divulga decisões sigilosas de Alexandre de Moraes removendo perfis do ‘X’

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Decisões do ministro sobre a desativação das contas foram feitas nos últimos quatro anos no âmbito das investigações sobre milícias digitais e no inquérito das fake news

O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou um relatório contendo informações sobre decisões judiciais sigilosas do Supremo Tribunal Federal Brasileiro (STF) envolvendo empresas como o “X” (antigo Twitter) e outras redes sociais, como Facebook e Instagram. O documento compreende 88 decisões emitidas pelo STF e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenando a remoção de perfis dessas plataformas. Muitas dessas decisões foram proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes em processos sob sigilo no STF. De acordo com um comunicado de imprensa do comitê, o relatório inclui “cópias de 28 decisões em inglês e português emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes e destinadas à X Corp”; outras 23 decisões de Moraes “para as quais a X Corp não possui tradução em inglês” e mais 37 decisões do TSE. De acordo com os deputados do Partido Republicano, o relatório “exibe a campanha de censura no Brasil e apresenta um estudo de caso notável sobre como um governo pode justificar a censura em nome do combate ao chamado ‘discurso de ódio’ e à ‘subversão’ da ‘ordem’”.

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Ainda segundo os representantes republicanos, o governo brasileiro estaria “tentando forçar o X e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 contas, incluindo as de Jair Messias Bolsonaro, a do senador Marcos do Val (Podemos-ES), e Paulo Figueiredo, jornalista brasileiro”. Alguns dos perfis removidos por ordem de Alexandre de Moraes já são conhecidos, como os do empresário Luciano Hang, das Lojas Havan, dos blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, e do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira. Nestes casos, a acusação é de que teriam divulgado informações falsas sobre fraudes nas urnas, realizado ataques contra o STF e defendido até mesmo a reinstauração do AI-5, um instrumento de supressão de garantias individuais durante a ditadura militar, como no caso de Silveira.

Em uma das decisões, do dia 14 de dezembro de 2023, Moraes determina a remoção dos perfis @NsmNews e @canedocando no “X”. A decisão foi tomada no âmbito da Petição 9935, que tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal. “Senhor diretor, informo que uma decisão foi tomada no âmbito do processo confidencial acima, para cumprimento imediato, nos seguintes termos”, diz um trecho. O mesmo texto se repete em mais decisões, com prazo de duas horas para remoção dos perfis e multa diária de R$ 100 mil. O texto padronizado também solicita o envio dos dados de registro das contas para o STF e a preservação do conteúdo postado pelos usuários.

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“Tendo em conta a natureza confidencial destes processos, devem ser tomadas as medidas necessárias para mantê-los (em sigilo). Sem mais delongas, aproveito a oportunidade para renovar minhas expressões de elevada estima e consideração”, diz o trecho final das decisões. As definições feitas por Alexandre de Moraes sobre a desativação das contas foram feitas ao longo dos últimos quatro anos no âmbito das investigações sobre milícias digitais e no chamado inquérito das fake news, que investiga ações orquestradas nas redes para disseminar informações falsas e discurso de ódio, visando minar as instituições e a democracia.

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Internacional

Zelenksy cobra aliados após bombardeio russo que deixou ao menos 17 mortos: ‘Isso não teria acontecido’

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Ataque causou danos em infraestruturas sociais, um centro educacional, um hospital e 16 edifícios residenciais, segundo as autoridades ucranianas

Rússia bombardeou nesta quarta-feira (17) a cidade de Chernigiv, no norte da Ucrânia, e deixou ao menos 17 mortos. De acordo com o último boletim, 17 pessoas morreram e 78 ficaram feridas, das quais 40 foram hospitalizadas, informou pelo Telegram o prefeito Oleksandr Lomako. O bombardeio causou danos em infraestruturas sociais, um centro educacional, um hospital e 16 edifícios residenciais, segundo as autoridades ucranianas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, culpou os países ocidentais pelo ataque desta segunda, dizendo que ele poderia ter sido evitado se os países aliados tivessem enviado mais sistemas de defesa antiaérea suficiente.

“Isto não teria acontecido se a Ucrânia tivesse recebido equipamentos de defesa antiaérea suficientes e se a determinação do mundo para resistir ao terror da Rússia fosse suficiente”, lamentou o líder ucraniano no Telegram. A entrega de ajuda dos aliados ocidentais da Ucrânia está demorando, em particular o apoio dos Estados Unidos, onde um pacote de assistência a Kiev está paralisado há meses no Congresso devido à oposição republicana em um ano eleitoral.

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“A Ucrânia precisa de medidas imediatas para fortalecer sua defesa antiaérea”, disse no X, afirmando que havia informado o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, sobre o bombardeio letal em Chernigiv e outros ataques contra a rede elétrica nas últimas semanas.  Chernigiv fica em uma região de mesmo nome na fronteira com Belarus, e ocupada parcialmente no início da invasão russa contra a Ucrânia em 2022, mas não registrou combates violentos nos últimos dois anos, desde a retirada das tropas de Moscou. A Rússia bombardeia a Ucrânia sem trégua com mísseis e drones explosivos, visando em particular as instalações do setor de energia da ex-república soviética.

O prefeito de Chernigiv afirmou à imprensa oficial que o bombardeio atingiu uma área “muito populosa” da cidade, incluindo um edifício civil. Chernigiv, uma das cidades mais antigas da Ucrânia, fundada há quase 1.000 anos, fica 145 quilômetros ao norte da capital ucraniana e tinha 285.000 habitantes antes da guerra. A localidade sofreu danos consideráveis quando os tanques russos avançaram a partir de Belarus para invadir a ex-república soviética em fevereiro de 2022.

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