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Mundo Cristão

André Valadão entra em guerra com cunhado Felippe pelo nome Lagoinha

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Conflito entre igrejas Lagoinha vira caso de Justiça e pastores que fazem parte da mesma família, podem se enfrentar nos tribunais

A disputa pelo uso da marca “Lagoinha” coloca frente a frente duas igrejas de grande relevância no cenário religioso brasileiro. De um lado, a Igreja Batista da Lagoinha, sediada em Belo Horizonte e liderada pelo pastor Márcio Valadão, acusa a Igreja Lagoinha Niterói, chefiada por Felippe e Mariana Valadão, filha de Márcio, de utilizar indevidamente o nome que alega ser de sua propriedade. A informação é do site “Fuxico Gospel”.
A Igreja Batista da Lagoinha afirma que a marca “Lagoinha” é registrada e amplamente reconhecida nacionalmente, destacando que o uso do nome pela igreja de Niterói estaria gerando confusão entre os fiéis e prejudicando a identidade construída ao longo de décadas. Em documento apresentado à Justiça, a instituição mineira pede a proibição do uso da marca pela Lagoinha Niterói, além de indenizações por danos materiais e morais.
Já a Igreja Lagoinha Niterói, fundada em 2014, argumenta que o nome foi adotado com o aval de Márcio Valadão como parte de uma estratégia de expansão do ministério. A defesa alega que nunca houve objeções prévias ao uso da marca, que a igreja opera de forma autônoma, com identidade visual distinta e atuação concentrada no Rio de Janeiro. “As marcas convivem de forma pacífica, sem risco de confusão”, defende a instituição.
Entre os pedidos judiciais, feitos pela Igreja Batista da Lagoinha, estão a cessação, ou seja, que tire o nome “Lagoinha” da instituição religiosa de Niterói, além de indenização no valor de 50 mil reais por danos morais e materiais, e cancelamento imediato do domínio lagoinhaniteroi.com.br na internet.

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Mundo Cristão

Michael Tait, ex-vocalista do Newsboys e DC Talk, confessa uso de drogas e álcool e “atividade sexual”

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“Relatos recentes sobre meu comportamento imprudente e destrutivo, incluindo uso de drogas e álcool e atividade sexual, infelizmente são, em grande parte, verdadeiros.”, confessa Tait

Michael Tait, ex-vocalista das bandas de rock cristão DC Talk e Newsboys, fez uma confissão pública após a divulgação de denúncias graves de má conduta sexual e uso de drogas. O cantor, conhecido por décadas de ministério musical, reconheceu ter vivido uma “vida dupla” e confessou pecados que incluem uso de substâncias e comportamento sexual impróprio.

A confissão veio à tona após a publicação de uma reportagem investigativa no portal norte-americano The Roys Report, que trouxe à luz relatos de três homens. Eles acusam Tait de condutas inapropriadas ocorridas entre 2004 e 2014, incluindo carícias não consensuais, oferta de drogas e aliciamento. As alegações, segundo as vítimas, foram mantidas em silêncio por medo de represálias dentro do meio musical cristão.

Em resposta às acusações, a banda Newsboys — da qual Tait foi vocalista por mais de uma década — emitiu nota afirmando estar “devastada” e expressando apoio às possíveis vítimas. “Não toleramos absolutamente nenhuma forma de agressão sexual”, disse o comunicado assinado pelos demais membros.

Nesta terça-feira (10), Michael Tait rompeu o silêncio com uma longa declaração pública de arrependimento no seu Instagram. Ele não entra em detalhes sobre as acusações, mas reconhece a veracidade geral dos relatos e assume a responsabilidade por seus atos.

Leia abaixo a confissão na íntegra:

“Relatos recentes sobre meu comportamento imprudente e destrutivo, incluindo uso de drogas e álcool e atividade sexual, infelizmente são, em grande parte, verdadeiros. Por cerca de duas décadas, usei e abusei de cocaína, consumi álcool em excesso e, às vezes, tenho vergonha das minhas escolhas e ações na vida, e não tenho desculpas para elas. Simplesmente chamarei isso do que Deus chama: pecado. Não culpo ninguém nem nada, exceto a mim mesmo. Embora eu possa contestar certos detalhes das acusações contra mim, não contesto a essência delas.

Quando deixei abruptamente os Newsboys em janeiro, fiz isso para buscar ajuda. Eu não estava saudável, física ou espiritualmente, e estava cansado de levar uma vida dupla. Passei seis semanas em um centro de tratamento em Utah, recebendo ajuda que pode ter salvado minha vida da destruição total. Estou limpo e sóbrio desde então, embora ainda tenha muito trabalho árduo pela frente.

Tenho vergonha de admitir que, durante anos, menti e enganei minha família, amigos, fãs e até mesmo meus colegas de banda sobre aspectos da minha vida. Eu estava, em grande parte, vivendo duas vidas distintamente diferentes. Eu não era a mesma pessoa no palco no domingo à noite que era em casa na segunda-feira.

Eu estava violando tudo em que fui criado a acreditar por meu pai e minha mãe tementes a Deus, sobre andar com Jesus, e estava entristecendo o próprio Deus que eu amava e sobre o qual cantei durante a maior parte da minha vida. Pela graça Dele, posso dizer que, nos últimos seis meses, tenho vivido uma vida singular — uma vida de total quebrantamento e dependência total de um Deus amoroso e misericordioso.

Magoei tantas pessoas de tantas maneiras, e vou viver com essa realidade vergonhosa pelo resto da minha vida. Só posso sonhar e orar pelo perdão humano, porque certamente não o mereço. Até aceitei a ideia de que Deus pode ser o único que, em última instância, me perdoa completamente. Ainda assim, quero pedir desculpas a todos que magoei. Sinto muito, de verdade. É minha esperança e oração que todos aqueles que magoei recebam cura, misericórdia e esperança do Curador Misericordioso e Doador de Esperança.

Mesmo antes dessa notícia recente se tornar pública, eu já havia iniciado um caminho para a saúde, a cura e a integridade, graças a um pequeno círculo de profissionais de saúde clínicos, família amorosa, amigos atenciosos e conselheiros sábios — todos os quais viram minha fragilidade e me cercaram com amor, graça e oração.

O pecado é uma coisa terrível, que nos leva aonde não queremos ir, nos mantém por mais tempo do que queremos ficar e nos custa mais do que queremos pagar. Aceito as consequências do meu pecado e estou comprometido em continuar o árduo trabalho de arrependimento e cura que farei em silêncio e em particular, longe do palco e dos holofotes.

Na medida em que meu comportamento pecaminoso fez com que alguém perdesse o respeito, a fé ou a confiança em mim, eu entendo, mereço e aceito isso. Mas me entristece pensar que alguém possa perder ou decidir não buscar a fé e a confiança em Jesus porque eu fui um péssimo representante Dele — pois somente Ele é, em última instância, a única esperança para todos nós.

A oração de arrependimento do rei Davi no Salmo 51 tem sido a minha oração este ano: ‘Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade… Apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Pois reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim… Cria em mim um coração novo, ó Deus, e renova um espírito firme dentro de mim.’”

Quem é Michael Tait

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Tait, 58 anos, alcançou a fama nos anos 90 como um integrante do DC Talk, uma banda cristã cujo álbum “Jesus Freak”, de 1995, vendeu mais de 3 milhões de cópias e se tornou um momento cultural decisivo para a juventude evangélica. Após o hiato do grupo em 2001, Tait se juntou ao Newsboys em 2009, ajudando a levar a banda a um novo sucesso comercial, incluindo quatro álbuns nº 1 nas paradas cristãs da Billboard.

Apesar da visibilidade de Tait no mundo da música cristã, incluindo aparições na série de filmes “God’s Not Dead” e no palco com o ex-presidente Donald Trump, alegações de comportamento inapropriado supostamente o seguiram por anos, embora nunca tenham sido formalmente investigadas, afirma o relatório.

Tait deixou a banda Newsboys em janeiro. Em uma breve declaração publicada nas mídias sociais da banda, ele descreveu a mudança como “um choque até para mim mesmo”, citando a oração e o jejum como parte de sua decisão.

As acusações contra Tait, que o The Roys Report chamou de “o segredo mais mal guardado de Nashville”, causaram comoção na indústria da música cristã, onde ele foi considerado por muito tempo uma voz pioneira e influente. Seu trabalho com o DC Talk na década de 1990 ajudou a levar a música cristã contemporânea ao mainstream, e sua passagem pelo Newsboys contribuiu para vários álbuns que chegaram ao topo das paradas e participações na popular série de filmes “Deus Não Está Morto”.

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Mundo Cristão

Após Censo, pastores dizem que crescimento evangélicos no Brasil ‘não estagnou’

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O Censo 2022 aponta que evangélicos são 26,9% da população acima de 10 anos, segundo levantamento divulgado pelo IBGE

Pastores contestam os dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE nesta sexta (6), que apontam que os evangélicos representam 26,9% da população acima de 10 anos, um crescimento abaixo do esperado.

Eles questionam a metodologia da pesquisa e minimizam a relevância dos dados apresentados.

