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Segurança

Tráfico perdeu R$ 653,8 mi em 2019, diz Polícia Federal

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O dado representa aumento de 44% em relação a 2018, e R$ 11,2 milhões abaixo do recorde histórico de 2017, com cerca de R$ 665 milhões

A Polícia Federal bloqueou mais de R$ 653,8 milhões em ações de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em 2019. De acordo com dados divulgados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, isso representa aumento de cerca de 44% com relação a 2018, e cerca de R$ 11,2 milhões abaixo do recorde histórico de 2017, com aproximadamente R$ 665 milhões.

Por meio de nota, a Polícia Federal afirma que este dinheiro “deixou de financiar ações criminosas em vários países”. “Os números confirmam o empenho da Instituição em promover a descapitalização financeira de organizações criminosas.”

O valor total retirado de circulação nos últimos cinco anos ultrapassa R$ 2 bilhões.

A PF afirma que trabalha na identificação do fluxo de capitais provenientes do tráfico de drogas e realiza o bloqueio de contas bancárias ligadas às organizações criminosas.

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“O crime não pode compensar”, escreveu Moro em seu Twitter. “Com a introdução na Lei 13.886 do confisco alargado (confisco amplo do patrimônio de profissionais do crime) os números vão crescer.”

A Lei 13.886, sancionada em 17 de outubro de 2019, estipula que o dinheiro apreendido do tráfico de drogas deverá ser destinado para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), a ser gerido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça.

Montantes, em reais, de sequestros de bens e valores solicitados pela PF, entre 2010 e 2019:

2010: R$ 18,9 milhões
2011: R$ 40,4 milhões
2012: R$ 38 milhões
2013: R$ 83,3 milhões
2014: R$ 323,2 milhões
2015: R$ 233,5 milhões
2016: R$ 250 milhões
2017: R$ 665 milhões
2018: R$ 451,5 milhões
2019: R$ 653,9 milhões

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Segurança

Polícia Penal do Espírito Santo lança novo portal na internet

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A Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) acaba de lançar novo site oficial, oferecendo uma plataforma atualizada e moderna para fornecer informações e serviços relacionados à atuação da instituição. O novo site da Polícia Penal foi desenvolvido com o objetivo de facilitar o acesso à informação por parte da população, fornecendo um canal direto de comunicação e esclarecimentos sobre as atividades da PPES.

Entre as principais funcionalidades do site, destacam-se: Informações institucionais sobre a Polícia Penal, como história, missão, valores e atribuições; Notícias e atualizações, mantendo os visitantes do site informados sobre a atuação da instituição e eventos relevantes.

Outro recurso é o atendimento do “Fale Conosco”, um canal para a população interagir com a instituição e tirar dúvidas a respeito das atividades de polícia penal, bem como outras informações que serão respondidas por e-mail.

Além dessas funcionalidades, o site também tem um design intuitivo e responsivo, adaptado para diferentes dispositivos, garantindo uma experiência de navegação agradável para os usuários.

Para o diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, o novo site da Polícia Penal busca fortalecer a transparência das ações da instituição e melhorar a comunicação com a sociedade. “Por meio dessa plataforma, a instituição se aproxima do público e facilita o acesso a informações e serviços relacionados a nossa atuação, contribuindo para uma maior segurança e confiabilidade do sistema prisional”, explicou.

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O novo portal da PPES foi desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da Informação (GTI), da Secretaria da Justiça (Sejus), Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) e Assessoria de Comunicação da Polícia Penal, em parceria com o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodest). 

Confira o novo site ao acessar em: www.pp.es.gov.br

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Segurança

Donos de ferros-velhos presos no ES encomendavam peças de carros roubados

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Segundo investigação da polícia, os estabelecimentos funcionavam na legalidade, mas comercializavam peças ilegais junto às lícitas

Quatro donos de ferros-velhos nos municípios de Vila Velha e Cariacica foram presos do dia 10 de abril até esta terça-feira (16), em uma operação da Polícia Civil contra a receptação de peças de veículos roubadas e furtadas no Espírito Santo. 

A operação, batizada de “Sarcina”, teve início em meados de março de 2023 e foi concluída nesta terça-feira. Ao todo, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos investigados. 

De acordo com a investigação, os estabelecimentos tinham registro de autorização de funcionamento, ou seja, funcionavam na legalidade, mas comercializavam peças ilegais junto às lícitas. 

O esquema funcionava da seguinte forma: carros roubados ou furtados eram cortados e as peças destes veículos encomendadas pelos donos dos ferros-velhos, que as comercializavam como se fossem legais. 

Dentre as peças apreendidas, foram encontrados diversos airbags, cuja revenda é proibida. Uma vez retirado de um carro, o equipamento deve ser reenviado ao fabricante, que analisará se o produto pode ou não ser reutilizado. 

“Eles fazem um pacote destes veículos que são cortados e posteriormente colocam para circular no mercado aqui no Espírito Santo. Normalmente agimos coibindo ferros-velhos clandestinos, mas com a Operação Sarcina, deflagrada em 2023, atuamos contra ferros-velhos que tinham registro de funcionamento contra furto e roubo”, informou o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes.

O esquema funcionava da seguinte forma: carros roubados ou furtados eram cortados e as peças destes veículos encomendadas pelos donos dos ferros-velhos, que as comercializavam como se fossem legais. 

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Dentre as peças apreendidas, foram encontrados diversos airbags, cuja revenda é proibida. Uma vez retirado de um carro, o equipamento deve ser reenviado ao fabricante, que analisará se o produto pode ou não ser reutilizado. 

“Eles fazem um pacote destes veículos que são cortados e posteriormente colocam para circular no mercado aqui no Espírito Santo. Normalmente agimos coibindo ferros-velhos clandestinos, mas com a Operação Sarcina, deflagrada em 2023, atuamos contra ferros-velhos que tinham registro de funcionamento contra furto e roubo”, informou o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes.

Confira fotos da operação:

Os quatro suspeitos foram presos durante uma ação controlada da Polícia Civil. Este tipo de operação é realizada quando o delegado pede autorização a um juiz para realizar a prisão em flagrante quando for o momento mais adequado. 

Três das prisões foram realizadas no dia 10, quando os carros ainda eram cortados para as peças serem retiradas. Nesta terça-feira, uma quarta prisão foi realizada, sob a mesma dinâmica. 

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Com isso, as prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas pelo Ministério Público. 

Em um dos locais também foi encontrado um dispositivo conhecido como “jammer”. Ele é utilizado para bloquear sinais de GPS ou de aparelhos telefônicos, para que os veículos roubados não sejam localizados. 

“Vamos pedir ao poder público para que os estabelecimentos tenham s registros de autorização para funcionamento cassados. Os acusados vão responder por receptação de produto roubado”, informou Ximenes.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darcy Arruda, o Espírito Santo tem conseguido coibir crimes de receptação, algo que vai na contramão do resto do Brasil. 

“O Estado Espírito Santo, no ano passado, ele reduziu 14% o índice de furto e roubo de veículos. ao passo que o Brasil aumentou 20%. Então nós estamos aqui na contrabão da história. Nós estamos reduzindo o número de furtos e roubos de veículos ao passo que o Brasil vem aumentando cada dia mais”, disse. 

Os ferros-velhos onde as peças foram encontradas foram interditados após a operação. As investigações seguem com o intuito de identificar e prender os responsáveis por cometer os roubos e furtos.

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