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Medicina e Saúde

Calor extremo prejudica noites de sono durante o verão

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Está difícil dormir por causa do calor dos últimos dias? Os dias quentes de verão podem afetar o corpo humano de muitas formas, inclusive o sono.

Com as altas temperaturas, muitas pessoas podem enfrentar dificuldades para ter uma boa noite de sono, de acordo com especialistas.

Nos últimos dias, algumas cidades do Espírito Santo registraram sensação térmica acima dos 40ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A capital, Vitória, bateu o recorde de dia mais quente de 2025 na última segunda-feira (20), com 35,7ºC.

Na região Sul do Estado, os termômetros chegaram a atingir a marca dos 38ºC nesta quarta (22).

Aquecimento adiabático

As altas temperaturas dos últimos dias tem influência do fenômeno conhecido como aquecimento adiabático, que está afetando a região Sudeste.

A diminuição da nebulosidade e das chuvas e a ausência de ventos frios de origem polar também contribuem para o calor.

Segundo o Instituto Climatempo, o aquecimento adiabático é um processo natural associado com a presença de montanhas. Pode ocorrer em qualquer época do ano.

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O aumento de temperatura acontece quando a direção dos ventos força a descida do ar montanha abaixo.

Neste trajeto, o ar aquece mais ou menos 1°C a cada 100 metros. Ele também pode ocorrer antes da chegada de uma frente fria, por exemplo.

Calor excessivo afeta o corpo

O calor excessivo afeta o funcionamento geral do organismo e prejudica atividades como a respiração, o sono e até a imunidade.

A pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Jéssica Polese, alerta que esse período exige cuidados redobrados, principalmente para pessoas com problemas respiratórios.

O calor interfere diretamente na qualidade do ar que respiramos, aumentando a concentração de poluentes e partículas suspensas, especialmente em áreas urbanas. Isso pode agravar quadros de asma, bronquite crônica e alergias preexistentes, explica a especialista.

A desidratação causada pelo calor também compromete o organismo. Ela pode resultar em sintomas como tontura, fraqueza e dores de cabeça.

Noites de sono prejudicadas

O sono é um dos afetados pelas altas temporadas, como as registradas neste mês no Brasil.

O calor pode gerar um sono fragmentado, com insônia despertares frequentes, aponta Jéssica. “Com o calor, as pessoas suam mais, ficam desconfortáveis e, consequentemente, mais irritadas e cansadas durante o dia”, destaca a especialista.

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Atividades como idas à praia, piscina e exposição ao sol, típicas do verão, podem intensificar o cansaço, especialmente se a hidratação não for mantida.

“É fundamental beber água regularmente, pois a desidratação afeta não apenas a saúde geral, mas também a qualidade do sono”, afirma a médica.

Ventiladores e ar-condicionado devem ser limpos regularmente

O uso de ventiladores ou ar-condicionado pode melhorar a noite de sono, mas é essencial que esses aparelhos sejam limpos regularmente para evitar alergias e infecções respiratórias.

A luz natural é outro fator que impacta no ciclo do sono. Durante o verão, os dias são mais longos e o anoitecer tardio pode desregular o sono.

Ajustar o ambiente para torná-lo mais escuro e fresco pode ajudar no relaxamento. Isso é fundamental para que a temperatura corporal diminua progressivamente e favorece um sono de melhor qualidade.

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Medicina e Saúde

Anvisa obriga retenção de receita para venda de canetas como Ozempic

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes com diabetes tipo 2 e também são usados por quem deseja perder peso.

A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.

A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do “consumo irracional” dos emagrecedores.

Para serem aceitas nas drogarias, as receitas deverão ter validade de 90 dias e possuírem duas vias. Os estabelecimentos deverão registrar o receituário no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

Eventos adversos

decisão da Anvisa entrará em vigor 60 dias após a publicação da medida, que deve ocorrer nos próximos dias.

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De acordo com a agência, a restrição foi aprovada após a constatação de um número elevado de eventos adversos relacionados ao uso indiscriminado dos emagrecedores.

Os efeitos ocorrem principalmente em pessoas que decidiram usar as canetas apenas com finalidade estética, sem acompanhamento médico.

Uso indiscriminado

A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.

Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.

De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.

O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.

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Medicina e Saúde

Você acorda com dor de cabeça? O problema pode estar nos dentes

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Problemas como dicção com a língua entre os dentes, estalos na articulação da mandíbula, mastigar de um lado só, má posição da arcada desde criança, entre outros, são alguns dos exemplos de dificuldades que a população passa e não sabe, mas existe uma especialidade na odontologia que trata esses males que se chama ortopedia funcional dos maxilares. “Acordar com dor de cabeça, por exemplo, pode ser um indício de bruxismo, que é o ato de travar a boca durante o sono, prejudicando e forçando articulações involuntariamente. Muitos pacientes descobrem esse tipo de dificuldade anos depois porque seguem com o hábito sem consciência do mesmo e desconhecem tratamentos”, explica o cirurgião-dentista Dr. Mauro Macedo.

O mestre e especialista em ortopedia funcional dos maxilares, ortodontia e implantodontia afirma que a especialidade é uma forma diferenciada de tratar determinadas patologias da boca com ou sem necessidade do uso de aparelhos, que podem ser removíveis (soltos dentro da boca) ou fixos. “Criamos um protocolo específico de acordo com o quadro apresentado pelo paciente que normalmente exige o uso de equipamentos que agem nos dentes, nas bases ósseas maxilar e mandibular, nos tecidos moles (língua, lábio, bochecha e articulações), na correção ou melhora da respiração bucal, ronco, apneia obstrutiva do sono, bruxismo dentre outros”, detalha.

O que a maioria das pessoas não sabe é que a avaliação devida por um especialista na área, deve ser realizada ainda na dentição de leite, nos primeiros anos de vida, a partir dos 2 ou 3 anos de idade, para que a pessoa não sofra com tratamentos mais invasivos depois. “Hoje recebo em consultório pacientes, por exemplo, que desempenham uma mastigação ruim ou só de um lado — que nem se quer sabem identificar que mastigam desta maneira — e que podem, no futuro, ter alterações na estética dentaria do sorriso, assimetrias faciais e dores articulares”.

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O tratamento dentário se inicia dos 2 aos 3 anos

Dr. Mauro alerta que é erroneamente difundido pela sociedade que os problemas dentários de mau posicionamento (dentes tortos) devem ser avaliados e tratados a partir dos 6 anos de idade. “Esse tipo de informação equivocada leva aos pais de crianças já com problemas iniciais ou avançados de alterações ao desenvolvimento em seus filhos a ter complicações futuras como assimetrias faciais, deglutição e mastigação errada, problemas na articulação e ate mesmo distúrbios funcionais de alterações respiratórias”.

O especialista enfatiza que doença não tem idade cronológica para tratar (após 6 anos de idade), ou seja, o tratamento começa quando se inicia o problema. “A avaliação precoce e oportuna é fundamental para evitar futuros problemas ortodônticos que podem levar anos ao tratamento e até mesmo sequelas irreversíveis caso o problema esteja bem avançado”, ressalta.

Crianças com mordidas cruzadas uni ou bilaterais, mordidas abertas, crescimento excessivo da maxila (paciente dentuço), crescimento excessivo da mandíbula (paciente “queixudo”), respiração oral, estalidos na articulação mandibular, dentes tortos, falta de espaço para “nascer” dentes permanentes são alguns dos sintomas mais frequentes que traduzem uma imediata necessidade dos pais em conduzir a criança a uma avaliação por um profissional especialista.

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“É comum os pais confundirem, pela falta de conhecimento e orientação, de qual profissional buscar atendimento, e levarem seus menores a uma avaliação com a especialidade da ortodontia, que é uma outra especialidade da odontologia.” E complementa: “A ortopedia funcional dos maxilares também atua em pacientes com idades mais avançadas, como adultos, tratando alterações na fala, deglutição, ronco, apneia do sono, apertamento dental e, em alguns casos, de dores articulares. Buscar uma avaliação por um ortopedista funcional qualificado proporciona as crianças e adultos um desenvolvimento correto dos dentes, maxilares e tecidos moles, melhorando qualitativamente as funções desempenhadas por essas estruturas, desencadeando nesses pacientes uma melhora visível na qualidade de vida de um modo geral, inclusive no desempenho/qualidade de concentração escolar e na respiração — ato fundamental a ter uma vida mais saudável e melhor”.

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