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Medicina e Saúde

6 benefícios nutricionais das passas

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Polêmicas a parte, que tal dar um chance para a uva passa? Motivo de discórdia nas festa de fim de ano, nutricionista destaca os benefícios para a saúde e dá dicas de consumo

Todos os anos, e nessa mesma época, elas tornam-se alvo de polêmica. Amadas por alguns e rechaçadas por outros, as passas, ou uvas passas, independentemente de gostos e opiniões, são excelentes para a saúde

Segundo profissionais da área de nutrição, entre os vários benefícios, contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico, eliminam radicais livres e também ajudam a prevenir a prisão de ventre. Pois bem. Dito isso – e polêmicas a parte – assim como a versão da uva in natura, as passas são ricas em fibras solúveis (que ajudam, inclusive, na sensação de saciedade e controle do colesterol). 

COMO A UVA PASSA É FEITA?

Antes de avançarmos sobre os benefícios para a saúde e o bom funcionamento do organismo, é preciso saber como é feita a uva passa. Produzida a partir da uva fresca, as passas nada mais são do que a fruta desidratada. Secagem ao sol, em estufas e até mesmo secadores mecânicos.

Direto ao que interessa: o que a passa tem de bom?

Júlia Rocha é nutricionista e conhece bem todo o enredo que envolve as passas. Porém, é enfática ao destacar tudo o que esse alimento tem de nutritivo.

“Por mais que seja um assunto polêmico entre as famílias, a galera que gosta de uva passas pode ter novos argumentos a seu favor depois de ler essa reportagem. Isso por que, a uva passa é rica em fibras solúveis e vitaminas importantes, além de possuir uma boa quantidade de ferro, potássio, cobre, vitaminas do complexo B, manganês e boro, um mineral que ajuda a manter a saúde dos ossos e das articulações, além de acelerar a cicatrização de feridas e melhorar o desempenho cognitivo”.

Outra dúvida que algumas pessoas costumam ter relacionada as passas é sobre a concentração de vitaminas e também se é mais calórica que a fruta natural. A nutricionista explica que não só as passas, mas todos os alimentos que passam por um processo de desidratação, ou seja, têm a água retirada, se tornam mais concentrados.

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“Mais densos tanto em nutrientes, como em açúcares e calorias. Por isso, deve ser consumida (passa) com moderação, especialmente se você tem diabetes ou está de olho na balança”, pontua.

Não tem escapatória. A uva passa é sim bastante calórica. Portanto, calma na hora de consumir, hein. Uma porção de apenas 100g tem 300 kcal. Então, atenção para quem possui diabetes: se consumida em excesso pode ser prejudicial, já que trata-se de um alimento muito rico em açúcar

Aliada contra disfunção erétil

Como se não bastassem todos os componentes nutricionais para o bom funcionamento do organismo como um todo e até prevenção de doenças, a passa  pode ser uma importante aliada para a disfunção erétil melhorando da libido.

“Isso por que as uvas passas contém um aminoácido denominado arginina, que aumenta a libido e induz a excitação. Por isso, são aliadas no tratamento de disfunção erétil”, comenta a especialista.

8 benefícios da uva passa; saiba como consumir

As melhores maneiras de consumir as passas? Ainda de acordo com Júlia, e antes de mais nada, é preciso moderação. O recomendado, de modo geral, é que a medida fique me torno de duas colheres de sopa e o mais importante: associadas a alimentos como:

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* Iogurtes;
Saladas;
* Cereais;
* Bolos;
* Arroz; 
* Farofa; 
* Caponata;
* Salpicão.

A nutricionista listou ainda seis importantes benefícios das passas para quem sabe, talvez, você resolva dar uma última chance para o polêmico alimento. Veja:

 1) Por ser rico em fibra é um aliado ao intestino

 2) Ajuda prevenir anemia por ser fonte de ferro

 3) Auxilia na saúde óssea por ser rica em calcio

 4) Rica em antioxidantes que ajudam a combater radicais livres

 5) Ajuda a proteger nosso sistema nervoso

 6) Ajuda eliminar toxinas do nosso corpo

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Medicina e Saúde

Danos provocados por bebidas como refrigerantes, energéticos e sucos calóricos é devastador, dizem cientistas

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Bebidas açucaradas como refrigerantes e energéticos são projetadas para serem hiperpalatáveis, carregadas com quantidades extravagantes de açúcar para estimular os centros de prazer no cérebro.

