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Medicina e Saúde

Adeus, Zé Gotinha? Vacina oral da poliomielite é retirada de postos do ES

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Vacina oral contra poliomielite será substituída pela injetável. Troca começou a ser realizada nesta semana

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) iniciou nesta semana o recolhimento dos estoques da vacina oral da poliomielite, conhecida pelo mascote do Zé Gotinha, dos 78 municípios do Espírito Santo. O imunizante será substituído pela versão inativada, que é injetável. 

Segundo a secretaria, até 03 de novembro, os serviços de vacinação do Estado não estarão, temporariamente, realizando o reforço da vacina contra a poliomielite. 

“Isso acontece em virtude da substituição do imunizante e recolhimento do estoque da VOPb à rede de frio estadual, conforme orientação do órgão federal“, descreve a Secretaria de Saúde. 

A substituição da vacina oral pela vacina inativada da poliomielite (VIP) foi aprovada em 2023 pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas para proteção contra a doença.

Com isso, a partir do dia 04 de novembro, os dois reforços com VOPb, que eram realizados para imunização contra a Poliomielite aos 15 meses e aos 4 anos, serão realizados unicamente com a VIP aos 15 meses.

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Programa realizou capacitação dos profissionais

O Programa Estadual de Imunizações (PEI), da Sesa, realizou capacitação dos multiplicadores municipais e encaminhou aos municípios o Informe Técnico com orientações para o recolhimento das doses VOPb e a adoção do esquema exclusivo com VIP. 

“É uma atualização importante iniciada pelo PNI, com objetivo de reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem e o aparecimento de poliovírus derivado vacinal (VDPV), além de permitir o acesso às vacinas, com o acréscimo de uma única dose de reforço”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo.

A coordenadora acrescentou também que os profissionais das mais de 700 salas de vacinação do Estado estão recebendo orientações a respeito da substituição e da interrupção temporária das doses de reforço da vacina contra a Poliomielite.

“É importante esclarecer aos pais e responsáveis que é uma interrupção temporária, para um processo fundamental de saúde pública, em que as crianças que precisarem fazer o reforço poderão recebê-lo já a partir do dia 04 de novembro, e será necessário, apenas, uma dose”, frisou Danielle Grillo.

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Teleconsulta chega aos 78 municípios do Espírito Santo

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A Secretaria de Estado da Saúde alcançou um marco histórico: o serviço de teleconsulta já está presente em todos os 78 municípios capixabas. A iniciativa representa um avanço significativo na regionalização da saúde e na modernização dos serviços públicos, garantindo mais acesso e agilidade no atendimento à população.

Com o uso da tecnologia, a teleconsulta permite que pacientes recebam atendimento médico especializado sem precisar se deslocar por longas distâncias. Muitas pessoas, que antes enfrentavam horas de viagem até outras cidades para uma simples consulta, agora são atendidas no próprio município, com mais conforto, segurança e dignidade.

Esse avanço reforça o compromisso do governador Renato Casagrande e do vice-governador Ricardo Ferraço com uma saúde pública mais eficiente, humana e acessível. A ampliação da teleconsulta é fruto de planejamento, investimento em infraestrutura digital e integração entre as redes de atenção à saúde.

Para o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, a expansão da teleconsulta é uma conquista coletiva. “Estamos usando a tecnologia como aliada para aproximar o cuidado de quem mais precisa. A saúde precisa estar onde o capixaba está, e é isso que estamos fazendo. Esse é um passo fundamental para garantir equidade e eficiência no atendimento à população”, afirmou.

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A presença da teleconsulta em todo o Espírito Santo é um passo concreto na construção de um sistema de saúde mais moderno, que coloca as pessoas no centro das decisões e utiliza a inovação como ferramenta para salvar vidas e melhorar o cuidado com os capixabas. É o governo do Estado aproximando a saúde de quem mais precisa.

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Dor no joelho e sobrepeso: conheça método médico que une emagrecimento e ortopedia para evitar cirurgias

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Nova perspectiva na prevenção de cirurgias articulares em mulheres através de abordagem integrada e personalizada

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 250 milhões de pessoas vivem com osteoartrite no mundo, sendo o joelho uma das articulações mais afetadas. Entre os principais fatores de risco estão o sedentarismo, a idade e, sobretudo, o excesso de peso corporal.

O que muitos ainda não percebem é que cada quilo a mais no corpo representa de três a quatro quilos de carga adicional sobre os joelhos a cada passo dado. Essa sobrecarga acelera o desgaste articular, potencializa o processo inflamatório e leva muitas mulheres a um ciclo de dor, sedentarismo e frustração.

Redução do peso e dor: um novo enfoque terapêutico

A medicina ortopédica tradicional costuma focar apenas na articulação afetada. Já os programas de emagrecimento concentram-se nos números da balança, muitas vezes ignorando as limitações físicas impostas pela dor. A proposta do método é reduzir o peso com segurança e inteligência metabólica como forma de aliviar a dor, melhorar a mobilidade e evitar intervenções cirúrgicas.

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Fundamento científico e estratégia multidisciplinar

Estudos clínicos recentes sustentam a proposta do método: perder de 5% a 10% do peso corporal pode reduzir significativamente a dor e melhorar a função articular; análogos do GLP-1, como semaglutida e tirzepatida, auxiliam na perda de peso e reduzem o apetite; e a combinação entre emagrecimento, treino de força e dieta anti-inflamatória é mais eficaz do que qualquer abordagem isolada.

Etapas do protocolo e benefícios sustentáveis

A estrutura do método é organizada em seis etapas, representadas pela sigla DESTRA: dieta anti-inflamatória e proteica adaptada à rotina da paciente; exercício orientado, com foco em proteger articulações e preservar massa magra; sono regulado para controle hormonal e aumento da disposição; terapias injetáveis e orais, com uso de GLP-1 e substâncias regenerativas, sob prescrição; reposição de nutrientes como creatina, vitamina D, colágeno e minerais; adesão e acompanhamento, com consultas médicas e suporte digital contínuo.

O tratamento tem início com uma avaliação médica completa, exames laboratoriais e bioimpedância. A paciente é inserida em um protocolo exclusivo, com aplicações semanais e monitoramento por três a seis meses. Segundo dados da clínica, as pacientes perdem entre oito e dez quilos nas oito primeiras semanas, com redução expressiva da dor e recuperação da autonomia para atividades como subir escadas, caminhar e dançar. O método inclui também uma fase de manutenção, chamada “Blindagem Anti-Sanfona”, que previne o reganho de peso.

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O método é especialmente indicado para mulheres que apresentam: idade entre 38 e 65 anos; dor crônica no joelho, quadril ou coluna; IMC entre 28 e 35 kg/m²; histórico de tentativas frustradas de emagrecimento; medo de cirurgia ou dependência de analgésicos. O método propõe uma mudança de perspectiva sobre dor, emagrecimento e saúde da mulher. Com respaldo científico e abordagem integrativa, o protocolo promove não apenas a perda de peso, mas também uma vida mais ativa, com leveza física e emocional.

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