Internacional
A pandemia que ameaça destruir a fruta mais popular do mundo
Publicado
04/07/2020 - 09:13
Assim como a covid-19, doença que acomete bananas está se espalhando para novos países, forçando a indústria a mudar a forma como a fruta mais consumida do mundo é cultivada e até mesmo seu sabor
Uma doença letal aparece do nada. Sua transmissão é silenciosa, espalhando-se antes que os sintomas apareçam. Uma vez contraída, já é tarde demais para detê-la — não há cura. A vida nunca mais será a mesma. Soa familiar?
Não se trata da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A Tropical Race 4 (TR4) afeta bananas. Também conhecida como mal-do-Panamá, é causada pelo fungo Fusarium oxysporum, que vem destruindo as fazendas de banana nos últimos 30 anos.
Seria apenas mais uma doença a afetar plantas se não fosse o fato de que, na última década, a epidemia se acelerou repentinamente, espalhando-se da Ásia para Austrália, Oriente Médio, África e, mais recentemente, América Latina, de onde vem a maioria das bananas enviadas para supermercados no Hemisfério Norte.
Atualmente, o mal-do-Panamá está presente em mais de 20 países, provocando temores de uma “pandemia da banana” e uma escassez da fruta mais consumida do mundo.
Cientistas de todo o mundo estão trabalhando contra o relógio para tentar encontrar uma solução, incluindo a criação de bananas geneticamente modificadas (GM) e uma vacina.
‘Novo normal’?
Mas, assim como a covid-19, a questão não é apenas se podemos encontrar uma cura, mas também como viveremos com um “novo normal” que mudará as bananas para sempre?
O primeiro lugar para procurar pistas é na origem da banana moderna que todos conhecemos. Sua história mostra exatamente o que acontece se essa doença for ignorada.
Não é a primeira vez que as bananas enfrentam uma ameaça, explica Fernando García-Bastidas, pesquisador em saúde vegetal que estudou TR4 na Universidade de Wageningen, na Holanda, antes de trabalhar em uma empresa holandesa de genética vegetal que tenta combater a doença.
Na década de 1950, a indústria foi dizimada pelo que ele descreve como “uma das piores epidemias botânicas da história”, quando o mal-do-Panamá ocorreu pela primeira vez.
Origem
A doença fúngica surgiu na Ásia, onde evoluiu com as bananas, antes de se espalhar para as vastas plantações da América Central.
A razão pela qual foi tão devastadora, diz García-Bastidas, é o fato de que as bananas eram todas de apenas uma variedade, a Gros Michel ou ‘Big Mike’.
Essa espécie havia sido escolhida para cultivo pelos produtores porque produz frutos grandes e saborosos que podem ser cortados da árvore ainda verdes, possibilitando o transporte de alimentos exóticos altamente perecíveis por longas distâncias, enquanto continuam amadurecendo.
Cada planta era um clone de aproximadamente mesmo tamanho e formato, produzido a partir de rebentos laterais que se desenvolvem a partir do caule das raízes, facilitando a produção em massa.
Isso significa que cada bananeira é geneticamente quase idêntica, produzindo frutas consistentemente, sem imprevistos. Do ponto de vista comercial era excelente, mas, do ponto de vista epidemiológico, era um surto à espera de acontecer.
O sistema de produção de bananas se baseou fragilmente na diversidade genética limitada de uma variedade, tornando-as suscetíveis a doenças, diz García-Bastidas.
Lição aprendida?
Mas engana-se quem pensa que a indústria aprendeu a lição.
Foi iniciada, então, a busca por uma variedade para substituir a Gros Michel que poderia ser resistente ao mal-do-Panamá. Na década de 1960, uma espécie, a Cavendish, chamada no Brasil de banana nanica, mostrava sinais de resistência que poderiam salvar a indústria da banana.
Batizada em homenagem ao 7º duque de Devonshire, William Cavendish, por ele ter cultivado a planta em sua estufa em sua residência oficial, a Chatsworth House, a banana também poderia ser transportada verde — embora tivesse um sabor mais suave do que a Gros Michel.
Dentro de algumas décadas, ela tornou-se a nova referência para a indústria da banana e continua sendo até hoje. Mas para os cientistas que observavam com nervosismo as vastas plantações em expansão, era apenas uma questão de tempo até que houvesse outro surto.
Na década de 1990 uma nova cepa do mal-do-Panamá, conhecida como TR4, surgiu, novamente na Ásia, que era letal para as bananas Cavendish.
Desta vez, com uma economia globalizada em que pesquisadores, agricultores e outros visitantes das plantações de banana circulam livremente pelo mundo, ela se espalhou ainda mais rapidamente.
García-Bastidas, que completou seu doutorado em TR4 na Universidade de Wageningen, descreve a doença da banana moderna, que ataca o sistema vascular das plantas fazendo-as murchar e morrer, como uma “pandemia”.
“As bananas estão inegavelmente entre as frutas mais importantes do mundo e são um alimento básico importante para milhões de pessoas”, diz ele. “Não podemos subestimar o impacto que a atual pandemia do TR4 pode causar na segurança alimentar.”
