conecte-se conosco


Medicina e Saúde

A felicidade cria uma espécie de escudo protetor, aumentando a capacidade de lidar com as adversidades e de gerenciar os desafios

Publicado

A felicidade cria uma espécie de escudo protetor, aumentando a capacidade de lidar com as adversidades e de gerenciar os desafios

Imagine que, ao nascer, você recebeu um presente. Esse presente se chama felicidade.
Mas, à medida que cresce, se esquece desse presente tão precioso.

Com a vida adulta, surgem as responsabilidades, os problemas, e a felicidade parece se distanciar cada vez mais.

A felicidade como um superpoder

Voltando ao nosso presente, imagine a felicidade como um superpoder. Pessoas mais felizes são mais saudáveis, colaborativas, criativas, generosas, produtivas e resilientes. Pessoas mais felizes são seres humanos melhores.

Mas não é só isso: a felicidade cria uma espécie de escudo protetor, aumentando a capacidade de lidar com as adversidades e de gerenciar os desafios.

E o que isso tem a ver com o Janeiro Branco? Tudo

É nesse janeiro que colocamos luz sobre a gravidade do adoecimento mental e emocional de milhares de pessoas, com índices alarmantes de depressão e ansiedade.

No universo corporativo, a preocupação se multiplica, afinal, a depressão é a doença mais incapacitante da atualidade, de acordo com a OMS.

Os prejuízos para as empresas relacionados ao adoecimento mental e emocional são significativos e têm sido objeto de diversas pesquisas e estudos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda de produtividade relacionada a doenças mentais custa à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano.

Leia mais:  Caso Stênio Garcia: Especialista alerta que vacina não garante 100% de imunidade

Isso se deve principalmente ao absenteísmo (ausência no trabalho) e ao presenteísmo (trabalhar enquanto doente, o que reduz a produtividade).

Esses números demonstram que o impacto do adoecimento mental e emocional nas empresas vai muito além do bem-estar individual, afetando diretamente a produtividade, os custos operacionais e a sustentabilidade financeira das organizações.

E como prevenir o adoecimento mental e emocional?

Existem diversos caminhos, mas quero trazer uma abordagem inovadora e eficaz: a Felicidade.

Recentemente, movimentos globais de reflexão e estudos no campo da chamada Ciência da Felicidade, ancorada na Psicologia Positiva, apontam perspectivas para mudar modelos mentais.

As pesquisas mostram que o estímulo às emoções positivas fortalece os recursos físicos, mentais, emocionais e espirituais, tornando as pessoas mais resilientes e preparadas para lidar com problemas e superar adversidades.

Pessoas mais felizes:

  • Lidam melhor com o estresse.
  • Têm sistemas imunológico e nervoso mais equilibrados.
  • Mantêm relacionamentos mais saudáveis.
  • Mostram maior resiliência e capacidade de enfrentamento.
  • Dormem melhor e apresentam melhor desempenho cognitivo.
  • Têm menor risco de transtornos psicológicos.

Um exemplo relevante é um estudo publicado no JAMA Psychiatry (2015), que concluiu que indivíduos com altos níveis de felicidade tinham 50% menos risco de desenvolver depressão ao longo de 10 anos.

Ou seja, pessoas mais felizes são mais bem-sucedidas em praticamente todos os âmbitos, inclusive no trabalho, na saúde, na amizade, na sociabilidade, na criatividade e na energia.

Leia mais:  Saiba como evitar parada cardíaca, problema recorrente no Brasil

Essa conclusão vem de uma meta-análise – um estudo que reuniu praticamente todas as pesquisas científicas disponíveis sobre felicidade: mais de 200 estudos feitos com 275 mil pessoas (Lyubomirsky, S.; King, L.; Diener, E. The benefits of frequent positive affect. Does happiness lead to success? Psychological Bulletin, 2005, 131).

E como cultivar a felicidade no ambiente de trabalho?

Baseado na premissa científica de que felicidade é uma habilidade que pode ser aprendida, cito como exemplo o nosso método na BeHappier, que contempla 6 práticas ou 6 pilares para uma vida (e um trabalho) com mais felicidade:

  • Gratidão: Reconhecer as bênçãos diárias transforma nossa visão da vida.
  • Gentileza: Ser gentil é criar um ciclo de bem-estar para você e para os outros.
  • Meditação: Estar presente é o primeiro passo para encontrar alegria verdadeira.
  • Atividade Física: Cuidar do corpo fortalece a mente e eleva o espírito.
  • Relacionamentos: Relações autênticas são a chave para uma vida plena e conectada.
  • Metas/Realização: Avançar com propósito nos aproxima do nosso melhor eu.

E qual o resultado disso tudo?

Mais felicidade, mais saúde mental e emocional, mais produtividade, mais lucro e um mundo melhor para todos os envolvidos.

Porque, no final do dia, independente dos resultados financeiros, cuidar das pessoas é o certo a ser feito.

publicidade

Medicina e Saúde

Pacientes cegos após mutirão de catarata; equipe trocou produto

Publicado

Nesta terça-feira (11), o Grupo Santa Casa de Franca (SP) apontou erro no caso dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, incluindo perda da visão, após serem submetidos a cirurgias de catarata em um mutirão em Taquaritinga (SP). Segundo uma investigação da Santa Casa, as pessoas operadas foram vítimas de uso inadequado de produtos durante os procedimentos realizados no dia 21 de outubro de 2024.

O Grupo Santa Casa de Franca administra o ambulatório médico de Taquaritinga. A apuração concluiu que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, a equipe médica utilizou uma substância que serve para assepsia superficial de pele e mãos.

– Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos – disse o Grupo Santa Casa de Franca (SP).

Leia mais:  Onda de calor: saiba a importância da hidratação e alimentação em dias quentes

A conclusão surgiu após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes apresentaram complicações. O Grupo Santa Casa já havia confirmado um erro, mas não tinha divulgado detalhes. Todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde. Após as constatações, todos os profissionais envolvidos foram afastados. As informações são do G1 e da Folha de S.Paulo.

Continue lendo

Medicina e Saúde

Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp que afetaram cantora Lexa

Publicado

Cantora anunciou nas redes sociais a morte da filha recém-nascida, Sofia, que morreu três dias após o parto. Entenda complicações que provocaram o parto prematuro

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem da Agência Brasil conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria.

A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

Leia mais:  Saiba como evitar parada cardíaca, problema recorrente no Brasil

A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes.

A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas.

Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas e fatores de risco

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco:

  • Primeira gestação da mulher
  • Gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos
  • Pressão alta crônica
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Pessoas da família com essas doenças
  • Gestação de gêmeos.

Prevenção e redução de riscos

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como:

  • Dor de cabeça forte que não passa com remédios
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso em uma semana
  • Dificuldade para respirar
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação
  • Perda ou alterações da visão
  • Dor no abdômen do lado direito.
Leia mais:  Caso Stênio Garcia: Especialista alerta que vacina não garante 100% de imunidade

Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana