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Política Nacional

Consórcio de Estados do Sul e Sudeste prepara texto substitutivo para PEC da Segurança Pública

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Governantes assinaram um termo de Cooperação Técnica do COSUD entre os Estados e Ministérios Públicos das regiões Sul e Sudeste para o combate ao crime organizado

Representantes dos setes estados do Sul e Sudeste se reuniram nesta sexta-feira (22), em Florianópolis, no segundo dia do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD), que debateu a questão da Segurança Pública. “O consórcio começa a apresentar resultado e sai de Santa Catarina mais fortalecido do que nunca. Porque passamos a ter CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) a ter força de lei, poder fazer contrato, poder fazer licitações, poder fazer contratações em parceria com todos os estados em todas as áreas. É uma relação muito respeitosa, criativa, que a gente tá fazendo para ser um bom exemplo para o Brasil”, disse o governador Jorginho Mello. O documento oficial será divulgado neste sábado (23).

Entre os pontos levantados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da segurança proposta pelo governo federal. “Foi apresentada a ideia de nós aguardarmos e estudarmos em grupos temáticos específicos formados por forças de segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Penal e as próprias SSPs para que nós possamos estudar como um todo essa Pec e apresentarmos um texto substitutivo a esse que foi encaminhado, porque entendemos que concentra o poder nas mãos da união e fere o facto federativo”, explicou o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff.

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Ainda na mesma temática foi assinado um Termo de Cooperação Técnica do COSUD entre os Estados e Ministérios Públicos das regiões Sul e Sudeste para o combate ao crime organizado e atuação conjunta em eventos climáticos extremos. Procuradores-Gerais de Justiça. “Nós só vamos poder combater com eficácia com eficiência, se nós nos unirmos. Nós já fizemos isso em cada estado, mas se nós assumirmos um compromisso público de trabalhar de forma mais unida, com mais planejamento, com todas as forças de segurança trabalhando em conjunto o resultado vai ser muito mais significativo. Então o nosso compromisso é a partir desse convênio resultar em ações concretas contra criminalidade organizada, porque afinal de contas o estado é muito mais organizado do que a criminalidade”, explicou o procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Fábio Trajano.

A partir de agora também cada estado ficará responsável por uma câmara temática: Santa Catarina com Meio Ambiente, Rio Grande do Sul com Governo, Paraná com Educação, Espirito Santo com Saúde, Minas Gerais com Desenvolvimento Econômico, Rio de Janeiro com Desenvolvimento Humano e São Paulo com Segurança. Durante o evento, o governador de Santa Catarina, Jorginho de Mellho, e do Paraná, Ratinho Jr, anunciaram que os Estados chegaram a um acordo sobre o uso de recurso dos royalties do petróleo em obras de infraestrutura.

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“Anunciamos em primeira mão esse entendimento entre Santa Catarina e o Paraná para as linhas de petróleo e royalties”, disse Jorginho. A decisão põe fim a uma disputa de 30 anos entre os Estados. Os recursos envolvidos no acordo vão ser utilizados em obras de infraestrutura que beneficiam tanto o Paraná, como Santa Catarina. “Existia uma discussão jurídica de muitas décadas e esse entendimento foi discutido na Justiça. Tinha um prazo, mas decidimos antecipar a proposta para que pudéssemos escolher investimentos e infraestrutura para anteder os dois Estados”, explicou jorginho, acrescentando que nós próximos dias vão anunciar uma grande obra.

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Política Nacional

Supremo questiona construção de muro na Cracolândia, em São Paulo

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Na quinta-feira ministro do Supremo deu 24 horas para explicação

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, deveria se manifestar ainda nesta sexta-feira (17), junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas alegou não ter sido notificado para se explicar, sobre os motivos que levaram a prefeitura a construir um muro na Cracolândia, confinando, no local, pessoas em situação de vulnerabilidade.

A intimação, dando prazo de 24 horas para a manifestação do prefeito, foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, na quinta-feira (16), em caráter de urgência.

