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Medicina e Saúde

Anvisa aprova injeção que protege do vírus HIV por oito semanas

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Medicamento é alternativa à única profilaxia pré-exposição disponível hoje, que é um comprimido tomado diariamente

A Gerência-Geral de Medicamentos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta semana o primeiro medicamento injetável para ser usado como PrEP (profilaxia pré-exposição) contra o vírus HIV. Trata-se do cabotegravir de longa duração, desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco GSK.

O registro consta no Diário Oficial da União de 5 de junho e passou a valer imediatamente.

Até então, a única PrEP disponível era oral, uma combinação dos medicamentos tenofovir e entricitabina, que pode ser tomada diariamente ou em um esquema sob demanda — antes e depois de relações sexuais.

Um estudo apresentado pelo GSK em maio de 2020 revelou que o cabotegravir se mostrou 69% mais eficaz na prevenção da infecção pelo HIV do que a formulação oral.

A principal vantagem apresentada pela farmacêutica é justamente o fato de ele ser injetável. As duas primeiras aplicações têm de ser feitas em um intervalo de quatro semanas. Após isso, a pessoa toma outra dose a cada oito semanas. 

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“Precisávamos de um agente injetável para conter a propagação desse vírus e é a primeira vez que temos sucesso nos testes de fase III com agentes preventivos. Apesar dos preservativos e preparações orais, há milhares de novos casos de HIV a cada ano no mundo; esperamos que o cabotegravir possa ajudar a conter a disseminação”, disse em comunicado o chefe de pesquisa e desenvolvimento do GSK ViiV Healthcare, Kimberly Smith.

Desde o ano passado, o INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz) coordena um estudo de implementação da PrEP injetável em seis centros de pesquisa — Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Salvador e Manaus. A duração estimada da pesquisa é de dois anos.

“O Brasil já implementa no SUS a PrEP com a medicação oral, de uso diário, com tenofovir e entricitabina. O cabotegravir injetável chega como uma opção que será muito útil para pessoas com dificuldade em aderir ao uso da PrEP oral diária”, afirmou à Agência Fiocruz a médica infectologista e pesquisadora Beatriz Grinsztejn, chefe do laboratório de pesquisa clínica em DST e HIV do INI.

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Ela classificou a medicação como “uma conquista sem precedentes” que “vai atender à necessidade de uma população vulnerável ao HIV”.

Acordos de sublicenciamento do GSK vão permitir versões genéricas do cabotegravir, o que deve ampliar ainda mais o acesso global ao medicamento.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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