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Medicina e Saúde

10 alimentos ricos em vitamina K para melhorar a saúde do fígado

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O fígado é o maior órgão interno do corpo humano. Localizado no lado direito do abdômen, logo abaixo do diafragma, ele desempenha um papel crucial em várias funções vitais. De acordo com a hepatologista Dra. Carla Matos, entre as funções do fígado estão produção de proteínas e vitaminas, a transformação de nutrientes e substâncias tóxicas, o armazenamento e a liberação do glicogênio (reserva de energia para células) e a produção da bile (uma secreção que será utilizada na digestão da gordura).

Cuidado com a alimentação

Para garantir que o fígado funcione adequadamente e para evitar o desenvolvimento de doenças que possam prejudicá-lo, é fundamental cuidar da alimentação.  

“Hoje em dia, é muito comum as pessoas não praticarem hábitos saudáveis de vida, o que pode prejudicar o funcionamento do fígado, abrindo espaço para doenças hepáticas. Dentre esses hábitos, o mais comum é a má alimentação, principal fator de destruição das células hepáticas”, explica o nutrólogo Sandro Ferraz.

Alimentos que favorecem o fígado

O fígado é o principal órgão responsável pela produção dos fatores de coagulação sanguínea e, para isso ocorrer corretamente, é necessário haver uma quantidade adequada de vitamina K no organismo. Esse tipo de vitamina é encontrado em alimentos como vegetais de folhas verdes, óleos vegetais, carnes e laticínios.

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A seguir, confira alguns alimentos ricos em vitamina K para inserir na rotina!

1. Espinafre

O espinafre é uma excelente fonte de vitamina K e contém antioxidantes que podem ajudar a proteger o fígado contra danos oxidativos. Além disso, conforme explica a nutricionista Helouse Odebrecht, os alimentos verde-escuros evitam a fadiga, a anemia e previnem a hipertensão por serem a melhor fonte de magnésio, mineral importante na vascularização.

2. Couve

Rica em vitamina K e outros nutrientes, a couve também possui propriedades anti-inflamatórias benéficas para o fígado. Além disso, ela auxilia na desintoxicação do organismo, fortalece o sistema imunológico e contribui para a saúde óssea.

3. Brócolis

O brócolis também é uma fonte de sulforafano, um composto que ajuda o fígado a desintoxicar e reduzir a inflamação. Ademais, por fazer parte dos vegetais com cor verde, ele previne o aumento de colesterol ruim e reduz a absorção de glicose no sangue.

Repolho inteiro e repolho cortado em cima de tábua

4. Repolho

Semelhante à couve, o repolho é rico em antioxidantes que auxiliam na saúde hepática e ajudam na redução do colesterol LDL (colesterol ruim), promovendo assim a saúde cardiovascular.

5. Alface-romana

Além de ser uma boa fonte de vitamina K, a alface-romana possui propriedades desintoxicantes que beneficiam o fígado. Por ser composta principalmente de água, é uma ótima opção para ajudar na hidratação do corpo, especialmente em dias quentes.

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6. Rúcula

Essa é outra verdura rica em vitamina K e compostos antioxidantes que apoiam a função hepática. Além disso, contribui para a saúde dos ossos e ajuda a fortalecer o sistema imunológico

7. Acelga

Fonte de vitamina K e magnésio, a acelga pode auxiliar na redução do estresse oxidativo no fígado. Além disso, o potássio encontrado na acelga pode ajudar a regular a pressão arterial, reduzindo o risco de hipertensão e problemas cardiovasculares.

8. Aspargos

Os aspargos também têm propriedades diuréticas que podem ajudar na eliminação de toxinas pelo fígado. Além disso, possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar a proteger o coração, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

9. Kiwi

Uma excelente fonte de vitamina C, o kiwi também possui antioxidantes que ajudam a proteger o fígado. Além disso, ele também é rico em fibras, o que ajuda na digestão e na saúde intestinal.

10. Mirtilos

Embora menos conhecidos por sua vitamina K, os mirtilos são ricos em antioxidantes que beneficiam a saúde hepática e têm efeitos benéficos para o coração, ajudando a reduzir o colesterol LDL (colesterol ruim).

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Medicina e Saúde

Dengue no ES: número de casos é 10 vezes maior que em 2022

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Entre janeiro e a última semana de novembro de 2023, o Estado registrou 185.174 casos da doença. No mesmo período do ano passado, foram 17.922

Os números da dengue no Espírito Santo em 2023 chamam a atenção, principalmente quando comparados ao mesmo período do ano passado. Segundo o último Boletim Epidemiológico divulgado no dia 30 de novembro pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Espírito Santo registrou 185.174 notificações de casos. 

