Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, foram encontrados no Pará. Buscas mobilizaram mais de 600 policiais
Os dois foragidos da penitenciária federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, foram recapturados nesta quinta-feira (4), 50 dias após a fuga. Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Denílson Cabral Nascimento, 33 anos, foram encontrados em Marabá, no Pará.
As buscas pelos foragidos mobilizou mais de 600 agentes, em uma ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Eles tinham escapado do presídio na madrugada de 14 de fevereiro.
Desde que escaparam, Rogério e Deibson haviam sido vistos em diversas ocasiões. Dois dias após a fuga, eles teriam feito uma família refém na zona rural de Mossoró.
Na ocasião, a polícia também encontrou pegadas, calçados, roupas, lençóis, uma corda, além de uma camiseta do uniforme da penitenciária, em uma área de mata.
No dia 25 de fevereiro, a polícia localizou um possível esconderijo onde os fugitivos permaneceram por alguns dias, próximo à penitenciária. No local, foram descobertos um facão, uma lona e várias embalagens de comida.
Dois dias depois, 27 de fevereiro, os fugitivos foram avistados em um vilarejo no Rio Grande do Norte, onde foram reconhecidos pelos moradores locais. Antes que a polícia pudesse intervir, retornaram para a mata.
Uma recompensa de R$ 30 mil chegou a ser oferecida pela Polícia Federal por informações que levassem à captura dos foragidos.
Suspeitos de auxiliarem na fuga
Três pessoas suspeitas de auxiliarem na fuga dos detentos da penitenciária de segurança máxima em Mossoró foram identificadas e presas. As prisões ocorreram na fronteira entre o Rio Grande do Norte e o Ceará em 22 de fevereiro.
Além das detenções, foram apreendidos armas, drogas, munições e um veículo suspeito de ter sido usado para fornecer armas aos criminosos durante a fuga.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre também prendeu o irmão de um dos fugitivos. Ele tinha mandado de prisão em aberto por roubo e participação em organização criminosa.
Um outro suspeito de ajudar na fuga dos detentos foi preso no dia 26 de fevereiro. Identificado como Ronaildo da Silva Fernandes, ele é proprietário de um sítio em Baraúna, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. Fernandes teria recebido R$ 5 mil para abrigar os fugitivos por oito dias.