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Ana Maria Braga após ser pedida em casamento: ‘Não tenho mais 20 anos para noivar’

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Apresentadora comentou sobre torcida para que ela se case novamente: “As borboletas estão batendo no estômago”

Aos 70 anos de idade, a apresentadora Ana Maria Braga foi mais uma vez pedida em casamento. Em entrevista para a edição dezembro da Revista Caras, ela revelou que o pedido foi feito pelo seu namorado, o empresário francês Johnny Lucet, de 55 anos, na presença de toda família, incluindo seus três netos, Joana, Maria e Bento.”Tem uma campanha rolando para que façamos casamento. Por que não? Não tem muito mais o que fazer, não tenho mais 20 anos para noivar, etc”, disse.

A apresentadora comentou ainda que os filhos apoiam o namoro, e que está muito feliz. “As borboletas estão batendo no estômago, não importa a idade que se tem. É isso que faz renovar a vida, a esperança e a felicidade”, disse. Em entrevista para o jornal O Estado de S.Paulo em outubro deste ano, ao ser perguntada sobre casamento, Ana Maria Braga evitou responder quantos teve, mas disse se considerar ‘defensora do amor’.

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“Eu adoro casar! Acho que casar é um ato de amor. A pessoa só casa se está apaixonada”. Na época, a apresentadora contou que estava solteira e que estava aproveitando a liberdade para se redescobrir: “Fiquei muito tempo casando, ‘descasando’, namorando e largando. De repente, há dois anos, achei que era o momento de dar um tempo e saber como é. Porque eu tenho a necessidade de ficar com as pessoas, gosto muito de gente, de estar apaixonada. Pensei: ‘Não, espera, preciso aprender a conviver comigo só’. Me dei isso de presente. Gosto muito de ficar comigo em casa, gosto de ler. O tempo passa muito rápido. Atualmente, gosto de estar só com meus momentos, que não têm preço”.

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Aniversário de Vila Velha e Victor & Leo: confira as atrações que agitam o ES neste fim de semana

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De sexta (23) a domingo (25), a programação cultural ainda conta com show de Chrigor, festival esotérico e muito rock no Carnivoria

o Espírito Santo está pronto para mais um fim de semana recheado de música, atrações culturais e celebração. De sexta (23) a domingo (25), a programação promete agradar todos os estilos com destaque para o aniversário de Vila Velha e o retorno da dupla Victor & Leo a Vitória.

A cidade de Vila Velha comemora 490 anos com uma programação extensa, que inclui gastronomia, atrações culturais e shows gratuitos de artistas como Diogo Nogueira, Thaeme & Thiago e Psirico. As comemorações vão ocupar a Prainha e outros pontos da cidade durante todo o fim de semana.

Já na Capital capixaba, os fãs de sertanejo têm um encontro marcado com a dupla Victor & Leo, que retorna aos palcos com a turnê “Nossa História Não Termina Aqui”. O repertório reúne os maiores sucessos da carreira, como “Borboletas”, “Deus e Eu no Sertão” e “Fada”.

CONFIRA A AGENDA CULTURAL:

EXPOSIÇÃO “VIDAS EM CORDEL”
Período Expositivo: até 22 de junho
Horário: das 9h às 18h
Local: Parque Pedra da Cebola – Rua Ana Viêira Mafra, s/n, Mata da Praia, Vitória

ANIVERSÁRIO DE VILA VELHA
Atrações: Pele Morena, Diogo Nogueira, DJ Babaloo, Regional da Nair, Samba Crioulo, Festa 2000eTal com DJs
Horário: a partir das 16h
Locais: Palco Vila Velha, Palco Vila Gastronômica e Tenda Delírio, na Prainha

FESTIVAL CARNIVORIA 2025
Atrações: Fixer (Cover Pearl Jam)
Horário: 17h às 22h
Local: Estacionamento do Shopping Vitória

HENRIQUE FONTOURA
Atrações: Henrique Fontoura
Horário: 18h
Local: Masterplace Mall – Reta da Penha, Vitória

