Joel Engel falou sobre a história de Isaque como um exemplo de fé em meio à crise
A verdadeira prosperidade não depende de esforços humanos ou da economia de um país — mas sim da benção de Deus. “Não fale em crise. Fale de Cristo”, destacou o pastor Joel Engel.
Na mensagem ministrada na terça-feira (4) ele falou sobre a história de Isaque como um exemplo de fé em meio à crise. Mesmo semeando em uma terra seca, Isaque colheu a cem por um porque o Senhor o abençoava. Seu crescimento foi tão notável que despertou a inveja dos filisteus, que passaram a obstruir os poços que seu pai, Abraão, havia cavado.
“Isaque possuía algumas características importantes herdadas de seu pai. Ele era um homem pacificador, que evitava conflitos desnecessários e demonstrava inteligência emocional”, observou Engel.
De acordo com o pastor, a história de Isaque mostra que Deus deseja levar seus filhos além do que seus pais chegaram, e para isso, é essencial desenvolver inteligência espiritual — ou seja, discernir a voz de Deus e obedecer, independentemente das circunstâncias.
“Isaque foi um filho bom, que trouxe alegria ao pai. Sua obediência era notável — ao ponto de se submeter quando Abraão, seguindo a ordem de Deus, preparou-se para sacrificá-lo (Gênesis 22)”, disse o pastor.
E perguntou: “Você quer colher em uma terra seca, assim como Isaque? Seja obediente, manso e submisso à vontade de Deus.”
Diante da fome, Isaque cogitou deixar Canaã e ir para o Egito, uma decisão que muitos também consideram diante das dificuldades: mudar de país, buscar soluções humanas, fugir da escassez. No entanto, Deus lhe disse: “Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser” (Gênesis 26:2).
Sendo assim, Engel trouxe um lembrete: “Uma situação de crise é o cenário perfeito para Deus operar grandes milagres.”
O segredo da bênção de Isaque
O pastor Joel Engel ressaltou que a colheita sobrenatural de Isaque não aconteceu porque ele estava em um ambiente favorável.
“A terra era a mesma dos filisteus. O clima era o mesmo. A semente era a mesma. A situação era a mesma. O que fez a diferença? O favor de Deus e a fé de Isaque.”
Esse princípio também foi ensinado por Jesus na Parábola do Semeador (Mateus 13:3-8,18-23). A semente é a mesma, mas a diferença está no solo do coração daquele que semeia.
“Se Deus está no seu coração, Ele também estará na sua semente”, explicou Engel.
A Bíblia afirma em Provérbios 10:22: “A bênção do Senhor enriquece, e com ela não traz desgosto.” Segundo Engel, isso significa que a prosperidade verdadeira não vem apenas do esforço humano, mas da mão de Deus que multiplica os resultados.
“Isaque não apenas colheu, mas colheu cem vezes mais. Esse número representa a multiplicação sobrenatural que só Deus pode dar”, disse ele.
“Fui duro, exigente, magoei e ofendi pessoas. Não apenas membros da igreja, mas também minha família”, declarou
O pastor Paulo Júnior, conhecido por sua postura firme no púlpito e por liderar a Igreja Aliança do Calvário, surpreendeu o meio evangélico ao divulgar um vídeo em suas redes sociais confessando pecados e anunciando seu afastamento do ministério pastoral por um longo tempo.
A declaração, que viralizou em grupos evangélicos de WhatsApp e gerou grande repercussão nas redes sociais, trouxe à tona uma série de questões sobre sua liderança e conduta dentro e fora da igreja.
No vídeo, Paulo Júnior reconhece que feriu princípios bíblicos descritos em 1ª Timóteo 3, os quais tratam das qualificações de um pastor. Ele admite que, embora sua firmeza fosse conhecida nos cultos, a mesma rigidez era aplicada em seus relacionamentos pessoais, inclusive com membros da liderança e da sua própria família.
“Fui duro, exigente, magoei e ofendi pessoas. Não apenas membros da igreja, mas também minha família”, declarou.
Segundo o pastor, seu conselho pastoral o repreendeu diversas vezes por sua postura. Inicialmente, ele resistiu, tentando manipular a situação, mas acabou sendo convencido de seu erro. “Meus olhos se abriram. Reconheci que estava conduzindo a igreja de forma equivocada e pecaminosa”, afirmou.
Após uma série de reuniões, o conselho da igreja concluiu que as falhas cometidas por Paulo Júnior o desqualificavam para continuar exercendo o ministério pastoral. Ele acatou a decisão e anunciou que ingressará em outra igreja como membro comum, passando por um processo de restauração espiritual. Também afirmou que vai iniciar estudos em uma faculdade de teologia.
“Por um bom tempo não exercerei nenhum ministério. Não é tempo de pregar, nem de estar nas mídias sociais. Vou cuidar da minha família e da minha alma”, explicou.
Para abordar a relação entre religião e ciência, o programa CNN Sinais Vitais, conduzido pelo médico Roberto Kalil, apresentou uma discussão que desafia a visão tradicional de conflito entre as duas áreas.
O programa contou com a participação de Alexander Moreira Almeida, professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Wagner Gattaz, também professor de psiquiatria na Universidade de São Paulo.
Conforme destacado em publicações científicas recentes, incluindo um artigo na renomada revista Nature, há um interesse crescente em investigar como a espiritualidade se manifesta no cérebro e impacta a saúde mental e física das pessoas.
Essa evolução tem motivado a proposta de estabelecer uma nova área de estudo: a neurociência da religião.
Almeida ressaltou a presença da espiritualidade nas diversas culturas humanas. Ele enfatizou a necessidade de estudar esses fenômenos com rigor científico:
“É importante, quanto cientistas, tentar entender esse fenômeno. Não podemos negá-lo e nem a priori acharmos que temos uma explicação pronta para isso.”
Os pesquisadores defendem que a neurociência tem o potencial de ser uma ferramenta fundamental para explorar e compreender as experiências espirituais e religiosas.
Ao analisar como o cérebro interpreta essas experiências, os cientistas buscam alcançar uma compreensão mais ampla da mente humana e de sua conexão com conceitos transcendentais.
Segundo os especialistas, a abordagem interdisciplinar visa não só esclarecer os aspectos da espiritualidade humana, mas também impulsionar o progresso do conhecimento neurocientífico como um todo.