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Brasil

A esquerda “mais amor, por favor” que tratoriza seus opositores

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E a imprensa que vive de dois pesos e duas medidas

Parece conto do cangaço, mas não é. Em Sobral (CE) o “irmão do Coroné” fez uso do meio mais democrático possível – perceba a ironia – para tentar acabar com uma greve de policiais. Na mentalidade de homens como ele, a truculência promovida por um esquerdista é passiva até de elogios.

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Em frente ao bloqueio dos policiais, utilizando uma retroescavadeira, Cid Gomes pediu que os policiais deixassem o local: “Vocês têm cinco minutos pra pegarem os seus parentes, as suas esposas e seus filhos e sair daqui em paz. Cinco minutos. Nem um a mais”, afirmou Cid, utilizando um megafone.

O que dizer de um fato tão absurdo como este? Quer dizer que agora a família Gomes é a família dos Vingadores, da Marvel? Cid Gomes é o Homem de Ferro? O meio para se encerrar uma greve é a força bruta de uma retroescavadeira? Se não vão obedecer ao comando do “dono do Ceará”, que lidem com um trator?

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Por muito menos, a ala “ponderada” da imprensa vociferou aos quatro cantos do Brasil, com direito à nota de repúdio e tudo.

Aqui, não é um político tratando uma jornalista com uma linguagem inadequada; contudo, trata-se de um político atentando contra a vida de centenas de cidadãos – o que, convenhamos, é infinitamente mais grave e digno de repúdio por toda a imprensa se esta fosse de fato comprometida com a verdade e não tão aparelhada por uma ideologia espúria.

Será que a piadinha ridícula é mais grave que uma tentativa de [literalmente] tratorizar seus opositores? E será que vão culpar o Bolsonaro pelos tiros contra o senador louco?

Como disse o comentarista politico Rodrigo Constantino, em seu Twitter:

A “liturgia do cargo” só é cobrada, pelo visto, do presidente que insinua que a jornalista quer “dar o furo”; senador que joga retroescavadeira em cima de policiais tudo bem, está apenas tentado “dialogar pacificamente” com grevistas…”

É lógico que os policiais não podem promover a insegurança para garantir o aumento que querem. O que nunca dará o direito de um parlamentar usar uma retroescavadeira para atropelar os amotinados.

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Só que essa é a democracia da família Gomes e que é defendida por grande parte da mídia brasileira. Se você é o Ciro Gomes, pode xingar deputado negro da direita liberal de ‘capitãozinho do mato’ que está tudo bem; e se você é o irmão do Ciro Gomes, pode entrar numa retroescavadeira e tentar atropelar grevistas que até faz algum sentido para estes hipócritas profissionais.

 

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Tornado atinge município de Santa Catarina e causa destruição

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Três comunidades sofreram com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia; seis pessoas ficaram desalojadas

Um tornado atingiu a cidade de Praia Grande, em Santa Catarina, no sábado, 2. As comunidades Figueira, Três Irmãos e Fortaleza foram as mais atingidas, sofrendo com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia. Segundo a prefeitura do município, seis pessoas ficaram desalojadas e um morador teve sua casa destruída. A vítima sofreu apenas ferimentos leves. Além disso, muitas famílias ficaram sem energia elétrica e acesso à internet devido ao temporal. A Cooperativa de Eletricidade Praia Grande (Ceprag) está trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia.

A administração municipal intensificou os trabalhos no domingo, 3, convocando equipes profissionais da própria prefeitura e da Defesa Civil para prestar assistência às vítimas. A Secretaria de Assistência Social também está realizando o cadastro dos desalojados, que estão buscando abrigo com familiares. O prefeito Elisandro Machado ressaltou que este é o quarto fenômeno climático registrado na cidade em 2023, sendo que os primeiros foram observados em junho. Ele destacou os esforços da prefeitura em colaboração com a Defesa Civil para reverter os danos causados e garantir o bem-estar dos cidadãos.

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Brasil

O que está acontecendo em Maceió? Entenda o risco de colapso da mina da Braskem

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Chão está afundando 2 cm por hora e já cedeu cerca de 1 metro, segundo a Defesa Civil; famílias precisaram deixar suas casas

Famílias precisaram deixar a região do bairro de Mutange, em Maceió (AL), por causa do risco de uma mina da Braskem colapsar e o solo ceder. Os primeiros danos ocorreram em fevereiro de 2018 e atingiram parte das ruas do bairro. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram deixar as suas casas.

Agora, o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa deixou a situação ainda pior. Segundo a Defesa Civil, nas últimas 48 horas, o chão cedeu 1 metro e está afundando 2 centímetros a cada 60 minutos.

A preocupação é que o desabamento possa ocasionar grandes crateras, além de tremores. O efeito cascata de rompimento de solos em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no bairro de Mutange somente no mês de novembro.

Entenda o risco:

• A exploração do sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. Desde então, foram criados 35 poços de extração;

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• Em 2018, um forte tremor de terra fez surgir as primeiras rachaduras nos bairros. Uma delas tem 280 metros de extensão;

• Agora, uma das minas do bairro Mutange corre o risco de colapsar e afundar todo o solo. Uma capa extremamente fina cobre a cavidade da mina 18.

Simulação feita pelo programa 'Fala Brasil', da Record

Por que o sal-gema é extraído?

Essa e outras minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para a extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC).

Essas minas são como cavernas e ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

Estado de emergência

A Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência por causa do risco iminente de colapso.

Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, já que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

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A empresa diz estar mobilizada e afirma monitorar a situação da mina 18.

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