SEXTA COM CHRIGOR – MÃE JOANA
Atrações: Chrigor, D’Moleque e Choppsamba
Horário: 19 horas
Local: Mãe Joana – Quiosque Encontro da Ilha, Av. Dante Michelini, 4740, Jardim Camburi

ROCK 426
Atração:
 Dona Fran
Horário: 
a partir das 21h
Local:
 PUB 426 – R. João da Cruz, 370, Praia do Canto, Vitória

FLUENTE – FURDUNCIN
Atrações: Funk, Afrobeat e Ritmadas
Horário: das 22h às 4h
Local: Fluente – Av. Saturnino Rangel Mauro, 505, Jardim da Penha, Vitória

BOLT
Atrações: Térreo especial com 3 divas escolhidas pelo público + hits na pista principal
Horário: das 23h às 5h
Local: Bolt – Rua Darcy Grijó, 20, Jardim da Penha, Vitória

Leia mais:  Sala de cinema cheia em mais uma palestra do Ciclo do Saber no Shopping Vitória

EXPOSIÇÃO “VIDAS EM CORDEL”
Período Expositivo: até 22 de junho
Horário: das 9h às 16h
Local: Parque Pedra da Cebola – Rua Ana Viêira Mafra, s/n, Mata da Praia, Vitória

FESTIVAL DAS ESTAÇÕES: OUTONO DE LUZ
Atrações:
 Yoga, meditação, musicaterapia, arteterapia e desfile de cosplay
Horário: 
Das 9h às 20h
Local: 
Espaço Cridança – Rua Saturnino Rangel Mauro, 235, Jardim da Penha, Vitória

FESTIVAL CARNIVORIA 2025
Atrações: Vini Ayres Trio, Dona Fran, Classical Queen
Horário: das 12h às 22h
Local: Estacionamento do Shopping Vitória

SOM NO PRAIA
Atração: Show ao vivo com Barbosa Lima
Horário: a partir das 13h
Local: Praça de Alimentação, Shopping Praia da Costa

ANIVERSÁRIO DE VILA VELHA
Atrações: Thaeme e Thiago, Luiza Andrade, Rickson Maioli, Trio Clandestino, DJ Karolla, Serestão do Zé, Festa Pike V.V
Horário: a partir das 14h
Locais: Palco Vila Velha, Palco Vila Gastronômica e Tenda Delírio, na Prainha

ROCK 426
Atração: Rock da Tarde – Festa Ploc com Cláudio Bocca & Saulo Simonassi e Fixer
Horário: a partir das 17h
Local: PUB 426 – R. João da Cruz, 370, Praia do Canto, Vitória

REPIQUE
Atrações: Leq Samba e Samba Crioulo
Horário: a partir das 17h
Local: Repique – Av. Dante Michelini, 2400, Quiosque 07, Mata da Praia, Vitória

RODA DE SAMBA – MÃE JOANA
Atrações: Samba Júnior e Sem Medida
Horário: a partir das 17 horas
Local: Mãe Joana – Quiosque Encontro da Ilha, Av. Dante Michelini, 4740, Praia de Camburi

DIVERSÃO NA PRAÇA
Atração: Recreação infantil gratuita com brincadeiras e oficinas
Horário: das 17h às 20h
Local: Shopping Praia da Costa, Piso L1, Pracinha do Praia

MÃE JOANA SERRA – FESTIVAL DE PAGODE
Atrações: D’Moleque, Curtição, Jaddy Leal, RDR e Dj Vinícius
Horário: 19 horas
Local: Mãe Joana – Av. Norte Sul, 55, Laranjeiras, Serra

VICTOR & LEO – NOSSA HISTÓRIA NÃO TERMINA AQUI
Atrações: Victor & Leo
Horário: a partir das 20h30
Local: Espaço Patrick Ribeiro – Av. Roza Helena Schorling Albuquerque, s/n, Goiabeiras, Vitória