“Eu não fico preocupado com essa questão numérica de percentagem, se cresceu mais, se cresceu menos. Fico até rindo”, diz o pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Vitória em Cristo.

“Tem um monte de coisa para ser questionada. Eu, com todo respeito, onde a esquerda mete a mão, tenho dúvida. Só para te dizer, eu não acredito em número desses caras.”

Os dados do Censo 2022 foram coletados durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e concluídos na administração de Lula (PT).

Malafaia afirma que não está “preocupado com isso”, destacando que “a igreja está crescendo, estamos pregando o Evangelho”.

Ele ressalta que quantidade não equivale necessariamente a qualidade, afirmando que, em média, os evangélicos demonstram maior engajamento em sua comunidade de fé do que outros grupos cristãos.

“Quando alguém diz que é evangélico, é que pelo menos uma vez por semana vai na igreja. É tão interessante isso que, se o cara estiver afastado da igreja, e tem muita gente afastada do Evangelho, ele não diz que é evangélico, porque sabe que, para ser, tem que praticar, tem que estar membro de uma igreja.”

Segundo o pastor, muitos católicos frequentemente “não sabem nem os dogmas da sua religião, as leis que envolvem o cristianismo que eles dizem que creem”. Ele menciona os chamados católicos praticantes, que o IBGE não registra, mas que pesquisas indicam serem numerosos.

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‘Crescimento real é maior’

O apóstolo Estevam Hernandes, líder da igreja Renascer em Cristo e da Marcha para Jesus, acredita que “o crescimento real é maior do que o levantamento feito”.

Ele menciona projeções que indicavam uma expansão maior e, com base em sua percepção pessoal, estima que essa população já ultrapassa 35%. “Sentimos nas igrejas, e também há o reflexo da presença de evangélicos em todos os setores da sociedade.”

Hernandes questiona a precisão dos dados do Censo, alegando que foram coletados “no período pós-pandemia, e também pelo tempo da pesquisa”.

Ele aponta que a nova metodologia, ao excluir crianças menores de dez anos, reduziu a participação dos evangélicos na estatística: “O povo evangélico tem média de idade bem abaixo dos católicos. Não atribuo a uma falha, mas acho que precisa fazer correção do método.”

César Augusto, líder da igreja Fonte da Vida, também questiona os dados do Censo, sugerindo que podem ter sido manipulados.

Segundo ele, “o que a gente vê é um crescimento muito maior. Hoje, seguramente, os evangélicos são mais de 34% da população”.

Para Augusto, a presença dos evangélicos na mídia reflete a grandeza desse grupo no país. “Você vê como estão se voltando para o público evangélico, cantores gravando músicas evangélicas, porque é um crescimento visível, e em todas as camadas da sociedade.”

Ele levanta a possibilidade de influência de questões ideológicas nos resultados.

“Querendo ou não, tem segmentos que se incomodam com nosso crescimento, especialmente o pessoal de esquerda. Cada dia tem uma igreja abrindo. Aluga-se um salão, põe 50, 100 cadeiras, um microfone, uma caixa de som, um violão. Daqui um mês está cheio. Então, como que pode ser só 26,9%?”

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‘Evangélicos serão maioria’

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da bancada evangélica e integrante da igreja de Malafaia, afirma que o crescimento do número de fiéis pode fortalecer o apoio ao conservadorismo na política.

“Evangélicos têm tendência a serem conservadores e de direita, na sua maioria. No segmento como um todo, 80% tendem a ser de direita, talvez uns 15% ainda se identifiquem com a pauta de esquerda, e 5% não têm preferência”, diz, sem revelar a fonte desses números.

Sóstenes acredita que, até 2030, os evangélicos serão maioria no Brasil.

O demógrafo José Eustáquio Alves, que previa essa mudança para 2032, reviu sua projeção após os dados do Censo 2022. O parlamentar ressalta que, apesar da vantagem numérica dos católicos, muitos não praticam ativamente a fé que afirmam ter.

O pastor presbiteriano Victor Fontana, da Comunidade da Vila, adota uma abordagem diferente, sem questionar a credibilidade da pesquisa. Ele associa o menor crescimento dos evangélicos “à aparente crise de credibilidade pela qual passam pastores e igrejas evangélicas”.

“Eu me refiro, por exemplo, à recente pesquisa da Atlas/Intel que mostra 73% dos participantes alegando desconfiança em relação às igrejas evangélicas. Motivos para isso? Eu diria que o número de escândalos financeiros e sexuais contribuem muito, além de uma ligação mal pensada com a política partidária.”

Fonte: Guia-me com informações da Folha de S. Paulo

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