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Internacional

A fúria de Elizabeth II com a decisão de seu neto Harry

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Elizabeth II está “furiosa”, enquanto Charles e seu filho William estão “incandescentes de raiva”. Neste começo de ano, a decisão do príncipe Harry e de sua esposa, Meghan Markle, de abandonar suas atividades na família real britânica e se lançarem em voo solo caiu como uma bomba nuclear exagerada no universo midiático do Reino Unido, o que leva a suspeitar que os britânicos já deixaram para trás a novela do Brexit e estão se centrando no que realmente gera divisões e dividendos: as aventuras e desventuras dos Windsor. Os jornais enchem páginas e páginas para dissecar, com abundantes fontes anônimas do entorno do Palácio de Buckingham, dois breves comunicados que, pelo tom dos comentários, mais parecem uma nova Guerra das Rosas do que o bafafá familiar causado por um neto desnorteado.

Cada passo nessa história vira uma afronta pelas lentes da imprensa sensacionalista. A decisão de Meghan Markle de retornar ao Canadá, onde seu filho Archie (de oito meses) permanece aos cuidados de uma babá, instigou os tabloides britânicos —que interpretaram a viagem como uma fuga da confusão envolvendo o seu marido. A diversos veículos, fontes do Palácio de Buckingham qualificaram como “assombrosa” essa decisão, conhecida ao mesmo tempo em que veio a público a ordem dada por Elizabeth II a todos os seus descendentes próximos e ao pessoal da Casa Real para que procurem uma solução imediata ao impasse.

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A coincidência dessa bomba informativa com o 38º aniversário de Kate Middleton, a duquesa de Cambridge e namoradinha dos britânicos mais monárquicos, provocou alfinetadas nas redes sociais, com uma ambiguidade proposital e uma infantilidade enternecedora. “Desejamos à duquesa de Cambridge um felicíssimo aniversário. Se quer saber mais a respeito dela e de seu trabalho, clique aqui”, dizia a conta oficial da Família Real no Twitter, junto ao link para uma página oficial de Middleton e várias fotos dela com Elizabeth II.

“Serão duramente castigados pelo que fizeram”, afirmou uma fonte do entorno real ao Daily Mail, acrescentando que a rainha havia solicitado expressamente ao seu neto que adiasse qualquer decisão sobre seu futuro até que eles pudessem discutir o assunto mais detalhadamente. Elizabeth II, segundo alguns meios, soube da decisão pela televisão, e o herdeiro Charles e seu primogênito, o príncipe William, apenas 10 minutos antes de os duques de Sussex divulgarem o comunicado. Harry tinha enviado um rascunho da proposta ao seu pai na semana passada, mas lhe pediu mais tempo para definir os detalhes, especialmente os financeiros.

Príncipe Harry e Meghan Markle, nos jardins do palácio de Kensington, em 27 de novembro de 2018.

“Dá a impressão de que esse casal não se preocupa com nada além da sua felicidade e satisfação imediatas, como se fossem incapazes de ver além da pequena bolha de privilégio em que vivem”, escreveu a comentarista do Daily Mail para assuntos reais, Sarah Vine. Ela ditava assim o tom de uma caça aos duques de Sussex que domina alguns meios. Houve mais escárnio com a decisão de Harry de soltar as amarras do que com as fotos nas quais se vestiu de oficial nazista numa festa à fantasia. E o pano de fundo de todas as críticas aponta para um só culpado: Meghan Markle. “É difícil evitar a conclusão de que, depois de ter crescido em um país que considera a família Kennedy como aristocracia, Meghan nunca entendeu que ser uma Windsor não é como ser uma celebridade. Era preciso trabalhar”, escreveu no Daily Express, com um tom supostamente compreensivo, mas transbordante de classismo, a jornalista Virginia Blackburn.

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A decisão do príncipe e de Markle chega depois de um ano conturbado. Primeiro foi o enfrentamento de Harry com seu irmão William, seguido da decisão de dividir seu escritório, mais tarde o enfrentamento com os meios de comunicação, e finalmente seu desejo de levar uma vida mais privada pelo temor de que Meghan Markle sofresse a pressão midiática que acabou levando à morte da mãe dele, a princesa Diana.

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Internacional

Peru condena ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão por envolvimento no caso Odebrecht

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A justiça de Peru condenou, nesta terça-feira (15), o ex-presidente Ollanta Humala, 62 anos, a 15 anos de prisão por considerá-lo culpado de lavagem de dinheiro por receber aportes ilegais do governo da Venezuela e da empreiteira Odebrecht em suas campanhas de 2006 e 2011, respectivamente. “Impõe-se ao senhor Ollanta Humala 15 anos de pena privativa de liberdade efetiva”, disse a juíza Nayko Coronado, do Terceiro Juizado da Corte Superior, ao ler a sentença de primeira instância. A esposa de Humala, Nadine Heredia, também foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. A juíza ordenou sua captura, pois ela não compareceu à leitura da sentença. O MP havia pedido 20 anos de prisão para Humala e 26 anos para Heredia, a quem também acusou de ocultação de fundos mediante “compras de bens imóveis com dinheiro da Odebrecht”.

A defesa do ex-presidente vai apelar da decisão. Humala foi detido ainda na sala de audiências. Ele é o segundo ex-presidente peruano condenado pela justiça de um total de quatro ex-chefes de Estado salpicados pelo esquema de corrupção da Odebrecht no país. O promotor encarregado do caso, Germán Juárez, afirmou no julgamento que o dinheiro enviado pela Odebrecht do Brasil ao Peru “era um pedido do Partido dos Trabalhadores porque existia uma ideologia afim entre [o presidente Luiz Inácio] Lula da Silva e Ollanta Humala”.

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A Odebrecht, cujo escândalo de corrupção e pagamento de propinas salpicou vários países da América Latina, admitiu em 2016 ter distribuído dezenas de bilhões de dólares em subornos e doações ilegais de campanha no Peru desde o início do século XXI. A sentença encerrou mais de três anos de audiências contra este ex-tenente-coronel de centro esquerda, que governou o Peru entre 2011 e 2016. Segundo o Ministério Público peruano, o escândalo também implicou os ex-presidentes Alan García (2006-2011), que se suicidou em 2019 antes de ser preso; Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), ainda investigado; e Alejandro Toledo (2001-2006). Toledo foi condenado em 2024 a mais de 20 anos de prisão por receber propinas milionárias em troca de obras durante seu governo.

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Internacional

Empresa dona do helicóptero que caiu no Hudson vai encerrar as operações

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Informação foi divulgada pela Administração de Aviação dos EUA; acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis

A empresa responsável pelo helicóptero turístico que partiu no ar e caiu de cabeça para baixo no rio Hudson, na cidade de Nova York, na última quinta-feira (10), está “encerrando suas operações imediatamente”, informou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) em comunicado publicado no X (antigo Twitter) noite deste domingo, 13. “Além disso, a FAA iniciará uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da operadora de turismo”, completou a agência governamental. O acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis.

No dia seguinte à tragédia em Nova York, outras três pessoas também morreram após a queda de um avião de pequeno porte próximo ao Aeroporto de Boca Raton, na Flórida. No comunicado, a FAA também diz estar “analisando pontos críticos de acidentes envolvendo aviões/helicópteros em todo o país”. A agência vai realizar um painel sobre segurança de helicópteros no próximo dia 22 de abril “para discutir as descobertas, os riscos e as opções adicionais de mitigação”.

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Tragédias aéreas têm se tornado frequentes nos EUA. Em março, um avião com cinco pessoas a bordo caiu em um estacionamento de lar para idosos na Pensilvânia: todos que estavam no avião sobreviveram à queda e ninguém foi atingido em solo. Em janeiro, outros dois incidentes: um avião da American Airlines colidiu no ar com um helicóptero militar matando 67 pessoas.

No dia seguinte, um avião de transporte médico com seis pessoas a bordo caiu em uma área urbana da Filadélfia. Além das pessoas que estavam na aeronave, em solo, uma pessoa morreu e outras 19 ficaram feridas.

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