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FLUENTE – CREMOSA
Atrações: Pop, Bagaceira, Funk e Pop BR
Horário: das 22h às 5h
Local: Fluente – Av. Saturnino Rangel Mauro, 505, Jardim da Penha, Vitória

BOLT
Atrações: Lunna Montthy (SSA), Adame, DJs Bravado, Mathilda, Marilds | Térreo especial: Escola de Rock – 2000 com Petra, FLPPSRV, Fernando DS
Horário: das 23h às 6h
Local: Bolt – Rua Darcy Grijó, 20, Jardim da Penha, Vitória

EXPOSIÇÃO “VIDAS EM CORDEL”
Período Expositivo: até 22 de junho
Horário: das 9h às 16h
Local: Parque Pedra da Cebola – Rua Ana Viêira Mafra, s/n, Mata da Praia, Vitória

FESTIVAL DAS ESTAÇÕES: OUTONO DE LUZ
Atrações: Yoga, meditação, musicaterapia, arteterapia e desfile de cosplay
Horário: das 9h às 20h
Local: Espaço Cridança – Rua Saturnino Rangel Mauro, 235, Jardim da Penha, Vitória

FESTIVAL CARNIVORIA 2025
Atrações: Classical Queen Kids, The Crew, Twyla Correia
Horário: das 12h às 22h
Local: Estacionamento do Shopping Vitória

ANIVERSÁRIO DE VILA VELHA
Atrações: Psirico, Samba Soul, DJ Relima, Balança Penha, Maycon Sarmento, Andrea Nery, Prainha Vive – DJs de Forró
Horário: a partir das 12h
Locais: Palco Vila Velha, Palco Vila Gastronômica e Tenda Delírio, na Prainha

DIVERSÃO NO MESTRE
Atrações: Teatro – Lilo & Stitch
Horário: sessões a partir das 15h
Local: Espaço Diversão no Mestre, Piso L2 – Shopping Mestre Álvaro

TARDE ENCANTADA
Atrações: Teatro – Branca de Neve
Horário: sessões às 15h e 16h
Local: Shopping Praia da Costa, Piso L1, Pracinha do Praia

ROCK 426
Atração: Beatles na Calçada Beat Club
Horário: a partir das 17h
Local: PUB 426 – R. João da Cruz, 370, Praia do Canto, Vitória

CHEERS OF THE SAMBA
Atrações: Matheus Pessanha, SambaDM e Sambarei
Horário: a partir das 17h
Local: Repique – Av. Dante Michelini, 2400, Quiosque 07, Mata da Praia, Vitória

DIVERSÃO NA PRAÇA
Atração: Recreação infantil gratuita com brincadeiras e oficinas
Horário: das 17h às 20h
Local: Shopping Praia da Costa, Piso L1, Pracinha do Praia

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Som na Sexta traz recital aberto e gratuito para celebrar a guitarra

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O projeto promove um encontro musical  por mês, sempre numa sexta-feira, na sede do Instituto Marlin Azul, em Jardim da Penha (Vitória-ES)

Uma convidada diferente acaba de chegar ao Som na Sexta. Após apresentações de piano, violino, violoncelo, alaúde, violão e canto lírico, agora é vez da guitarra iluminar o recital aberto e gratuito no Instituto Marlin Azul. Durante a noite de guitarra solo semi-acústica, marcada para esta sexta-feira (23/05), às 18h, o instrumentista, compositor, arranjador e professor universitário Potiguara Menezes apresentará o show “Solilóquio” integrado por composições próprias e por releituras de obras de artistas como Hermeto Pascoal, Moacir Santos, Djalma de Andrade (Bola Sete), Jacob do Bandolim e Carla Bley.

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Com formação em composição pela USP e pós-graduação em musicologia, Potiguara completa 30 anos de carreira em 2025. Apresentou-se em eventos no Brasil e no exterior, incluindo EUA, Europa e Coreia do Sul. Iniciou sua trajetória no samba, em 1995, e integrou por duas décadas a banda de forró “Bicho de Pé”, com a qual gravou discos e colaborou com artistas como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro. É integrante do grupo “Seis com Casca”, com quem gravou álbuns instrumentais e realizou projetos com Leila Pinheiro e Lívia Nestrovski.

