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Medicina e Saúde

A cada 100 mil mulheres 15 podem ter câncer de colo de útero

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O mês de março é dedicado ao câncer de colo de útero. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres

O mês de março é dedicado ao câncer de colo de útero. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. 

Na análise regional, ainda segundo o INCA, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas Regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na Região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na Região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição.

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Já a cor lilás foi a escolhida para simbolizar a doença que, no Hospital Santa Rita (HSR), em Vitória, ocupa o terceiro lugar no ranking dos tumores mais tratados pelos profissionais de saúde da instituição.

Em entrevista ao Saúde em Fórum, o oncologista clínico do HSR, Lourenço Cezana, falou sobre o assunto.

Quantos casos foram registrados pelo Hospital Santa Rita?

Foram 351 casos registrados no ano de 2024.

Qual a faixa etária mais atingida?

 A faixa etária das pacientes diagnosticadas está entre 30 e 50 anos, atingindo, na maioria, mulheres pardas (69,15%) e brancas (20,57%), com nível médio de instrução (31,95%). 

Qual a importância da vacinação do HPV em crianças?

A vacinação vale não só para as meninas, mas também para os meninos, entre 9 e 14 anos, preferencialmente – como uma das formas mais eficazes de combate à doença. Se ampliarmos a cobertura vacinal, temos a chance de reduzir, num futuro, em até 90% a incidência da doença. 

E para as mulheres adultas?

Para as mulheres sexualmente ativas, a partir de 25 anos, indica-se o exame preventivo Papanicolau como medida para diagnosticar precocemente o câncer.

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Exames citopatológicos do colo do útero realizados no SUS

 O exame citopatológico é o método de rastreamento do câncer do colo do útero, indicado para a população alvo de 25 a 64 anos, uma vez a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais (INCA, 2016; INCA, 2021). Essas recomendações visam garantir o balanço favorável entre riscos e benefícios do rastreamento. No Brasil, no período de 2018 a 2022, observa-se uma queda na realização de exames no ano de 2020 em consequência da pandemia de Covid-19. 

Em 2021 há um aumento no número de exames em relação à 2020, mas ainda inferior aos patamares alcançados nos anos anteriores à pandemia. Em 2022, já se observa um crescente aumento no número de exames em todas as regiões do país. Nas regiões Norte e Nordeste os valores superam o quantitativo anterior à pandemia.

 

FONTE: Saúde em Fórum.

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Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

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Você se deita cedo, dorme as recomendadas oito horas, mas ainda assim acorda se sentindo como se tivesse corrido uma maratona durante a noite? Essa sensação de cansaço matinal, mesmo após uma noite aparentemente tranquila, pode ser mais comum do que se imagina e tem explicações científicas.

Dormindo a noite toda, mas acorda cansado? Saiba o que pode significar

Dormir por muitas horas não garante um descanso reparador. Distúrbios como a apneia do sono, caracterizada por interrupções momentâneas da respiração, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba, resultando em cansaço ao despertar.

Outros sinais de sono não restaurador incluem sudorese noturna e movimentos excessivos durante a noite.

Nosso corpo possui um “relógio biológico” que regula o ciclo sono-vigília. Alterações nesse ritmo, seja por dormir e acordar em horários irregulares ou por exposição à luz artificial à noite, podem causar a chamada cronorruptura, levando à sensação de cansaço mesmo após uma longa noite de sono.

O consumo de cafeína ou álcool antes de dormir pode interferir na qualidade do sono. Enquanto a cafeína é um estimulante que dificulta o adormecer, o álcool, apesar de inicialmente sedativo, pode causar despertares noturnos e reduzir a profundidade do sono.

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Condições como a hipersonia, caracterizada por sonolência excessiva durante o dia, podem ser causadas por distúrbios neurológicos, uso de certos medicamentos ou outras doenças. Além disso, transtornos do humor, como depressão e ansiedade, também podem afetar a qualidade do sono e levar ao cansaço matinal.

O que fazer?

  • Manter horários regulares para dormir e acordar.
  • Evitar cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono.
  • Criar um ambiente propício ao descanso: escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • Consultar um profissional de saúde para investigar possíveis distúrbios do sono ou condições médicas subjacentes.

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Medicina e Saúde

Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer

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Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

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Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

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