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Política Nacional

Alckmin se reúne com Hugo Motta e pede rapidez para aprovação do Acredita Exportação

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Vice-presidente pediu ao presidente da Câmara celeridade na votação dos projetos de lei; textos criam regras para restituir créditos tributários para micro e pequenas empresas exportadoras até o fim da reforma tributária

Na última segunda-feira (18), o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin , encontrou-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. O objetivo principal da reunião foi discutir as prioridades legislativas do ano, com foco especial em projetos urgentes que impactam diretamente o Ministério do Desenvolvimento. Durante o encontro, dois projetos em tramitação na Câmara foram destacados: um que permite que empresas optantes pelo Simples Nacional recebam créditos tributários sobre exportações, e outro que estabelece regras para garantir que as empresas continuem a aproveitar esses créditos até a conclusão da reforma tributária, prevista para 2032.

Apesar do pedido de celeridade por parte de Alckmin, o Congresso Nacional enfrenta entraves que podem atrasar o andamento dos projetos. Os trabalhos legislativos, que retornaram em 1º de fevereiro, ainda estão em fase de organização. O Senado Federal está mais adiantado em comparação com a Câmara dos Deputados, com a instalação das comissões permanentes prevista para quarta-feira (19). Na Câmara, essa instalação deve ocorrer apenas após o Carnaval. Além disso, o orçamento de 2025, que deveria ter sido votado em 2024, precisa ser aprovado antes que outros projetos possam avançar. A segunda parte da reforma tributária, atualmente em tramitação no Senado, também é uma prioridade que deve ser votada ao longo de 2025.

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A questão dos créditos tributários é uma reivindicação antiga entre exportadores, que frequentemente enfrentam dificuldades para recebê-los. A expectativa é que os projetos avancem após o Carnaval, possivelmente na segunda semana de março. “O governo quer que nossas micro e pequenas empresas tenham melhores condições de competição com empresas internacionais, criando mais oportunidades e gerando mais empregos”, disse o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin ao agradecer o apoio do presidente Hugo Motta com a pautas.

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Política Nacional

Governo Lula reconsidera parte do decreto que elevou IOF após críticas

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Poucas horas depois da publicação, Ministério da Fazenda recuou e anunciou que, ‘após diálogo e avaliação técnica’, a alíquota zero de IOF para investimentos de fundos brasileiros no exterior foi reestabelecida 

Após a recente elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em transações de câmbio e crédito, na última quinta-feira (22), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu realizar ajustes em dois aspectos da medida. Para discutir essas alterações, ministros se reuniram no Palácio do Planalto, e um novo decreto será publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União. O Ministério da Fazenda anunciou que a alíquota zero de IOF sobre investimentos de fundos brasileiros em ativos no exterior será restaurada. A proposta anterior, que estabelecia uma taxa de 3,5% para essas aplicações, gerou controvérsias no setor financeiro, levando à necessidade de revisão.

Outra modificação importante esclarece que as remessas de brasileiros para o exterior, destinadas a investimentos, manterão a alíquota atual de 1,1%. O governo percebeu que havia desinformação sobre essa questão e reafirmou que não pretendia aumentar o imposto para aqueles que enviam dinheiro para a compra de imóveis fora do país.

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Essas alterações no decreto devem impactar a arrecadação, reduzindo-a em R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, em comparação com a previsão inicial de R$ 20,5 bilhões para o ano de 2025. Empresários expressaram descontentamento com o aumento do IOF, e membros do governo estão preocupados com a possibilidade de a oposição usar essa situação para desgastar a imagem do governo Lula.

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Política Nacional

Comissão aprova pedido de anistia da ex-presidente Dilma Rousseff por unanimidade

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Dilma irá receber indenização de R$ 100 mil por ter sofrido tortura e perseguição política durante a ditadura militar; processo ficou suspenso quando a petista foi ministra e presidente, e foi negado por Bolsonaro

A Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos, retomou nesta quinta-feira (22), a análise do pedido de anistia política da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi protocolado em 2002. O processo ficou suspenso durante o período em que Dilma ocupou os cargos de ministra e presidente, entre 2003 e 2016, e teve seu pedido negado em 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro. Com a aprovação, haverá um reconhecimento formal de que Dilma Rousseff foi alvo de perseguição política durante o regime militar que governou o Brasil de 1964 a 1985. Além disso, a aprovação garantiria a ela uma indenização de R$ 100 mil. O relator do caso, Rodrigo Lentz, votou a favor da anistia e foi seguido por todos os conselheiros. A sessão foi suspensa nesta manhã e deve ser retomada durante a tarde para a leitura dos votos.

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Em fevereiro de 2023, a Justiça Federal do Distrito Federal já havia determinado que Dilma foi, de fato, perseguida politicamente, resultando em uma decisão que estabeleceu o pagamento de R$ 400 mil a título de danos morais, que ela negou. O requerimento de anistia de Dilma Rousseff ocupa a foi a primeira posição na pauta da Comissão de Anistia, que programou sessões plenárias para hoje e também para amanhã.

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