Em terras capixabas, onde vive desde 2017, participou de projetos como o livro-álbum “Songbook Carlos Papel” (2020), dos concertos autorais “Solilóquio” (2023) e do álbum “Aquarianismo” (2019-2025), e atuou como professor no Festival de Música de Domingos Martins (2022). Também atua como julgador de concursos de carnaval.

Segundo Potiguara, o período de isolamento social, vivido no período da pandemia, despertou-lhe o olhar para si mesmo, para as possibilidades de seu instrumento e para a exploração de novas tecnologias, assim, um diálogo interno composto de reflexões dará o tom do 11º Som na Sexta. A sede do Instituto Marlin Azul funciona na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha (Vitória-ES), próximo à Rua da Lama.

O que é o Som na Sexta

O projeto Som na Sexta – IMA Musical nasceu da parceria entre o Instituto Marlin Azul e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do desejo comum de promover encontros musicais informais, numa sexta-feira do mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para apresentação de um pequeno conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais.

O objetivo é criar um espaço/tempo para que estudantes e profissionais do estado se apresentem em um ambiente descontraído, aproximando a arte das pessoas. Os encontros são gratuitos e abertos ao público em geral. O projeto de extensão tem coordenação das professoras Stela Maris Sanmartin e Mirna Azevedo Costa. A curadoria é do violoncelista Daniel Enache.

Lançado em março de 2024, o projeto Som na Sexta – IMA Musical realizou recitais contemplando obras de artistas como Terezinha Dora Abreu de Carvalho, Lycia De Biase Bidart, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Aylton Escobar, Johann Sebastian Bach, Johannes Brahms, Wolfgang Amadeus Mozart, Claude Debussy, Claúdio Thompson, Alceu Camargo, Eduardo Buback, Felipe Pessin Manzoli, Victor Polo, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros compositores.

Leia mais:  Dia Nacional do Samba: Fames recebe bateria da Piedade

O projeto recebeu intérpretes como os pianistas Gabriel Guerra, Cláudio Thompson, Adriel Natan, Beatriz Rocha, Regina Lengruber, Tayná Lorenção, Mirna Azevedo Costa e Fabrício Moreira; os cantores líricos Carlos Kelert, Luana Shaeffer e Lucimara Viana; o alaudista José Eduardo Costa Silva; o violoncelista Daniel Enache; os violinistas Karen Silva e Ismahel Carvalho e os violonistas Felipe Pessin Manzoli e Victor Polo.   

Saiba mais sobre o Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 26 anos de atividades, a instituição vem desenvolvendo, a partir de ações de formação, produção, difusão e inclusão audiovisuais, diversos projetos culturais, ambientais, de preservação e valorização da memória e das tradições populares, voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. A entidade desenvolve os projetos Revelando os Brasis, Projeto Animação, Cine Animazul, Curta Vitória a Minas, Cine Quilombola, Cinema de Griô, Griôs de Goiabeiras e Memória do Barro. Para conhecer, acesse institutomarlinazul.org.br.

O que é a Pós-Graduação em Artes da Ufes

O Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA/Ufes) proporciona formação acadêmica ampla e profunda com o intuito de desenvolver capacidade de ensino e pesquisa no campo teórico, histórico, crítico e poético das artes. Com sede em Vitória (ES), o programa oferece dois cursos: o de Mestrado em Artes desde 2006 e o curso de Doutorado em Artes desde 2024. Conta também com duas linhas de pesquisa: a linha de “Interartes e Novas Mídias” e a linha de “Teorias e Processos Artístico-Culturais”. O programa já formou 236 mestres e tem 44 alunos regularmente matriculados, sendo 32 no mestrado e 12 no doutorado.

SERVIÇO

SOM NA SEXTA – IMA MUSICAL

Entrada Gratuita

O que é: Som na Sexta é um projeto de extensão que promove encontros musicais com bate-papo do público com o intérprete sobre as peças e os compositores apresentados. A 11ª edição é dedicada ao solo de guitarra interpretado pelo instrumentista, compositor, arranjador e professor universitário Potiguara Menezes durante o show “Solilóquio”.

Quando: 23/05/2025

Horário: às 18h

Local: Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570, Jardim da Penha – Vitória (ES) – CEP: 29.060-720 (Instituto Marlin Azul)

PROGRAMA

1. Tô de Sinuca (Djalma de Andrade – Bola Sete)

Gravada em 1962, no álbum “Bossa Nova”, essa obra de Bola Sete convida à improvisação. Enquanto acompanha, o músico improvisa — aqui começa o solilóquio, embora ainda sem o uso das tecnologias de looping.

2. Trinácria (Potiguara Menezes)

O título remete à Sicília — terra natal da mãe de Potiguara — e à figura triangular presente em seu símbolo e em seu mapa. A composição faz referência múltipla ao número três: está em compasso ternário, estrutura-se em três partes e utiliza a progressão harmônica conhecida como Coltrane Changes — uma elaboração de John Coltrane que divide a oitava em três regiões tonais equidistantes por terças maiores. A peça nasceu enquanto o professor ministrava aulas sobre esse tema durante seu pós-doutorado na Unicamp, em 2022.

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3. Aquela Coisa (Hermeto Pascoal)

A partir desta música, o uso do pedal de loop se intensifica. Fragmentos de acompanhamento e harmonia são gravados ao vivo, criando a base para a improvisação. Em “Trinácria”, isso ainda acontecia de forma discreta. Já nesta obra, o processo assume o centro da cena. A música se inicia com uma improvisação livre, que gradualmente se organiza até desembocar numa levada de maracatu — onde o solilóquio deságua na música universal de Hermeto.

4. Coisa nº 8 (Moacir Santos)

Essa peça transita por um universo afro-brasileiro, como todas as dez “Coisas” do maestro. Nesta obra, um som percussivo extraído da guitarra simula um cowbell, articulando uma clave típica de gêneros da África subsaariana. Camadas de loops se sobrepõem gradativamente, construindo um tecido melódico-harmônico sobre o qual o tema se desenvolve. A repetição cíclica cria uma sensação de tempo em espiral, guia a improvisação e molda essa nova roupagem da obra de Moacir.

5. Lawns (Carla Bley)

Esta balada – de tema contemplativo – ganha roupagem de ijexá. As acentuações no contratempo da melodia original dialogam naturalmente com essa nova pulsação. O arranjo faz uso mais intenso da percussividade, fazendo ressoar atabaques guitarrísticos. O improviso se constrói simultaneamente ao acompanhamento harmônico, numa síntese sensível entre lirismo e ritmo.

6. Canto de Xangô (Vinícius de Moraes / Baden Powell)

Neste arranjo, a guitarra assume novamente um papel percussivo, evocando o toque do alujá — associado a Xangô, nos terreiros. Ecoa o som de atabaques novamante. A melodia é articulada simulando um Ngoni (instrumentos de corda africano) e se apoia nesse chão rítmico ancestral, em reverência e reinvenção.

7. Assanhado (Jacob do Bandolim)

O clássico choro de Jacob ganha uma roupagem de samba. Os leves traços de blues da composição original recebem novos coloridos harmônicos e ampliam a paisagem sonora. O final reserva uma surpresa, que aproxima o público do universo das escolas de samba – uma vez que a tecnologia permite a sobreposição de camadas, criando uma textura intensa. Abre-se, então, espaço para improvisação jazzística sobre essa base swingada. 

BIS. Loro (Egberto Gismonti)

O título faz referência às notas repetidas que marcam o tema e evocam a articulação melódica dos forrozinhos nordestinos — típicos da sanfona de oito baixos ou do acordeão. No arranjo, loops são usados para criar uma textura rítmica que emula o conjunto: zabumba, triângulo, ganzá e gonguê. A progressão harmônica é apresentada com pulsação viva e a atmosfera geral é vibrante e contagiante.

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