Com cerca de 40 metros de extensão e gradis de metal, o muro foi construído entre maio e junho do ano passado na Rua General Couto Magalhães, localizada no bairro de Santa Ifigênia, em uma área triangular.

A determinação do STF tem como origem uma ação impetrada por parlamentares do PSOL, tendo por base diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua.

A prefeitura se manifestou publicamente por meio de nota, argumentando que o muro foi instalado em 2024, em área na qual já existiam tapumes de metal para fechamento de uma área pública. Segundo a prefeitura, a troca foi feita para “proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade, além de moradores e pedestres, e não para confinamento”.

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Cracolândia é a denominação dada a uma área ocupada por pessoas em situação de vulnerabilidade ou em situação de desproteção social.

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Política Nacional

Haddad sobe o tom após Zema dizer que governo faz MG pagar mais para manter ‘privilégios e mordomias’

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Ministro da Fazenda diz que dívida mineira subiu durante a gestão do Novo e que o Estado deu ‘calote’ em mais de R$ 30 bilhões devidos ao governo federal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), protagonizaram uma troca de críticas públicas nas redes sociais em torno da situação fiscal mineira e da sanção do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A lei, que refinancia dívidas estaduais com juros menores, foi sancionada com vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), gerando descontentamento entre governadores de oposição. Incomodado, Haddad afirmou que, entre 2018 e 2024, a dívida de Minas Gerais cresceu 55% sob a gestão de Zema. Ele atribuiu o aumento não apenas aos juros, mas também a calotes em pagamentos, que somam mais de R$ 30 bilhões à União, R$ 12 bilhões a instituições financeiras e valores adicionais a credores privados. “O Estado é um dos mais endividados do país, com um crescimento brutal da dívida”, declarou o ministro.

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Segundo Haddad, ao final de 2023, Minas mantinha R$ 5 bilhões em restos a pagar de exercícios anteriores e um saldo de caixa líquido negativo de mesmo valor. Ele criticou a gestão mineira por atrasos nos pagamentos, enfatizando que “calote não se confunde com ajuste fiscal”. “A dívida cresceu não só pelos juros, mas pelo calote nos pagamentos. No seu governo, o Estado deu calote em mais de R$ 30 bilhões devidos ao governo federal, em mais R$ 12 bilhões junto a instituições financeiras, fora os calotes em outros credores privados, fazendo o Estado um dos mais endividados do País e com brutal crescimento da dívida”, disse o ministro.

Zema havia afirmado que Minas Gerais tem mantido as contas equilibradas desde 2021, com déficit zero, e que o Estado já pagou mais de R$ 8 bilhões de dívida à União. O governador acusou o governo federal de querer “obrigar os mineiros a repassar R$ 5 bilhões a mais em 2025 e 2026” enquanto mantém “gastos supérfluos, privilégios e mordomias”. Ele também criticou os vetos ao Propag, que incluem medidas que, segundo ele, favoreciam os Estados. Em resposta, Haddad argumentou que o governador mineiro havia solicitado um acordo de renegociação menor do que o sancionado e apontou inconsistências nas críticas, mencionando que o político filiado ao Partido Novo sancionou um aumento de 298% no próprio salário.

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A lei sancionada por Lula visa auxiliar Estados endividados a refinanciar suas dívidas em condições mais favoráveis, mas os vetos de Lula excluíram dispositivos que transfeririam dívidas estaduais com bancos privados para a União. Haddad defendeu os vetos, classificando-os como necessários para a responsabilidade fiscal e afirmando que o Propag oferece aos estados uma oportunidade para alcançar um ajuste fiscal real.

O debate reflete tensões entre o governo federal e gestores estaduais, especialmente em um contexto de desafios econômicos e disputas políticas. Governadores de oposição, como Romeu Zema, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Eduardo Leite (do Rio Grande do Sul), têm criticado o governo Lula por questões relacionadas ao financiamento de Estados e pela condução de políticas fiscais.

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