Esse prazer inicial esconde um perigo oculto, no entanto. Bebidas açucaradas geralmente oferecem pouco valor nutricional e podem aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

De acordo com um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos EUA, cerca de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 que se desenvolvem em todo o mundo a cada ano se devem em grande parte às bebidas açucaradas. As informações são do Science Alert.

E, embora o consumo geral de bebidas açucaradas tenha diminuído recentemente em algumas nações desenvolvidas, refrigerantes e seus semelhantes continuam sendo uma ameaça significativa à saúde pública em grande parte do mundo, especialmente em países em desenvolvimento.

O problema é especialmente grave em alguns países. O estudo vincula quase um terço de todos os novos casos de diabetes no México e quase metade de todos os novos casos de diabetes na Colômbia a bebidas açucaradas, por exemplo.

Na África do Sul, cerca de 28% dos novos casos de diabetes e 15% dos novos casos de doenças cardíacas podem ser atribuídos a bebidas açucaradas, relatam os pesquisadores.

Os autores definem bebidas açucaradas (SSBs) como qualquer bebida com açúcares adicionados e pelo menos 50 calorias por porção de 226 gramas. Isso inclui refrigerantes comerciais ou caseiros, bebidas energéticas, sucos de frutas e águas frutadas, entre outras.

Esta definição exclui bebidas como leite adoçado, sucos com 100% de frutas e vegetais e bebidas adoçadas artificialmente sem calorias, observam os pesquisadores, embora muitas delas ainda possam representar riscos à saúde se consumidas em excesso.

Globalmente, o estudo estabeleceu as SSBs como um fator contribuinte em 1,2 milhão de novos casos de doenças cardíacas a cada ano, bem como 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2. O estudo também sugere que SSBs causam cerca de 80.000 mortes por diabetes tipo 2 e 258.000 mortes por doenças cardiovasculares a cada ano.

Esse é um número devastador, mas destacar o papel das bebidas açucaradas como essa pode ajudar a mudar essa história, diz a cientista nutricional Laura Lara-Castor, ex-aluna de doutorado na Tufts e agora na Universidade de Washington.

“Precisamos de intervenções urgentes e baseadas em evidências para reduzir o consumo de bebidas açucaradas globalmente, antes que ainda mais vidas sejam encurtadas por seus efeitos no diabetes e nas doenças cardíacas”, diz Lara-Castor.

A conscientização pública sobre esses riscos pode estar crescendo, mas não de forma rápida e universal o suficiente, dizem os pesquisadores. “Muito mais precisa ser feito, especialmente em países da América Latina e da África, onde o consumo é alto e as consequências para a saúde são graves”, diz Mozaffarian.

O estudo foi publicado na Nature Medicine.

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Surto do vírus marburg na Tanzânia causa oito mortes e preocupa OMS

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Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando um surto do vírus Marburg na Tanzânia, que já resultou em oito mortes e nove casos confirmados até o dia 11 de novembro. Este vírus, que pode apresentar uma taxa de letalidade de até 90%, é transmitido principalmente por morcegos e provoca febre hemorrágica em humanos.

O surto está concentrado na região de Kagera, uma área que serve como um importante ponto de trânsito, aumentando o risco de propagação para países vizinhos, como Ruanda e Uganda. Os sintomas da infecção incluem febre alta, dores de cabeça, diarreia e hemorragias, que podem se agravar rapidamente.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, com uma das taxas de letalidade mais altas já registradas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade do agente infeccioso pode chegar a 88% dos contaminados. Até o momento, não existem vacinas ou tratamentos antivirais disponíveis para combater o vírus Marburg, o que torna a situação ainda mais preocupante.

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A transmissão do vírus ocorre através do contato com fluidos corporais de indivíduos infectados, o que exige medidas rigorosas de controle e prevenção. O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na Alemanha e é classificado como uma zoonose, uma vez que sua origem está relacionada a animais.

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