conecte-se conosco


Medicina e Saúde

12 vitaminas importantes para aumentar a imunidade

Publicado

Farmacêutica explica como alguns nutrientes são fundamentais para o funcionamento adequado do organismo

Segundo a pesquisa de mercado Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), os suplementos alimentares estão presentes em 59% dos lares brasileiros. O estudo aponta para um crescimento no consumo consciente, visto que os cuidados com a alimentação correspondem à preocupação de 72% dos entrevistados. 

Outro estudo recente, publicado pela Future Market Insights (FMI), aponta que o mercado global de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhões) em 2025. Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora técnica da Formularium, o mercado vem crescendo não só pela maior preocupação com a saúde, mas também pela dificuldade de manter a ingestão adequada de alimentos em meio a correria do cotidiano.

“Já havíamos notado um crescimento na busca de maior qualidade de vida. Com a pandemia, essa preocupação foi intensificada, principalmente em relação ao desenvolvimento do sistema de defesa natural do organismo”, afirma Paula, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais).

Fortalecendo o sistema imunológico 

Conforme a farmacêutica, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas. 

Com isso surge a importância de adotar hábitos saudáveis, incluindo o consumo de vitaminas e ativos que sejam específicos para o bom funcionamento do sistema imunológico, seja por meio da alimentação ou por meio de suplementos recomendados por um médico, conforme a necessidade do paciente.

A seguir, confira algumas vitaminas importantes para ajudar a fortalecer o sistema imunológico:

1. Zinco

A deficiência do zinco no organismo é um convite para infecções virais, já que ele atua diretamente na manutenção do sistema imunológico, desde a barreira da pele até na síntese das hemoglobinas. É também um aliado da cicatrização de feridas. Ele é encontrado em alimentos como ostras, camarão, carnes, cereais, grãos, castanhas, frutas secas, legumes, hortaliças e tubérculos.

Leia mais:  Pacientes testam positivo para HIV após transplantes de órgãos no RJ

2. Selênio

Por ser um importante antioxidante, protege o corpo contra o estresse oxidativo. Dentre suas funções, faz o controle dos radicais livres, atuando na resposta do sistema imunológico a infecções. Castanha-do-pará, nozes, cogumelos e abacate são alimentos ricos em selênio.

“Lembrando que o consumo em excesso do selênio pode ser tóxico ao organismo, sendo indicado somente cerca de 50 microgramas ou uma a duas castanhas-do-pará ao dia”, alerta Paula Abdo.

3. Vitamina A

Dentre suas propriedades, a vitamina A é anti-inflamatória e possui a função de modular a imunidade. É essencial para a manutenção de estruturas externas, como pele e mucosas. Pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal (carotenoides) como espinafre, abóbora, batata-doce e cenoura, e em alimentos de origem animal (retinoides) como fígado bovino e ovos.

4. Vitamina B6

Também conhecida como piridoxina, a vitamina é necessária para a manutenção das células no sangue, sendo que sua deficiência pode ocasionar doenças cardiovasculares. As principais fontes alimentares são: frango, peixes, nozes, grão-de-bico, milho-verde, banana, batata, abacate, atum, salmão e semente de girassol.

5. Vitamina B12

Assim como a vitamina B6, a B12 também é fundamental para a formação de células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento do sistema nervoso e na síntese do DNA. Ela é encontrada em alimentos como frutos-do-mar, fígado bovino e sardinha.

6. Ômega 3

Trata-se de um ácido graxo responsável por combater a baixa imunidade e estimular o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, além de proteger a saúde cardiovascular. Também potencializa a atividade das células brancas do sangue, impedindo que bactérias patógenas causem doenças e infecções.

O ômega 3 está presente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta e cavala. “Neste caso, o consumo diário recomendado é de cerca de 1,8 gramas, ou seja, 300 gramas de peixe por semana”, diz Paula Molari Abdo.

7. Vitamina C

Pela sua função antioxidante, a vitamina C protege o organismo dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Além disso, possui papel preventivo contra doenças que afetam o sistema respiratório. Os alimentos ricos em vitamina C são frutas como abacaxi, laranja, acerola, goiaba, limão, tangerina, morango, caju e kiwi, e legumes e verduras, como pimentão, rúcula, alho, cebola, tomate, agrião e alface.

