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Internacional

Aluguel de galinhas cresce nos EUA em meio à alta do preço dos ovos

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Serviço ganhou força há mais de dez anos, com o projeto ‘Rent the Chicken’, criado por um casal da Pensilvânia; valor do alimento subiu 1,2% em relação ao mês anterior e acumulou alta de 60,4% em um ano

Frustrada com o aumento do preço dos ovos e o racionamento em supermercados, a professora universitária Yong-mi Kim, moradora de La Crescenta, na Califórnia, decidiu alugar galinhas para produzir seus próprios ovos. A medida foi uma resposta à crise provocada pela gripe aviária nos Estados Unidos, que elevou os preços do produto nos últimos meses. Em vez de criar aves permanentemente, Kim optou pelo aluguel. “Quero testar e ver se gosto. Alugar parece um bom começo”, afirmou.

O serviço de aluguel de galinhas ganhou força nos EUA há mais de dez anos, com o projeto “Rent the Chicken”, criado pelo casal Jenn e Phil Tompkins, na Pensilvânia. Atualmente, o serviço está presente em cerca de 40 cidades e, segundo Victoria Lee, responsável pela operação em Los Angeles, a demanda disparou nos últimos meses. “Desde a pandemia, o interesse cresceu, mas neste ano aumentou ainda mais, três a quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado”, contou.

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Durante o pico da crise, os americanos chegaram a pagar mais de US$ 10 por dúzia de ovos, mais que o dobro do preço habitual, e houve racionamento em alguns supermercados. A situação até entrou na campanha presidencial de 2024, com Donald Trump prometendo reduzir o custo dos alimentos. No entanto, mesmo após assumir a presidência, os preços continuam elevados. Dados do Departamento de Agricultura dos EUA apontam que, em março do ano passado, os preços dos ovos subiram 1,2% em relação ao mês anterior e acumularam alta de 60,4% em um ano.

Além do custo, muitos consumidores valorizam a qualidade dos ovos frescos. Segundo Lee, ovos vendidos em supermercados podem ter entre 48 e 60 dias de armazenamento. “A proteína começa a se decompor com o tempo. Já os ovos colhidos no quintal são consumidos frescos”, explicou. O serviço “Rent the Chicken” oferece pacotes de aluguel de galinhas por períodos de seis meses, com preços entre US$ 500 e US$ 1.000, dependendo da região e do número de aves. O pacote inclui as galinhas, ração, comedouros, bebedouros, um manual de cuidados e um galinheiro móvel — uma estrutura com rodas e grades que protege as aves e permite que sejam movimentadas diariamente para áreas com grama fresca. “Ao mudar o galinheiro de lugar todos os dias, as galinhas têm acesso a novos estímulos e um ambiente seguro”, explicou Lee.

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A professora Kim, de 52 anos, recebeu suas galinhas com entusiasmo. “Ovos grátis!”, comemorou ao receber o kit, que incluía ovos frescos produzidos na semana anterior. Segundo Lee, duas galinhas podem produzir até 14 ovos por semana. Para Kim, além da economia, o aluguel também representa uma nova experiência. “Queria aprender sobre esse modo de vida e comparar o sabor dos ovos”, disse. E sobre a primeira receita com os ovos caseiros? “Frito com pão”, respondeu.

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Internacional

EUA teriam encontrado dispositivos de comunicação não autorizados em equipamentos solares fabricados na China

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Investigação revela dispositivos de comunicação ocultos em equipamentos solares chineses usados nos EUA, levantando alertas sobre possíveis riscos de espionagem e vulnerabilidades na rede elétrica

Uma nova investigação da agência Reuters colocou autoridades americanas em alerta. Dispositivos ocultos encontrados em equipamentos solares fabricados na China podem representar uma ameaça direta à segurança da rede elétrica dos Estados Unidos.

Dispositivos escondidos em inversores e baterias

A investigação revelou que rádios celulares e outros dispositivos de comunicação estavam escondidos em inversores e baterias solares de origem chinesa.

Esses componentes são essenciais para conectar painéis solares à rede elétrica e armazenar energia gerada. Mas os elementos detectados não estavam listados nos manuais técnicos.

Especialistas explicam que esses dispositivos, quando não documentados, fogem dos protocolos tradicionais de segurança cibernética.

Isso significa que, mesmo sem intenção maliciosa confirmada, eles podem ser explorados por agentes externos para fins de sabotagem ou espionagem.

Possível ataque remoto levantou suspeitas

Em novembro, segundo a Reuters, inversores solares nos Estados Unidos teriam sido desativados remotamente.

A origem da ação foi associada à China, embora os detalhes e a extensão do impacto ainda não estejam totalmente claros.

Autoridades do setor energético e especialistas em segurança cibernética acreditam que tais ferramentas ocultas poderiam ser utilizadas para desligar inversores remotamente, interrompendo o fornecimento de energia.

Em um cenário mais grave, isso poderia resultar em apagões em partes do país.

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Omissão intencional preocupa autoridades

De acordo com a agência, sistemas de comunicação são comuns em equipamentos solares. Eles permitem atualizações e monitoramento remoto.