A incidência é de 4.556,7 casos por 100 mil habitantes entre a semana epidemiológica (SE) 01 (de 1 a 7 de janeiro deste ano) e a semana epidemiológica (SE) 47 (de 19 a 25 de novembro).

Já em 2022, entre a SE 01 (de 2 a 8 de janeiro) e a SE 47 (de 20 a 26 de novembro) a incidência foi de 440,99 casos por 100 mil habitantes.

Mortes pela doença também saltaram esse ano: 93 até o dia 30 de novembro. Em 2022, até o dia 26 de novembro, foram 5 óbitos.

Nova vacina contra a dengue

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, (Anvisa) aprovou em março o registro de uma nova vacina para a prevenção da dengue. Chamada Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda, o imunizante apresentou eficácia de 80% em ensaios clínicos. A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença.

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O Ministério da Saúde estuda incorporar nova vacina da dengue ao SUS. Na rede particular, o preço médio gira em torno de R$ 450.

Atenção aos mínimos sinais e sintomas da dengue

Diante de qualquer suspeita de dengue e dos sintomas da doença, é fundamental buscar o serviço de saúde mais próximo, além de começar a se hidratar quanto antes. Fique atento:

– Febre;

– Dor no corpo;

– Dor nas articulações;

– Dor muscular;

– Dor ao redor dos olhos e de cabeça;

– Dores abdominais;

– Náusea;

– Vômitos.

Faça uma vistoria em casa uma vez por semana

O Aedes aegypti tem um ciclo de reprodução muito rápido, apenas sete dias, entre ovo e mosquito adulto. Por esse motivo, é fundamental que as pessoas chequem uma vez por semana possíveis focos dentro das residências.

CUIDADOS IMPORTANTES

1. Limpe o quintal, e jogue fora o que não é utilizado;

2. Retire a água dos pratos de plantas;

3. Coloque garrafas vazias de cabeça para baixo;

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4. Mantenha tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água fechados;

5. Quintais devem estar sempre bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

6. Escove bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantenha-os sempre limpos.

 

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Anvisa decide abrir uma consulta pública sobre cigarros eletrônicos

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Norma vigente (RDC 46), de agosto de 2009, proíbe fabricação, comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, de forma unânime, em reunião virtual de mais de 7 horas desta sexta, 1º, abrir uma consulta pública para rediscutir a regulamentação dos cigarros eletrônicos no País. 

A norma vigente (RDC 46), de agosto de 2009, proíbe fabricação, comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).

Na consulta pública, que ficará aberta por 60 dias, a sociedade poderá fazer sugestões e contribuições por meio de um formulário eletrônico no site da Anvisa, no qual serão coletadas opiniões de cidadãos, sociedades médicas e científicas, empresas e qualquer outro interessado. 

Ao fim do processo, as contribuições serão consideradas na discussão sobre uma eventual nova regulamentação para os cigarros eletrônicos. Uma outra reunião da diretoria será agendada após o processo, no próximo ano.

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A abertura da consulta pública e a discussão de uma eventual nova regulamentação dos cigarros eletrônicos não significam, no entanto, que o vape obrigatoriamente passará a ser permitido no Brasil. 

“O período de consulta pública é um período que, em absoluto, amarra a agência àquilo que foi mostrado e demonstrado na reunião de hoje”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, referindo-se a posicionamentos expostos durante a reunião por diferentes partes.

DIÁLOGO

Antes do voto dos cinco diretores, foram reproduzidos ao público que assistia à reunião mais de 60 vídeos com diferentes posicionamentos sobre o produto. Falaram ex-fumantes, pesquisadores nacionais e internacionais, médicos, líderes de organizações sanitárias, como a Organização Pan-Americana da Saúde, ONGs que atuam no campo da saúde pública e associados da indústria tabagista.

Parte dos participantes defendia a regulamentação, alegando que a substituição do cigarro comum pelo cigarro eletrônico pode ser benéfica aos tabagistas e que outros países já regulamentaram os DEFs, o que ajudaria também a diminuir o contrabando. 

Do outro lado, médicos renomados como Drauzio Varella, Jaqueline Scholz (coordenadora do Comitê de Controle do Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia) e Roberto de Almeida Gil (diretor-geral do Inca) se posicionaram contra a mudança da regulamentação atual, que proíbe o uso, alegando que o produto pode causar dependência em crianças e adolescentes não fumantes e que seus danos ainda não são totalmente conhecidos pela ciência.

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“As companhias tabaqueiras querem continuar fazendo o que sempre fizeram: viciar nossas crianças e nossos adolescentes na dependência mais feroz que existe. É mais fácil largar o crack do que largar o cigarro. E por isso querem que a Anvisa aprove o uso: para ampliar o mercado, e isso que não podemos permitir”, afirmou o médico Drauzio Varella.

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