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São Mateus

Alunos do Caic devem ser remanejados para outra escola; as obras ainda não terminaram

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Por Paulo Roberto Borges

São Mateus – O início do ano letivo para os estudantes da rede municipal de ensino de São Mateus está programado para o dia 10 de fevereiro. Mas, para quem estuda ou foi matriculado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dora Arnizaut Silvares – Caic, ainda não tem definida a sua volta aos bancos escolares. Isso porque os prédios da escola estão passando por uma reforma que deveria ter sido feita anos atrás, com recursos estaduais que já estavam em caixa na gestão anterior desde 2021 e não foi feita. Começou, por pressão, nos quatro últimos meses do ano passado e como consequência prejudicou o planejamento voltado para este ano letivo daquela escola.

A reportagem do Jornal do Norte tentou falar com o atual secretário municipal de Educação, Edson Pirola, mas não obteve retorno e nem mesmo do setor de Comunicação da Prefeitura. Surgiu uma conversa que os alunos seriam encaminhados para um prédio pertencente a Igreja Católica, a Casa Lar Daniel Comboni. Foi feito contato com a Diocese de São Mateus e a informação é que não há qualquer entendimento sobre essa questão com a Prefeitura de São Mateus.

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Também não obtivemos informações por parte da Câmara de Vereadores, nem mesmo da escola e de nenhum setor da municipalidade. Sendo assim, muitos pais que desejam saber para onde seus filhos, que estudam no Caic, serão remanejados ainda não têm uma resposta oficial da Secretaria de Educação.

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São Mateus

Gandini alerta para risco na ponte sobre o rio Cricaré e cobra duplicação da BR-101 em São Mateus

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Após ser acionado pelo prefeito Marcus da Cozivip e vereadores, deputado marcou reunião com a Eco-101 no dia 3 para cobrar soluções para o município

O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), presidente da Comissão Especial de Fiscalização da BR-101 na Assembleia Legislativa, fez um alerta hoje (24), do plenário da Casa, sobre a precariedade da ponte sobre o rio Cricaré, em São Mateus, e criticou a ausência da duplicação do trecho Norte da rodovia no novo contrato de concessão. O parlamentar cobrou providências urgentes da Eco-101 e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A situação da ponte preocupa as lideranças locais, incluindo o prefeito Marcus da Cozivip (Podemos), que fez questão de gravar um vídeo no local e enviar ao deputado para reforçar a gravidade do problema.

Grupo de São Mateus, encabeçado pelo prefeito Marcus da Cozivip, esteve no gabinete do deputado Gandini: parceria para solucionar problemas. Créditos: Wilbert Suave

“Essa ponte tem mais de 70 anos e está cedendo. Não há passagem para pedestres nem ciclistas, e não sabemos quando foi a última manutenção. Por aqui passam carretas e toda a produção que faz a cidade crescer”, alertou o prefeito.

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No vídeo, o vereador Wap Wap (Pode) também destacou a urgência da situação: “A estrutura da ponte é antiga e precisa de uma reforma imediata.” Além dele, o presidente da Câmara Municipal, Wanderlei Segantini (MDB), o também parlamentar Raphael Barboza (PDT), e o secretário de Defesa, Ricardo Borgo, participaram da comitiva que inspecionou a ponte.

Para Gandini, é essencial garantir a segurança da população e evitar tragédias como a que ocorreu recentemente no Tocantins, onde uma ponte desabou e causou mortes.

“Não queremos que o mesmo aconteça em São Mateus. Por isso, trouxe essa discussão para o plenário da Assembleia e marquei uma reunião com a Eco-101 no dia 3 de abril, para obter informações concretas sobre a segurança da ponte e um possível projeto de modernização”, afirmou.

O parlamentar também criticou o novo modelo de concessão da BR-101, cujo leilão ocorrerá no dia 26 de junho.

“O pedágio mais caro do Espírito Santo está em São Mateus e, inacreditavelmente, a nova concessão não prevê a duplicação da rodovia no trecho entre Linhares e o Norte do Estado. Isso é inaceitável! Como justificar essa cobrança sem melhorias para os motoristas?”, questionou.

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Caso a duplicação continue fora do projeto, Gandini defende que pelo menos parte dos 41,4 km de faixas adicionais previstos no contrato sejam destinados a São Mateus, garantindo mais segurança e fluidez no tráfego.

FAIXAS

“Precisamos entender onde essas faixas serão construídas e cobrar que São Mateus seja contemplado. Se não haverá duplicação, que ao menos haja uma alternativa para melhorar as condições da rodovia no município.”

Gandini reforçou que acompanhará de perto o novo contrato para evitar um novo ciclo de promessas não cumpridas.

“A ANTT demorou 10 anos para admitir que a concessão era inviável. Agora, precisamos garantir que os compromissos sejam cumpridos e que a BR em São Mateus não continue sendo um gargalo logístico, com mais acidentes e mortes. Vamos seguir cobrando soluções concretas!”

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São Mateus

Campus da Ufes de São Mateus (ES) realiza seminário indígena

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O evento, a ser realizado entre os dias 23 e 26 de abril, já está com a ficha de inscrição aberta

O Tupiabá – Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Educação Escolar Indígena realizará, entre os dias 23 e 26 de abril, a 5ª edição do Seminário Abril Indígena, que acontecerá na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – Campus São Mateus e no Parque Estadual de Itaúnas. Para participar é solicitado o preenchimento prévio de uma ficha de inscrição.

Essa ficha está disponível em um formulário on-line, que pode ser acessado clicando neste link. O Tupiaba é um grupo de professores pesquisadores que atuam em escolas indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Um dos objetivos é lançar o desafio “de unir projetos com diferentes potenciais de origens destas comunidades e construímos a narrativa Tupiabá, inspirada nos projetos de origens nativas”, segundo a apresentação no site oficial.

Dialógos

Com o tema “Itaúna Indígena: mitos e encantados nas memórias e identidades dos povos das dunas”, o evento promove diálogos sobre os territórios de etnoconhecimentos dos povos indígenas capixabas e amazônicos, fortalecendo a memória, identidade e cultura dessas comunidades.

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“Os nossos projetos com Povos Originários são circularidades educativas fundamentadas em metodologias participativas realizadas por professores e estudantes universitários que almejam construir experiências culturais e cosmológicas com estas comunidades. Os participantes são membros do Núcleo de Ensino Pesquisa e Extensão em Experiência do Sensível (NUPEEES) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Imagem, Tecnologia e Infâncias da Ufes”, informa o grupo em informativo divulgado na internet.

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