conecte-se conosco


Política Nacional

‘Alckmin tem de ser mais ágil, e Haddad, ler menos’, diz Lula ao cobrar articulação política de ministros

Publicado

Presidente fez a declaração durante o lançamento do programa Acredita, voltado ao crédito; que tramitará no Congresso em forma de medida provisória e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou a participação de seus principais ministros na articulação política, em declaração no lançamento do programa Acredita, voltado ao crédito, no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (22). O Acredita tramitará no Congresso em forma de medida provisória, e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando. Lula está preocupado porque seu partido, o PT, tem poucos congressistas num universo de 513 deputados e 81 senadores. Por isso deve redobrar os esforços e ter mais agilidade.

“Isso significa que o vice presidente Geraldo Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem que, sabe, ao invés de ler um livro, ele tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, o Rui Costa ministro da Casa Civil passar uma parte do tempo conversando”, declarou o presidente da República.

Leia mais:  Após ter mandato cassado pelo TSE, Dallagnol diz que 'sentimento é de indignação com a vingança'

“Conversa com bancada A, com bancada B. É difícil, mas a gente não pode reclamar porque a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política”, afirmou Lula.

O governo do petista passa por um momento de desgaste no Congresso. Nos próximos dias, Lula deve se encontrar os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar melhorar a relação do governo com o Congresso. As prováveis reuniões serão individuais, e não com os dois congressistas ao mesmo tempo.

publicidade

Política Nacional

STF rejeita questionamentos das defesas e retoma nesta quarta-feira o julgamento de Bolsonaro e aliados

Publicado

Ministros da Primeira Turma se reúnem às 9h30 para a análise do mérito da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República sobre suposta trama golpista em 2022

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta terça-feira (25), os pedidos preliminares das defesas dos acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com isso, o julgamento prossegue nesta quarta-feira (26) para a análise do mérito da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Entre os denunciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados.

A PGR acusa Bolsonaro e seus aliados de envolvimento em um plano para deslegitimar o resultado das eleições de 2022, incluindo crimes como organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado ao patrimônio público. Segundo a denúncia, os acusados teriam promovido desinformação, incentivado atos antidemocráticos e articulado estratégias para subverter a ordem constitucional.

Rejeição de pedidos preliminares

Os ministros do STF negaram cinco questionamentos das defesas, incluindo:

  • Suspeição de ministros: foi rejeitado o pedido para afastar Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento;
  • Competência do STF: a Primeira Turma confirmou que tem atribuição para julgar o caso, sem necessidade de envio ao plenário;
  • Legalidade da investigação: não foram reconhecidas irregularidades na coleta de provas e na condução do inquérito pela Polícia Federal;
  • Fatiamento da denúncia: a divisão do processo por núcleos foi considerada válida;
  • Anulação da delação de Mauro Cid: o STF manteve a colaboração premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afastando alegações de coação.
Leia mais:  Projetos na Câmara querem proibir financiamento do BNDES no exterior

Caso a denúncia seja aceita, os acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no Supremo, com a possibilidade de aplicação de penas severas, incluindo a inelegibilidade e prisão, dependendo do desenrolar do julgamento. Na próxima fase do processo, as defesas terão oportunidade de apresentar provas, indicar testemunhas e solicitar diligências para contestar as acusações. A instrução processual ficará sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, que supervisionará a coleta de novos elementos e determinará os próximos passos da ação.

A decisão desta terça-feira reforça a tendência de que a denúncia seja aceita por unanimidade, seguindo o entendimento predominante na Corte. A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Este último manifestou uma posição divergente em relação a alguns pontos do julgamento. Embora tenha acompanhado a maioria em rejeitar os pedidos preliminares das defesas, Fux demonstrou preocupações quanto à sinceridade de Cid em sua delação e à delimitação da competência do STF no caso.

Leia mais:  'Brasileiro não sabe o que é viver em segurança', diz Mendonça em posse

Continue lendo

Política Nacional

Sergio Moro comenta julgamento de Bolsonaro: “STF deveria mandar para primeira instância”

Publicado

Senador destacou a importância de garantir um julgamento justo e criticou a politização do sistema judicial, que, segundo ele, compromete a integridade das decisões judiciais

Sergio Moro expressou preocupação com a discrepância entre as decisões judiciais no Brasil, trazendo à tona o caso de uma cabeleireira que pode ser condenada a 14 anos de prisão por vandalismo por ter escrito “perdeu mané” na estátua na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), com um batom. “O próprio Supremo Tribunal deveria fazer um recuo, e jogar essa pena lá para baixo.” Ele comparou essa sentença severa com a situação de políticos envolvidos em corrupção que, em muitos casos, foram liberados. Essa comparação serviu como base para sua crítica à anulação de provas da Operação Lava Jato, um movimento que, segundo ele, impactou negativamente a imagem do Brasil no cenário internacional. O senador defendeu que o STF deveria reconsiderar as penas impostas aos manifestantes do dia 8 de Janeiro, sugerindo alternativas mais brandas, como serviços comunitários, em vez de longas sentenças de prisão.

Leia mais:  Projetos na Câmara querem proibir financiamento do BNDES no exterior

Em suas declarações, o senador também abordou a situação política e judicial do país, destacando que a imagem do Brasil em rankings de transparência internacional tem piorado. Ele enfatizou que o Brasil não deveria ser visto como um país que pune severamente crimes menores enquanto políticos corruptos permanecem impunes. Para ele, o STF deveria reavaliar suas decisões para evitar desgastes à sua imagem e promover justiça de forma equilibrada. O senador sugeriu que o tribunal poderia utilizar dispositivos legais para reduzir penas, especialmente para aqueles cuja participação em crimes foi de menor importância.

Além disso, o senador discutiu o julgamento de manifestantes e a politização de casos judiciais, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A melhor coisa que o Supremo pode fazer é mandar o caso para primeira instância.” O senador destacou a importância de garantir um julgamento justo e criticou a politização do sistema judicial, que, segundo ele, compromete a integridade das decisões judiciais. Ele também mencionou a necessidade de retomar a agenda anticorrupção no Brasil, que, em sua visão, foi deixada de lado nos últimos anos.

Leia mais:  Guedes diz que enviará ‘muito em breve’ prorrogação do auxílio emergencial

Por fim, o senador fez um apelo para que o sistema judicial brasileiro se alinhe com práticas que promovam a justiça de maneira justa e equilibrada. Ele acredita que, ao fazer isso, o Brasil poderá melhorar sua imagem internacional e garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua posição social ou política, sejam tratados de forma justa perante a lei. O senador concluiu suas observações enfatizando a importância de um sistema judicial que não apenas puna, mas que também reabilite e promova a justiça social.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana