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Política Nacional

35% creem que urnas foram fraudadas em eleições de 2022, diz pesquisa

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Auditoria diz que Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue as “melhores práticas internacionais”, com probabilidade de fraude próxima de 0%

Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo, 12, mostra que, apesar de ausência de provas, mais de um terço da população com 16 anos ou mais acredita que as urnas eletrônicas foram fraudadas na última eleição presidencial. 

O pensamento é de favorecimento à Lula(PT), que venceu Jair Bolsonaro (PL) e assumiu a Presidência da República pela terceira vez, após ocupar o cargo entre 2003 e 2010.

O levantamento revela que 56% dos entrevistados não acreditam que tenha havido fraude nas urnas em 2022 para favorecer Lula, enquanto 35% creem que a eleição foi manipulada em favor do petista. 8% preferiram não se posicionar sobre o assunto.

Foram entrevistados 2.045 brasileiros, com 16 anos ou mais, em 120 cidades entre os dias 2 e 6 de maio.

A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Desconfiança maior entre os que possuem ensino médio completo ou incompleto

A pesquisa também mostra que o nível de desconfiança em relação às urnas é mais elevado entre os que possuem ensino médio completo ou incompleto. Dentre esse grupo, 39% acreditam na ocorrência de fraude, enquanto 53% não compartilham dessa crença.

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Em contrapartida, entre aqueles com ensino superior incompleto ou completo, 34% reconhecem a possibilidade de fraude, enquanto 59% discordam disso.

Religião

Entre os católicos entrevistados, 30% concordam que houve fraude nas urnas para beneficiar Lula, enquanto 62% discordam.

Já entre evangélicos, 46% concordam e 45% discordam, o que configura empate dentro da margem de erro.

Diferentes instituições já comprovaram que não houve fraude

Embora uma parte da população acredite que as urnas tenham sido fraudadas em 2022, diferentes instituições já comprovaram o contrário.

Em dezembro passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu sua auditoria das últimas eleições, reafirmando a segurança do sistema eleitoral e confirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue as “melhores práticas internacionais”, com uma probabilidade de fraude próxima de 0%.

Antes disso, em novembro de 2022, as Forças Armadas apresentam relatório de fiscalização do processo de votação que não apontou qualquer fraude eleitoral e ainda reconheceu os resultados divulgados pelo TSE.

A desconfiança com as urnas eletrônicas pode ser explicado, em partes, por uma série de ataques que o sistema eleitoral sofreu durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

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Investigações da Polícia Federal (PF) apontam para a existência de uma organização criminosa que atuava na “produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de ‘estudos’ quanto à falta de lisura das eleições presidenciais de 2022”.

Segundo a PF, a finalidade do grupo seria de estimular os bolsonaristas a manterem-se em frente aos quartéis e “criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado”.

O ataque às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, é apontado pela polícia como consequência da atuação dessa organização criminosa.

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Política Nacional

PP aprova formação de federação com União Brasil

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Presidente do Partido Progressistas, Ciro Nogueira confirmou negociações para possível aliança com objetivo de aumentar número de parlamentares na Câmara e garantir maior financiamento para eleições de 2026 

Na última terça-feira (18), lideranças do Partido Progressistas (PP) aprovaram a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. O principal objetivo dessa aliança é aumentar a presença na Câmara dos Deputados e garantir um financiamento mais robusto para as eleições de 2026. Atualmente, o Partido Liberal (PL) detém a maior bancada com 90 parlamentares. Com a união, o PP e o União Brasil somariam 109 parlamentares, tornando-se a maior bancada da Câmara. Além disso, a aliança possibilitaria o acesso a quase 1 bilhão de reais em financiamento para campanhas, o maior valor registrado no Tribunal Superior Eleitoral.

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Política Nacional

Copom eleva Selic para 14,25% ao ano, maior patamar desde a crise do governo Dilma

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Banco Central justificou o aumento de um ponto pelo cenário de inflação persistente; comunicado divulgado após a reunião indicou que a taxa básica de juros pode voltar a subir

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (19), aumentar a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano. A decisão, tomada por unanimidade, mantém a estratégia da instituição para conter a inflação. Com esse aumento, a Selic atinge o maior nível desde outubro de 2016, quando a economia brasileira enfrentava os reflexos da crise do governo Dilma Rousseff (PT) e o impeachment da ex-presidente. Esta é a quinta alta consecutiva da taxa e a terceira elevação seguida de um ponto percentual.

O Banco Central justificou o aumento da Selic pelo cenário de inflação persistente, a alta dos gastos públicos e o crescimento econômico desordenado. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 3,4%, enquanto o mercado de trabalho segue aquecido. Além disso, a instituição citou a incerteza no ambiente internacional, especialmente diante da guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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O comunicado divulgado após a reunião do Copom indicou que novas elevações podem ocorrer. “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário, o comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, afirmou o BC.

A decisão já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. O último Boletim Focus mostrou que as expectativas de inflação para 2026 pioraram, com projeção de IPCA em 4,48%, próximo ao teto da meta. Com a Selic em alta, o crédito bancário tende a ficar mais caro, afetando o consumo e os investimentos. Ao mesmo tempo, os juros elevados podem atrair capital estrangeiro para o país, fortalecendo o real diante do dólar.

Essa foi a segunda reunião do Copom sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, sete dos nove integrantes do comitê foram nomeados pelo governo Lula, tornando-os maioria na definição da política monetária. A próxima reunião está marcada para os dias 6 e 7 de maio, quando o Banco Central avaliará a necessidade de novos ajustes na taxa de juros, conforme a evolução dos indicadores econômicos e das expectativas de inflação.

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