Professora particular foi ao Palácio do Alvorada hoje e pediu para o presidente reabrir comércio e para que o Brasil volte à ‘vida normal’
Uma apoiadora de Jair Bolsonaro esteve no Palácio do Alvorada, nesta quinta-feira (2), para fazer um apelo ao presidente: o Brasil retomar a vida normal. A professora implorou pela reabertura do comércio e a volta da vida normal das atividades econômicas (assista ao vídeo abaixo).
Em tom emocionado, a mulher destacou que foi até o local reservado para o público pedir, “como mãe”, o fim do isolamento social proposto por governadores e o Ministério da Saúde. A professora enfatizou que não quer dinheiro do governo, o repasse de R$ 600 para informais, que ficou conhecido como coronavoucher.
— Eu preciso voltar a trabalhar. Não tem como a gente viver nessa situação. Vai faltar coisa para os meus filhos dentro de casa. Tô aqui pedindo para o senhor: põe esses militares na rua. […] Eu não quero dinheiro do governo, eu quero trabalho. Quero voltar à minha vida normal. Não queremos que o governo banque a nossa vida, isso é para vagabundo. Eu sou mãe de família, sou separada […]. Falo por milhares e milhares de pessoas.
Como argumento para retornar às atividades normais da economia, a professora usou o exemplo de grandes lojas de departamento, que seguem abertas, enquanto os informais não podem vender produtos e serviços nas ruas.
— As Lojas Americanas estão abertas, mas o camelô não pode abrir. Por que? Porque as Lojas Americanas podem abrir e o camelô não pode abrir? Por que querem derrubar o senhor? Porque sabem que o senhor quer o bem da gente. A gente tá junto.
A professora ainda atacou a imprensa, que, segundo ela, não conhece a realidade da população brasileira.
— A imprensa não ajuda a gente. Eles não passam necessidade, só estão aí para falar mentira, para acabar com a vida do povo e não sabem a necessidade de cada um.
Em seguida, o alvo foi os governadores dos estados.
— O povo quer liberdade, e esses governadores querem o que? Todo mundo tem o dinheiro deles e eu não tenho nada. A gente tem o senhor. É por isso que eu estou aqui, acordo cedo, não durmo, preocupada com a minha vida e milhares de pessoas estão assim.
Os médicos e autoridades mundiais, incluindo a OMS (Organização Mundial da Saúde), recomendam o isolamento social como forma de evitar uma disparada nos casos de covid-19 e, consequentemente, a superlotação dos hospitais.
Ontem, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a defender a medida como forma de se pouparem vidas. “O momento, reforço, é de proteção das avós, das tias, das madrinhas. Não é hora de fraquejar. Não é hora de relaxar. É hora de redobrar o cuidado. O vírus está mostrando para que veio. Precisamos proteger essas pessoas”, enfatizou.
Assista ao vídeo e veja o apelo da professora a Bolsonaro:
O Espírito Santo registrou a 4ª menor taxa de desocupação do país em sua série histórica, com percentual de 3,9% em 2024. O Percentual representa 85 mil pessoas, uma redução de -25,8% em relação ao mesmo período do ano anterior).
Os dados, divulgados na última sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Instituto Jones apontam que o Espírito Santo obteve um desempenho melhor do que o Brasil, que registrou taxa de 6,6%, recuo de 1,2 ponto percentual em relação ao resultado de 2023 (7,8%).
“Essa é uma evidência forte de que o Espírito Santo está conseguindo fazer a economia crescer acima da média nacional, reduzindo o desemprego, gerando renda para a população e melhorando a qualidade de vida dos capixabas”, destacou o diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira.
Com relação à informalidade no mercado de trabalho, o Brasil atingiu em 2024 uma taxa média de 39,0% da população ocupada. Na mesma análise, o Espírito Santo registrou taxa de 38,6%. No que se refere ao rendimento, a média anual do rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros ficou em R$ 3.225. Enquanto o Estado se manteve acima da média nacional, com R$ 3.231.
Outro dado destacado na divulgação é a taxa média de subutilização da força de trabalho, que em 2024 no Brasil, alcançou 16,2%. Já no Espírito Santo o percentual foi de 8,2%. Este indicador é formado por três componentes, como explica o diretor Setorial de Integração e Projetos Especiais do IJSN, Antonio Rocha:
“O dado de subutilização da força de trabalho reúne pessoas que trabalhavam habitualmente menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais horas (subocupadas); pessoas que buscaram, mas não conseguiram trabalho (desocupadas); e pessoas que estão na força de trabalho potencial. Este último componente se divide em dois grupos – pessoas que não buscaram, mas que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis na semana de referência da pesquisa e pessoas que buscaram, mas não estavam disponíveis na semana de referência da pesquisa”, explica.
Na análise regional, o Sudeste se destacou com a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica, registrando R$ 172,7 bilhões no quarto trimestre de 2024.
A Prefeitura de Prata, em Minas Gerais, usou o humor para combater o descarte irregular de lixo com um cartaz que viralizou: “Aqui só joga lixo quem é c0rno assumido”.
O prefeito Marcel Vieira Rodrigues da Cunha, o Xéxeu, afirmou que a estratégia já trouxe resultados, reduzindo o lixo em terrenos baldios e incentivando o uso do EcoPonto Municipal.
Segundo Xéxeu, mais de 60 terrenos cheios de lixo foram identificados e limpos pela Prefeitura.
Para evitar novos descartes, a população foi orientada a utilizar o EcoPonto, que funciona diariamente das 6h às 18h.
A placa gerou engajamento, com moradores monitorando terrenos para flagrar infratores. “A conscientização é essencial, mas o humor tem funcionado”, disse o prefeito.