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Esportes

Agora é oficial: Robert Scheidt garante vaga em sua sétima Olimpíada e quebra recorde

Com resultados do Campeonato Mundial, velejador confirma participação da Olimpíada de Tóquio e se tornará o primeiro brasileiro a competir em sete edições dos Jogos

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Perto de completar 47 anos de idade, o velejador Robert Scheidt confirmou, na quarta-feira, uma vaga na Olimpíada de Tóquio na classe Laser. Maior medalhista olímpico da história do país (são dois ouros, duas pratas e um bronze), ele está em 29º lugar no Campeonato Mundial, que está sendo realizado em Miami, nos Estados Unidos, mas já confirmou seu lugar em Tóquio 2020.

No ano passado, Robert Scheidt ficou em 12º lugar no Campeonato Mundial da classe Laser e conseguiu dar um passo gigantesco para a vaga olímpica, já que o índice técnico estipulado pela Confederação era ser top 18. Porém, ainda havia uma chance dele não se classificar: algum brasileiro ir ao pódio no Mundial de 2020, que está sendo realizado em Miami, nos Estados Unidos.

Assim, o veterano participará de sua sétima Olimpíada e quebrará um recorde, já que nenhum atleta do país na história competiu em tantas edições. A jogadora de futebol Formiga deve igualar esse recorde, já que é um dos destaques da seleção brasileira que está classificada, mas ainda não teve sua convocação confirmada. Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo, também brigam para chegar a tal número.

Robert Scheidt — Foto: Divulgação

A história olímpica de Robert Scheidt começou em Atlanta 1996, quando tinha apenas 21 anos, e foi campeão. Quatro anos depois, ficou com o vice-campeonato, mas voltou a ir ao lugar mais alto do pódio em Atenas 2004. Em Pequim 2008, com a prata, e Londres 2012, com bronze, conquistou medalhas em outra categoria, a classe Star.

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Esportes

Adiamento das Olimpíadas dificulta, mas não muda planos de torcida organizada: “Viagem mantida”

Os Chapolins, presentes em eventos desde 2011, já tinham passagens compradas para 15 pessoas, além de mais de cem ingressos; maior problema será remarcar hospedagem

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Conhecida como a maior torcida organizada do esporte olímpico brasileiro, os Chapolins encontram dificuldades com as mudanças dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram remarcados para o ano que vem, mas mantêm a viagem para a competição, que ainda não tem data marcada em 2021. O grupo, que presencia os grandes eventos esportivos desde 2011, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México), terá que batalhar para mudar a data de hospedagem.

Chapolins na torcida durante o Mundial de Handebol — Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia

– A viagem está mantida, estamos aguardando o COI em relação às novas datas para entrar com o procedimento de alteração de passagem e hospedagem. Minhas férias já estavam programadas, mas minha sorte é que eu trabalho em uma empresa mais flexível – disse Gustavo Cardoso, um dos membros da torcida, que trabalha na área de turismo.

O grupo terá que conversar com o Airbnb, empresa de aluguel de casas e quartos, já que tinham um contrato que não previa cancelamento de data, ou seja, não teriam direito ao ressarcimento ou remanejamento para ano que vem.

– Tudo depende da nova programação, espero que não haja nenhuma alteração nos horários das provas. Mantendo do mesmo jeito, já temos cerca de 60% dos ingressos que a gente queria comprar. Temos 114 ingressos já – conta Saulo Próspero, outro membro da torcida.

Chapolins Brasileiros  — Foto: Cinara Piccolo/Photo&GrafiaChapolins Brasileiros  — Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia

Chapolins Brasileiros — Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia

O advogado Marcio Andraus, da CCLA Advogados, é especializado em direito do consumidor, e separa os torcedores que tinham comprado ingressos e marcado hospedagem em dois grupos: os que fizeram com a agência oficial e os que adquiriram por conta própria:

– Esses eventos, Copa do Mundo e Olimpíadas, costumam ter a agência oficial do evento, e essa agência vende pacotes. Quando o pacote é vendido por uma agência oficial, o consumidor tem todo o ressarcimento necessário, hospedagem e avião, ou a opção de remarcação. O pacote é vinculado ao evento. Quem comprou de maneira separada tem que imediatamente entrar em contato com hotel e empresa aérea e ver a política de troca. Se for feita com antecedência, há uma política de troca ou cancelamento sem nenhum prejuízo ao consumidor. A possibilidade de um ressarcimento integral ou remarcação de passagem é bastante provável – disse o advogado.