García-Bastidas foi quem viu pela primeira vez o TR4 fora da Ásia, na Jordânia, em 2013.
Desde então ele tem “cruzado os dedos” para que a doença não afete os países em desenvolvimento, onde as bananas são um alimento básico.
Mas registros da doença já foram observados na África, particularmente em Moçambique.
A razão pela qual o TR4 é tão mortal é porque, assim como a covid-19, ela se espalha por “transmissão furtiva”, embora em diferentes escalas de tempo.
Uma planta doente ficará saudável por até um ano antes de mostrar os sintomas da doença: manchas amarelas e folhas murchas. Em outras palavras, quando a TR4 é identificada, já é tarde demais e ela terá se espalhado por esporos no solo em botas, plantas, máquinas ou animais.
García-Bastidas, que é natural da Colômbia, sabia que o TR4 chegaria ao centro da produção de banana na América do Sul.


Famílias viajam a cidades próximas em busca do produto
Os Estados Unidos enfrentam escassez de leite em pó para bebês. O cenário se desenhou em virtude de problemas nas cadeias logísticas causados pela pandemia de covid-19, além de dificuldades para se encontrar mão de obra no país, comprometendo a chegada do produto às prateleiras dos supermercados.
Em fevereiro, a situação se agravou porque a Abbot Nutrition, maior fornecedora de leite nos EUA, fez um recall de mercadorias. Isso porque pelo menos quatro bebês foram hospitalizadas com infecções bacterianas, enquanto outros dois morreram depois de consumirem os produtos da marca.
Após o ocorrido, a empresa fechou sua unidade no Michigan. Dessa forma, o índice de desabastecimento de leite para bebês nos Estados Unidos chegou a quase 45% na semana passada, de acordo com o Datasembly, provedor de dados do varejo. Supermercados nos EUA chegaram a limitar a venda do produto.
“O escopo sem precedentes deste recall de fórmula infantil tem sérias consequências para bebês e pais”, disse Brian Dittmeier, diretor nacional de políticas públicas da WIC Association, em entrevista ao jornal New York Times.
Sem leite para bebês, famílias relatam caos
Ao New York Times, famílias relatam que estão formando grupos no Facebook para alertar uns aos outros sobre estoques reabastecidos e preços mais em conta. Alguns chegam a dirigir por horas e visitar até seis lojas em cidades próximas para encontrar uma lata — ou mais prateleiras vazias.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, prometeu dar seguimento a um projeto de lei para garantir autoridade emergencial ao programa federal de assistência alimentar a mulheres e crianças, buscando flexibilizar as restrições sobre os tipos de leite que podem ser adquiridos.
O presidente Joe Biden classificou a escassez de leite como o problema mais urgente enfrentado por ele, e afirmou que a FDA está tomando medidas que podem ter resultados nas próximas semanas.
Internacional
Avião com 122 pessoas pega fogo durante a decolagem na China, vídeo impressiona
Publicado
13/05/2022 - 21:53
O avião então atravessou duas pistas de táxi e perdeu os motores e o trem de pouso antes de parar em solo macio
Uma aeronave sofreu um acidente durante a decolagem e pegou fogo em um aeroporto em Chongqing, no sudoeste da China. Estima-se que uma falha no funcionamento dos motores tenha levado o avião a derrapar na pista.
O incidente envolveu o jato Airbus A319 da companhia Tibet Airlines, que estava programado para viajar até a cidade de Nyingchi, na região sudeste do Tibete.
De acordo com informações do Aviation Herald, 113 passageiros e nove tripulantes estavam a bordo quando o A319 começou a decolar.
A aeronave acelerou pela pista, mas desviou para a esquerda, assim que os pilotos perceberam que havia algo errado com os motores.
O avião então atravessou duas pistas de táxi e perdeu os motores e o trem de pouso antes de parar em solo macio.
Momentos depois, um incêndio começou no lado esquerdo da aeronave. Todos os passageiros e tripulantes foram evacuados com segurança, embora 36 deles tenham ficado feridos, alguns com contusões e entorses e foram encaminhados aos hospitais mais próximos.
A aeronave sofreu graves danos com o fogo.
Depois que o incêndio foi apagado, os dirigentes do Aeroporto de Chongqing decidiram interditar apenas a pista onde decolagem falha aconteceu, enquanto outras duas pistas estão em operação normal.
A Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC) declarou que iniciou uma investigação no local e lançou planos de emergência em resposta ao incidente.
Em seguida, a Tibet Airlines emitiu uma nota lamentando o episódio e alegando que vai averiguar a causa da anomalia no funcionamento dos motores do A319. A companhia também garantiu que tomará todas as medidas necessárias para evitar novas ocorrências como essa.
Segundo o site SimpleFlying, a Tibet Airlines realiza todas as suas operações de voos com aeronaves Airbus, com um total de 28 A319 em sua frota. Ela também conta com seis A320 e cinco A330-200 widebody, para uma frota total de 39 aviões.

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