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São Mateus

A importância da Saúde básica para a população do município de São Mateus

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Por Paulo Roberto Borges

A Prefeitura é a principal responsável pela atenção básica à saúde, prestação de serviços no município com a parceria do Estado e do Governo Federal. Administra também os serviços de saúde da cidade e aplica no mínimo 15% de sua receita na área da saúde e o estado 12%, além do repasse da União. Essa máxima está contemplada na lei 141/2012.

Mas, na atual conjuntura a realidade de São Mateus, não é isso que a sua população percebe. Na verdade, saúde é o que as pessoas procuram e, infelizmente, não acham no município.

São Mateus é um município de 130 mil habitantes e tem na sua estrutura dos serviços prestado na saúde três hospitais, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e 24 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Quantidade não quer dizer, necessariamente, qualidade na prestação dos serviços à população. O que se constata é o sucateamento de grande parte dos equipamentos da saúde, falta de médicos, enfermeiros, salários atrasados e a estrutura física necessitando de manutenção. Isso sem contar a falta de inúmeros medicamentos e ainda a falta de um farmacêutico em tempo integral na sua farmácia central (Popular).

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Não parece eficaz ter dezenas de postos de saúde se não existem condições dignas para funcionarem. Essa situação poderia ser resolvida com a “otimização” na distribuição dessas unidades em locais estratégicos, de grande demanda, bem estruturadas e que serviria a uma certa quantidade de bairros. Nunca se fez esse planejamento e a resposta ouvida pela reportagem foi que era preciso “gastar” os recursos provenientes de parcerias da saúde construindo, sem qualquer critério, vários postinhos município a fora. Certamente uma maneira pouco inteligente de ter um olhar responsável, para esse setor prioritário para a população.

Recentemente o prefeito e seus aliados na Câmara anunciaram inauguração de duas UBS. A gente não pode levar isso a séria, até porque vale mais o que se vai colocar dentro desses prédios para que se preste um serviço de qualidade à população.

Com o advento do novo governo que agora se inicia, a realidade pode se tornar melhor para quem necessita dos serviços básicos da saúde.

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São Mateus

Cavalo nas ruas e uma praça dominada pela ocupação irregular

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Parece bizarro, mas foi visto nesta semana, mais precisamente na terça-feira (14), um cavalo que caminhava pelas ruas e avenidas do centro da cidade de São Mateus. No Rio de Janeiro, após 100 anos foi flagrada uma anta em uma das florestas que circundam aquela cidade. Em São Mateus, um cavalo em plena avenida. Será a revolta dos bichos?!

Outra situação é a Praça Mesquita Neto, porta de entrada da cidade para quem desembarca na rodoviária. O ex-prefeito Daniel Santana, liberou geral e por isso lá estão instaladas barracas, tendas e até trailer sobre alicerce de alvenaria. Somado a isso, a outrora “Praça da Rodoviária”, local em que famílias frequentavam com seus filhos, crianças brincavam, eventos de exposições e de gastronomia eram realizados, ficaram no passado.

Hoje a realidade é bem diferente. Vândalos, usuários de drogas e o aspecto de degradação estão presentes na Praça Mesquita Neto.

A reportagem procurou fazer contato com a municipalidade para saber se existe alguma ação para reverter a realidade atual da praça e se há intenção de se fazer um centro de zoonose no município com a finalidade de recolher animais soltos pelas ruas da cidade, neste caso específico, equinos, além de cães.

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O secretário municipal de Meio Ambiente, Wellington Secundino disse ao Jornal do Norte, que uma reunião com o prefeito Marcus Batista-Cozivip (Podemos) estaria agendada com os titulares das pastas do Meio Ambiente, Saúde e Agricultura para se tratar de várias ações a serem implementadas. Na oportunidade o secretário Secundino poderá vir a ponderara algumas demandas relevantes e emergenciais para o momento.

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São Mateus

Ferrovias de São Mateus e Barra de São Francisco prometem transformar o norte do ES e gerar até 20 mil empregos

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Corredor Ferroviário Centro Leste composto por quatro ferrovias, está na fase final de licenças e deve começar a operar em 2031. Vagas serão diretas e indiretas

Uma obra grandiosa que pode gerar quase 24 mil empregos diretos e indiretos apenas na fase de implantação e 1,7 mil na operação. Este é o projeto do Corredor Ferroviário Centro Leste, um conjunto de quatro ferrovias que vão ligar a costa do Espírito Santo, em São Mateus, ao interior do Brasil. O andamento do projeto foi apresentado em uma audiência pública realizada no Palácio Anchieta nesta quarta (15), com presença do governador do Estado, Renato Casagrande, do presidente da Frente Parlamentar Mista das Ferrovias Autorizadas, o senador pelo Pará, Zequinha Marinho, de autoridades e representantes de empresas.

Audiência Pública Ferrovia da Petrocity politica governador

Ao todo serão 2.160 quilômetros de estradas de ferro, que serão divididos em 4 ferrovias: a EF-030, Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek, São Mateus – Barra de São Francisco – Brasília; a EF-456, Estrada de Ferro Minas Espírito Santo, Barra de São Francisco – Santana do Paraíso; a EF-355, Estrada de Ferro Planalto Central, Brasília – Mara Rosa; e a EF-A20, Estrada de Ferro Corumbá de Goiás – Anápolis.   

A previsão é de que, nos momento de pico de contratação, todas as quatro demandem 19.500 empregos diretos. Em média, deverão ser 8.499 empregos diretos. Deverão ser gerados também 3.910 vagas indiretas no pico de contratação e uma média de 1.700 vagas. Para a operação das ferrovias, a previsão é de contratação de 1.787 trabalhadores, com cargos voltados à manutenção, gerência, supervisão e administrativos.

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Veja abaixo a tabela de vagas:

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Paulo Baraona, informou durante a audiência pública que o Sesi está pronto para preparar e qualificar a mão de obra que será necessária nas obras de devem começar em 2026. Ele disse ainda que a implantação do projeto do Grupo Petrocity é um marco para o desenvolvimento do Estado, que carece de infraestrutura para crescer ainda mais.

“Na educação, na saúde, no comércio, nada acontece sem infraestrutura. O Estado está se tornando um hub de logística, que é uma vertente de crescimento para o Brasil e é por isso que uma ferrovia como esta faz todo o sentido aqui. Principalmente pela localização que nós temos, estamos a 1.200 km da maior parte do PIB nacional e das maiores cidades do Brasil”, pontuou Baraona.

A apresentação foi conduzida pelo presidente do Grupo Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva. Ele apontou as fases de desenvolvimento dos projetos e garantiu que a etapa de   desapropriações começa ainda no meio deste ano. Ele disse ainda que espera que ainda este ano o Estado apoie o projeto firmando o convênio para isenção total do ICMS, com base na decisão do CONFAZ nº 120 para projetos de investimentos ferroviários. “Aproveitamos a presença do governador Renato Casagrande aqui para fazer esse pedido e assim vencermos mais uma etapa da instalação das ferrovias”.

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O governador garantiu o apoio do Estado e chamou a atenção para a importância do desenvolvimento de projetos logísticos na formação do ambiente de negócios no Espírito Santo. “Queremos fortalecer o ambiente do Estado e cada vez mais nos relacionarmos com o mundo. As ferrovias do Grupo Petrocity são importantes para que isso aconteça”, disse Casagrande.

O Corredor Ferroviário Centro Leste é um projeto que conta com investidores da iniciativa privada. A instalação das ferrovias deve custar em torno de R$ 35 bilhões. Além do projeto ferroviário, o grupo tem o porto de São Mateus em fase de instalação, já encomendou a fabricação de quatro rebocadores e conta com um projeto robusto para geração de energia com aproveitamento da exploração de gás natural no Norte do ES.

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