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Torcida Chapolin durante a Olimpíada — Foto: Getty ImagesTorcida Chapolin durante a Olimpíada — Foto: Getty Images

Torcida Chapolin durante a Olimpíada — Foto: Getty Images

O problema se agrava, porém, quando a compra foi feita sem dar muita atenção ao contrato:

– No contrato que você assinou com agência ou site, as letrinhas pequenas, ali tem a política de devolução. Pode ser 20% de devolução ou 100%, mas a política está ali. Mas, independente disso vale a pena entrar em contato diretamente com os hotéis e companhia – disse Marcio.

Baby chapolin torcida — Foto: ReproduçãoBaby chapolin torcida — Foto: Reprodução

Baby chapolin torcida — Foto: Reprodução

Por fim, o advogado sabe que as discussões vão acontecer:

– Tem que ver a força maior no momento da utilização. Se você chegar no dia 24 de julho, o voo está disponível, as companhias entendem que você que não quis utilizar. O mesmo acontecendo com o hotel. Aí é sempre bom entrar em contato o quanto antes – concluiu.

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Esportes

São Torquato e Coqueiral de Itaparica conquistam o Municipal de Futebol de Areia

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A Região 4 (São Torquato) e a Região 1 (Coqueiral de Itaparica) foram as campeãs nas categorias feminino e no masculino, respectivamente, na Copa Vila Velha Municipal de Futebol de Areia. A competição ocorreu na Arena Esportiva de Verão, na Praia da Costa, durante a última semana.

A equipe da Região 4 (São Torquato) venceu a Região 5 (Grande Terra Vermelha), por 7×2 no feminino, enquanto a Região 1 (Coqueiral de Itaparica) derrotou a Região 3 (Ilha das Flores) por 5×4 no masculino.

Feminino

A final das mulheres foi um jogão com nove gols. Ludmila, Andressa e Brenda marcaram para a Região 4 (São Torquato), que levantou a taça. A camisa 11, Jéssica, marcou 2 gols e descontou para a Região 5 (Grande Terra Vermelha).

A artilheira da competição com sete gols, Andressa, de São Torquato, comemorou o feito e o título. “Agradeço a Deus e as minhas amigas. Foi show e estamos de parabéns. Destaco o trabalho da organização também que fez essa bonita festa”, afirmou.

O técnico da equipe da Região 4, Márcio Campos, destacou o empenho da equipe, formada recentemente. “Armamos o time com pouco entrosamento. A gente não veio disputar o primeiro lugar, mas lutamos até aqui e conseguimos”, admitiu.

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Masculino

Na final masculina, a partida foi bem equilibrada até o fim. Mas no primeiro período parecia que a Região 1 (Coqueiral de Itaparica) teria vida fácil. A equipe chegou a abrir 3×0. Na segunda etapa a Região 3 (Ilha das Flores) encostou, ao diminuir para 3×2. Mas, na última etapa, o placar foi definido: 5×4.

Marcaram para a Região 1: Pedro Henrique (3) e Fabricio (2). Já Ralson Chagas (2) e Erick (2) fizeram os gols da Região 3.

Para o técnico de Coqueiral de Itaparica, Neném Goltara, o sentimento é de resgate. “É por conta dessa molecada que representou a Região 1. Eles jogam em Itapuã e na Praia da Costa, na pelada do Galo da Praia. Fiz o convite a eles e isso me deu o sentimento de alto compensação. É maravilhoso ser campeão”, finalizou.

Campeões
Feminino: Região 4 (São Torquato) – técnico: Márcio Campos
Masculino: Região 1 (Coqueiral de Itaparica) – técnico: Neném Goltara

Artilharia
Feminino: Andressa (São Torquato) – 7 gols
Masculino: Lincoln (Ilha das Flores) – 5 gols

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Defesa menos vazada
Feminino: Priscila (São Torquato) – 6 gols sofridos
Masculino: Weberton (Ilha das Flores) – 13 gols sofridos

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