Tomar sol é importante para a produção de vitamina DImagem: Ground Picture | Shutterstock

8. Vitamina D

Muito além da saúde óssea, essa vitamina é essencial para diminuir o risco de doenças que afetam o trato respiratório e infecções que atingem o sistema imune. Pode ser obtida por meio da exposição solar e em alimentos como atum, salmão e ovos.

Leia mais:  Você sabia que chorar faz bem e é necessário para a saúde mental?

9. Vitamina E

Assim como a vitamina A, ela modula as funções do sistema imune, atuando no combate a doenças infecciosas. Além disso, a vitamina E possui um antioxidante (α-tocoferol) que retarda o envelhecimento das células, auxilia na cicatrização dos tecidos do corpo e previne doenças do sistema nervoso, como Parkinson e Alzheimer. Ela pode ser obtida em óleos vegetais (soja, amendoim, palma, milho, girassol e oliva), nozes, amêndoas, sementes de girassol, kiwi, abacate, espinafre, grãos integrais, peixes e leite de cabra. 

10. Cobre

Esse mineral ajuda na produção de glóbulos brancos e vermelhos para a defesa do organismo, além de propiciar o transporte de ferro no sangue e oferecer uma defesa natural contra os radicais livres. Exemplos de alimentos ricos em zinco: frutos-do-mar, sementes e nozes.

11. Folato

Atuando em conjunto com a vitamina B12, o folato também auxilia na formação de glóbulos vermelhos, sendo fundamental para a atividade das células do sistema nervoso. Pode ser encontrado em feijões, lentilha, aspargos e morangos.

12. Ferro

Esse mineral é fundamental no transporte de oxigênio pela hemoglobina no sangue, no metabolismo energético das células e no desenvolvimento dos organismos de defesa imunológica. Neste caso, a boa aliada é a vitamina C, que ativa a absorção do ferro, aumentando a prevenção do envelhecimento precoce das células e a propensão de doenças oftalmológicas. 

O ferro está presente em vários alimentos como carnes vermelhas, gema de ovo, ostra, tofu, cereais, vegetais verde-escuros, como alface, espinafre e brócolis, frutas secas, oleaginosas como castanhas e nozes e grãos como ervilha, feijão e o milho.

Paula Molari Abdo ressalta a importância de buscar acompanhamento médico ou de nutricionista para ajudar a descobrir deficiências nutricionais e para recomendar os suplementos indicados conforme a necessidade do seu corpo.

publicidade

Medicina e Saúde

Pacientes cegos após mutirão de catarata; equipe trocou produto

Publicado

Nesta terça-feira (11), o Grupo Santa Casa de Franca (SP) apontou erro no caso dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, incluindo perda da visão, após serem submetidos a cirurgias de catarata em um mutirão em Taquaritinga (SP). Segundo uma investigação da Santa Casa, as pessoas operadas foram vítimas de uso inadequado de produtos durante os procedimentos realizados no dia 21 de outubro de 2024.

O Grupo Santa Casa de Franca administra o ambulatório médico de Taquaritinga. A apuração concluiu que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, a equipe médica utilizou uma substância que serve para assepsia superficial de pele e mãos.

– Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos – disse o Grupo Santa Casa de Franca (SP).

Leia mais:  Dormir com meias ajuda a relaxar e é aconselhável por especialistas

A conclusão surgiu após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes apresentaram complicações. O Grupo Santa Casa já havia confirmado um erro, mas não tinha divulgado detalhes. Todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde. Após as constatações, todos os profissionais envolvidos foram afastados. As informações são do G1 e da Folha de S.Paulo.

Continue lendo

Medicina e Saúde

Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp que afetaram cantora Lexa

Publicado

Cantora anunciou nas redes sociais a morte da filha recém-nascida, Sofia, que morreu três dias após o parto. Entenda complicações que provocaram o parto prematuro

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem da Agência Brasil conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria.

A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

Leia mais:  Dormir com meias ajuda a relaxar e é aconselhável por especialistas

A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes.

A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas.

Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas e fatores de risco

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco:

  • Primeira gestação da mulher
  • Gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos
  • Pressão alta crônica
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Pessoas da família com essas doenças
  • Gestação de gêmeos.

Prevenção e redução de riscos

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como:

  • Dor de cabeça forte que não passa com remédios
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso em uma semana
  • Dificuldade para respirar
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação
  • Perda ou alterações da visão
  • Dor no abdômen do lado direito.
Leia mais:  Pacientes testam positivo para HIV após transplantes de órgãos no RJ

Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana