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“Acordo do Século” de Trump para o Oriente Médio será finalmente revelado

Proposta prega acordo de paz entre árabes e israelenses, mas tem o desafio de ser aceita pelo lado palestino

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São Paulo — Poucos dias antes de entrar na Casa Branca, há três anos, Donald Trump incumbiu o genro, Jared Kushner, de uma tarefa talvez inédita entre pessoas com esse parentesco: estabelecer a paz no Oriente Médio, com um acordo entre árabes e israelenses. A expectativa era retomar o diálogo entre os dois lados, que estavam paralisados desde 2014, e dar fim ao conflito.

“Jared é um cara inteligente e eu adoraria ser aquele que fez as pazes entre Israel e os palestinos”, disse Trump em entrevista ao jornal The New York Times, antes de se tornar mandatário. Pois bem: nesta terça-feira, 28 de janeiro, o mundo irá conhecer os detalhes do plano de Jared Kushner, marido de Ivanka Trump, que notoriamente é desprovido de qualquer experiência diplomática ou na resolução de conflitos de alta complexidade. O projeto é chamado de “acordo do século” pelo próprio Trump.

Os detalhes desse tal “acordo do século” dos Estados Unidos ainda não estão claros. Na segunda-feira, Trump participou de encontros com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e Benny Gantz, seu rival nas próximas eleições, em Washington.

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Entre alguns poucos pontos que já vieram à tona está um pacote de ajuda financeira de 50 bilhões de dólares. Além disso, o acordo não fará menção ao termo “solução de dois estados”, que prevê a coexistência entre o estado palestino e Israel, apoiada pela comunidade internacional.

“O plano faz muito sentido para todos”, disse Trump, sem detalhar qualquer disposição. “É algo que eles (os palestinos) deveriam querer. Vamos ver no que vai dar. Sem eles, não tem acordo e tudo bem”, continuou o mandatário. “O plano é um marco significante e histórico”, disse Gantz. “Vou implementá-lo imediatamente depois das eleições.”

Faltou combinar com os palestinos, que já disseram que vão rejeitar o documento e nem sequer foram convidados ao encontro, embora estejam diretamente envolvidos na questão. “Nós o rejeitamos e ordenamos que a comunidade internacional não seja parte disso, já que contradiz a legislação internacional e os direitos palestinos”, disse Mohammad Shtayyeh, o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina. “É um plano para acabar com a causa palestina.”

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Ainda não está clara a repercussão que o acordo terá na comunidade internacional, muito menos se ele terá algum apoio no âmbito da Organização das Nações Unidas.

“O acordo não toca em todas as questões, mas abrange muitas delas”, disse Hady Amr, enviado dos Estados Unidos para o conflito árabe-israelense durante a gestão de Barack Obama, em entrevista a Al Jazeera. A questão é se as respostas cairão bem entre os palestinos.

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Mãe reencontra filho após mais de 10 anos em hospital de Cachoeiro

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Silvano Ote Aguiar está internado na Santa Casa há cerca de 100 dias, após sofrer um acidente de trânsito. Hospital conseguiu localizar a mãe, que mora em MG

Um momento de emoção e esperança. Após ficar 100 dias internado sem identificação na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do estado, um paciente conseguiu reencontrar a mãe. O momento foi proporcionado após o hospital localizar a família. A mãe não tinha notícias do filho há mais de 10 anos.

O paciente Silvano Ote Aguiar deu entrada no hospital no dia 4 de janeiro, após sofrer um acidente de trânsito. Ele foi encontrado no município de Vargem Alta, também no sul do estado, sem documento e sem conseguir se comunicar.

Trabalho de busca

Antes da emoção, veio o trabalho duro. A enfermeira Gisele Queiroz foi a responsável pela busca dos familiares de Silvano. Ela conta que entrou em contato com as prefeituras depois que o paciente conseguiu informar o nome e sobrenome. A partir daí, as buscas foram direcionadas a municípios vizinhos e, depois de quase 60 dias, a mãe do paciente foi localizada.

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“Eu não aceitava ele sair daqui sem ter a família por perto. Isso me motivou a iniciar a procura, junto com o Serviço Social, para devolver a identidade dele e entregá-lo para a família. Agora estou muito realizada e feliz”, contou a enfermeira.

A mãe do paciente, Marly Ote, mora em Minas Gerais e há mais de 10 anos não tinha notícias do filho. Após viajar mais de 9 horas de carro, o reencontro foi só emoção. Após ver o filho depois de tanto tempo, Marly contou que nem conseguiu dormir no dia anterior, de tanta ansiedade.

“Valeu a pena esperar e fazer essa viagem para encontrá-lo. Deus deu uma segunda chance para ele viver e agora vou levá-lo para casa, cuidar com muito amor e carinho”, disse.

Assim que saiu do hospital, a mãe de Silvano agradeceu o empenho de toda a equipe e o cuidado que tiveram com seu filho durante o período em que ficou internado.

“Lá na minha cidade já tinham dito que esse hospital é maravilhoso e que ele estava sendo muito bem cuidado aqui. O que quero é agradecer por tudo e desejar muita saúde para todos vocês”, afirmou.

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Fonte: Folha Vitória.

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Vira-lata salva avó e neto de ataque de pitbull em Guarapari e acaba ferido

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Chamado de Covid, por aparecer no bairro durante a pandemia, o cachorro ficou muito machucado e ficará com sequelas; avó e neto saíram ilesos

A máxima que fala que o “cachorro é o melhor amigo do homem” foi colocada a prova no bairro de Meaípe, em Guarapari, no mês de agosto. O vira lata Covid, nome adotado por ele ter aparecido no bairro durante a pandemia, enfrentou um pitbull para defender uma senhora e o neto que moram no local.

Covid é querido por todos e recebe cuidados dos moradores. “Ele foi abandonado na nossa rua, estava todo maltratado e tinha muito medo das pessoas. Meu esposo, Juarez Fernandes, passou a cuidar dele dando comida, atenção e carinho. Logo começou a se identificar com as pessoas da vizinhança”, contou Cleide Fernandes.

Há cerca de um mês, a vizinha de Cleide, Elida Nascimento, foi passear com o neto e o vira lata foi atrás. “Eles estavam indo pescar na lagoa, no caminho um pitbull da vizinhança fugiu e foi em direção deles para atacar. Por sorte Covid estava perto e não aconteceu uma tragédia. Ele foi para cima do cachorro e defendeu os dois até que um homem que passava ajudou a separar a briga e tocou o pitbull para longe”.

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Após o ato heroico, Covid ficou muito machucado. O vira lata foi atacado no pescoço e na pata com mais intensidade. “Ele ficou com sequelas, o tendão foi atingido. Já levamos no veterinário e todo possível foi feito. Está bem, mas ficará mancando daqui para frente”

“Ele foi incrível, o que seria de mim e do meu neto, que é uma criança, se Covid não estivesse lá? Esse cachorro salvou nossas vidas, graças a Deus”, agradeceu Elida.

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