No entanto, o problema neste caso é a ausência dessas informações nos documentos oficiais dos produtos. Para as autoridades, isso indica uma possível tentativa de ocultação deliberada.

Um porta-voz do Departamento de Energia dos EUA afirmou que é essencial que compradores tenham pleno conhecimento das capacidades dos produtos que recebem.

Quando os dispositivos são conhecidos, é possível instalar firewalls e outros sistemas de proteção. Mas, se estiverem escondidos, essas defesas deixam de existir, facilitando o acesso externo sem ser detectado.

Escala do problema ainda é incerta

A Reuters não conseguiu determinar exatamente quantos equipamentos foram afetados ou quais fabricantes estavam envolvidos.

O que se sabe até agora é que várias empresas chinesas foram citadas na investigação. Isso amplia a incerteza e dificulta a avaliação do risco real à infraestrutura.

Dados da consultoria Wood Mackenzie mostram que cerca de 78% dos inversores solares usados nos EUA são produzidos na China.

Já o Centro para uma América Próspera afirma que empresas chinesas representam 39% da capacidade de  módulos solares instalados no país.

China nega qualquer irregularidade

Em resposta à denúncia, a embaixada chinesa em Washington se manifestou. Um porta-voz declarou que a China “se opõe à generalização do conceito de segurança nacional” e criticou o que classificou como “distorção e difamação” das realizações da indústria de infraestrutura chinesa.

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Apesar da negativa, os temores em Washington aumentam.

A China já foi impedida de fornecer equipamentos para redes 5G nos EUA, justamente por preocupações semelhantes envolvendo espionagem. Agora, medidas parecidas podem ser adotadas no setor de energia limpa.

Risco vai além da teoria

A situação se agrava porque os equipamentos suspeitos já estão instalados. Eles estão em uso em residências, empresas e até em instalações públicas.

Isso significa que possíveis ameaças não são apenas teóricas. Elas podem se materializar a qualquer momento, dependendo do controle que esses dispositivos ocultos oferecem.

Até o momento, o Departamento de Energia dos EUA não emitiu alertas oficiais. No entanto, fontes ouvidas pela agência afirmam que a situação está sendo acompanhada de perto.

Diante desse cenário, cresce a pressão por uma produção nacional de componentes solares. A dependência de tecnologia estrangeira, especialmente quando envolve questões de segurança, vem sendo cada vez mais questionada.

Independentemente da intenção original dos dispositivos, o caso levanta dúvidas sobre transparência, responsabilidade e o nível de confiança que se pode ter em produtos de outros países. Para os EUA, a lição parece clara: proteger a rede elétrica vai além da eficiência — envolve também soberania e segurança nacional.

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Internacional

Casal vence luta contra cartório e consegue dar nome “proibido” para o filho

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Nomear uma criança prestes a nascer, geralmente, é um evento um tanto delicado para os pais, em especial para aqueles de primeira viagem. E para um casal, o assunto conseguiu ser ainda mais desafiador.

Dan e Mandy Sheldon, de Chesterfield, Derbyshire, na Inglaterra, tiveram um bebê em 2020 e, no momento de registrar o filho, pensaram em escolher um título forte e marcante. No entanto, para a surpresa deles, a luta para conseguir realizar o sonho foi bem longa.

Casal vence luta contra cartório e consegue dar nome “proibido” para o filho

Ao programa This Morning, Dan explicou que foi bastante complicado, já que o nome em questão seria “Lúcifer” e, para os cristãos, o termo pode ser bem mal interpretado.

Apesar da história já estar completando cinco anos, voltou a viralizar novamente. O pai, orgulhoso da escolha, ainda explica o motivo da opção.

“O significado cristão é que Lúcifer é o anjo caído, mas antes do significado cristão, em latim, ele significa o portador da luz”, explicou. “Então depende de qual parte da história você escolhe para interpretar o significado”, ponderou.

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Para a família, a resistência do cartório gerou traumas inesquecíveis. Segundo Dan, a profissional que os atendeu foi bem inflexível. “Em um momento, ela mencionou Hitler e disse: ‘por que vocês não chamam o seu menininho de Hitler?’. E isso foi um comentário meio estranho”, lembrou.

Ela nos disse que ele nunca conseguiria um emprego e que os professores não iriam querer ensiná-lo. Foi muito ofensivo. Não sabíamos o que dizer. Dissemos que entendíamos o nome e agradecemos pela opinião dela, mas ela continuou insistindo. Em um momento, pediram que saíssemos da sala e tivemos que perguntar se era ilegal dar o nome Lúcifer ao nosso bebê”, explicou.

O Conselho do Condado de Derbyshire publicou uma nota publicamente se desculpando pelo ocorrido. “Pedimos desculpas se eles se sentiram ofendidos, mas é papel dos nossos registradores orientar nesses casos, pois às vezes as pessoas não têm conhecimento de certos significados ou associações ligadas a determinados nomes”.

Agora, depois de tanta luta, a família segue completa e com o filho, Lúcifer já crescido. Toda a situação dividiu opiniões entre os internautas.

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