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Internacional

Após abandonar reunião e se desentender com Trump, Zelensky publica mensagem de agradecimento aos EUA

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu nesta sexta-feira (28) aos Estados Unidos após o tenso embate verbal na Casa Branca com Donald Trump e garantiu que continuará trabalhando por “uma paz justa e duradoura”. “Obrigado, América, obrigado pelo apoio, obrigado por esta visita. Obrigado ao presidente, ao Congresso e ao povo dos Estados Unidos”, escreveu Zelensky na rede social X. “A Ucrânia precisa de uma paz justa e duradoura, e estamos trabalhando nisso”, acrescentou. Zelensky e Trump se reuniram nesta terça e o encontrou foi marcado por tensões e ataques um ao outro sobre a Guerra na Ucrânia. O líder ucraniano chegou a deixar a Casa Branca antes do previsto após um bate-boca inédito no Salão Oval com presidente norte-americano, que o repreendeu e o ameaçou, dizendo que os Estados Unidos virarão as costas para a Ucrânia se ele não fizer “concessões” à Rússia.

No Salão Oval, houve um momento extremamente tenso por vários minutos entre Zelensky, Trump e o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance. A discussão começou quando Vance disse ao presidente ucraniano que ele estava sendo “desrespeitoso” com os americanos. Então, Trump interveio, repreendendo Zelensky por estar se colocando em uma “posição muito ruim” e dizendo que o presidente ucraniano “não tem as cartas” nas mãos. “Pergunte ao povo o que pensa sobre o cessar-fogo?”, disse Zelensky, interrompendo-o para tentar fazer um ponto. “Você já esteve na Ucrânia para ver os problemas que temos?”, perguntou a Vance, sem levantar a voz.

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A Ucrânia e a Europa têm acompanhado com preocupação a aproximação entre Trump e Putin, que conversaram longamente no dia 12 de fevereiro e iniciaram negociações para pôr fim à guerra. O presidente dos Estados Unidos repetiu que confia no presidente russo, apesar das repetidas advertências de Londres e Paris sobre a fragilidade de qualquer cessar-fogo que não fosse acompanhado de um mecanismo sólido de controle e segurança garantido pelos Estados Unidos.

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Internacional

Maduro anuncia entrega de 180 mil hectares de terras na Venezuela ao MST

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A chamada “Pátria Grande do Sul” tem como objetivo, segundo Maduro, incentivar a produção agroecológica

O ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou nesta quinta-feira, 13, a entrega de cerca de 180 mil hectares de terras agrícolas expropriadas naquele país ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil.

A chamada “Pátria Grande do Sul” tem como objetivo, segundo Maduro, incentivar a produção agroecológica.

Em anúncio na TV estatal venezuelana, Maduro afirmou que este será um “projeto cooperativo, humano dirigido por movimentos camponeses alternativos do mundo inteiro” em parceria com indígenas e militares.

“São terras muito boas para produção, é um dos resgates mais importantes que houve em seu momento e já avançamos tremendamente para ativar todos os planos produtivos”, afirmou o venezuelano.

As terras foram expropriadas durante o governo de Hugo Chávez, seu antecessor, na década de 2000. Segundo o venezuelano, elas serão utilizadas para cultivar alimentos destinados ao consumo na Venezuela, no norte do Brasil e para exportação

Entre as produções previstas estão banana, mandioca, frutas, cana-de-açúcar, abóbora, carnes de frango, porco e bovina, leite e derivados, feijão, hortaliças e milho. O projeto contempla ainda a criação de um banco de sementes tradicionais, um viveiro para reflorestamento do sul venezuelano e uma escola de formação.

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O anúncio contou com a participação de integrante do MST, e da representante Roxana Fernández, que classificou a iniciativa como um “ato de reafirmação do compromisso do MST com o povo venezuelano”.

“O MST reafirma o princípio da solidariedade e o internacionalismo quando fazemos esses atos nesse território, concretizando e mostrando o resultado da luta para tornar a terra um território nosso e construir um projeto diferente de sociedade: o socialismo”, afirmou.

O MST promoveu mais de 70 ações de protestos e invasões entre os dias 11 e 14 de março, em todas as regiões do Brasil. As manifestações reivindicam mais apoio à reforma agrária e criticam o agronegócio. O governo Lula remanejou cerca de R$ 40 bilhões no Orçamento de 2025 para aliados e programas petistas, incluindo o MST, contemplado em duas frentes, que somam R$ 750 milhões.

Antes do anúncio de Maduro, o governo Lula também prometeu apoiar o regime do ditador na área agropecuária. No último dia 12, foi publicado no Diário Oficial da União um acordo entre Brasil e Venezuela para apoiar produção de alimentos com suporte da Embrapa, Ministério da Agricultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário. O texto diz que a cooperação não prevê ajuda financeira de um país para outros.

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Esse acordo entre a gestão petista e o governo Maduro é fruto de uma reaproximação após a posse para o terceiro mandato do ditador venezuelano. Como revelou o Estadão, o governo Lula retomou, com discrição, alguns contatos com o regime, enquanto observa com atenção as medidas adotadas pela Casa Branca de Donald Trump em relação à Venezuela.

Acordo entre Maduro e MST já foi alvo de questionamento no Brasil

Em 2014, um outro acordo entre o governo da Venezuela e o MST foi alvo de questionamento por integrantes da oposição. O então deputado Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás e pré-candidato à presidência da República, apresentou requerimento na Câmara para convocar os ministros do governo Dilma Rousseff para dar esclarecimentos sobre o caso.

Na época, Caiado disse ao Estadão que o acordo era uma ameaça aos interesses internos do Brasil. “Pelo que vi, tem mais a ver com formação de milícias. Estão chamando um professor para dar aula de revolução em nosso País”, afirmou.

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Internacional

Julgamento sobre o desastre de Mariana termina em Londres

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Processo foi movido pelos atingidos do rompimento da barragem no Tribunal Superior londrino, que agora reivindicam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da mineradora anglo-australiana BHP Billiton

O julgamento sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, chegou ao fim no Tribunal Superior de Londres, marcando um importante capítulo na busca por justiça após um dos maiores desastres ambientais do Brasil. A decisão final, aguardada com grande expectativa, deve ser anunciada nos próximos meses. Este processo foi movido por comunidades, municípios, igrejas e empresas que foram diretamente afetadas pelo desastre, e que agora reivindicam mais de 260 bilhões de reais em indenizações da mineradora australiana BHP Billiton. Esta empresa é uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem que colapsou.

As audiências, que tiveram início em outubro do ano passado, foram concluídas recentemente com as alegações finais das partes envolvidas. Mesmo que a sentença seja proferida até a metade de 2025, há uma possibilidade significativa de que a apresentação de recursos por alguma das partes possa resultar em um novo processo em 2026. O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, liberou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, causando um impacto ambiental e social devastador.

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O desastre não apenas destruiu povoados inteiros e modos de sobrevivência, mas também resultou na contaminação do rio Doce e seus afluentes. A lama tóxica chegou até o Oceano Atlântico através do Espírito Santo, ampliando ainda mais o alcance da tragédia. Além dos danos ambientais, o incidente resultou na morte de 19 pessoas, deixando um legado de dor e perda para as famílias afetadas. A expectativa agora se volta para a decisão do tribunal londrino, que poderá definir o futuro das indenizações e a responsabilidade das empresas envolvidas.

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