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Mundo Cristão

Apresentadora da Fox News relata milagre sobre doença ‘incurável’: “Senti Deus falar”

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Após vencer um tumor no cérebro, Shannon Bream teve uma enfermidade nos olhos diagnosticada como ‘incurável’, mas manteve a fé em Deus.

Ela é destaque na Fox News e em seu primeiro livro, “Finding the Bright Side”, a apresentadora Shannon Bream se abre sobre sua vida, fé e alguns dos altos e baixos que ela experimentou ao longo do caminho.

Assim como muitos de seus convidados na Fox News, Shannon está sempre no meio da ação com o que muitos chamariam de um emprego dos sonhos.

“Adoro o que faço”, disse ela à CBN News. “Parece uma enorme bênção e um presente”.

Shannon conversou com Jenna Browder, da rede cristã de notícias ‘CBN News’ no Museu da Bíblia dos EUA para falar sobre seu livro e como ela chegou aonde está hoje.

Ela cresceu na Flórida (EUA), frequentando a igreja e a escola cristã, eventualmente escolhendo a Universidade Liberty para seu curso superior. Foi onde ela conheceu seu marido, Sheldon Bream.

“Tínhamos amigos que tentavam nos juntar”, explicou Shannon. “Estávamos sempre namorando outras pessoas e tínhamos uma amiga em comum, que finalmente veio a mim um dia e disse: ‘Você está aqui neste jogo de futebol. Ele está aqui neste jogo de futebol. Vocês vão se encontrar agora'”.

Enquanto estava na Liberty, Shannon assumiu a coroa como Miss Virginia. Ela estudou direito na Universidade do Estado da Flórida e em mais concursos, ganhando o título de Miss Flórida.

Foi nessa época que Sheldon a pediu em casamento, mas não muito tempo depois do noivado, Shannon escreve sobre o que ela chama de “A Nuvem Mais Escura”, quando os médicos diagnosticaram Sheldon com um tumor no cérebro.

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“Eu tinha 24 anos e estávamos noivos e planejando nossa vida juntos. Mas receber essas palavras, essas notícias, era totalmente fora do campo visão, tão inesperado”, disse Shannon.

A igreja foi um grande apoio, desde o diagnóstico e a cirurgia até a difícil recuperação de Sheldon.

“Recebíamos cartas, notas ou telefonemas de pessoas, de igrejas das quais nunca ouvimos falar, nunca visitamos, não conhecíamos ninguém, mas eles diziam: ‘Ouvimos falar da sua história e só queríamos que você soubesse que estamos orando por você ‘”, lembrou Shannon, em lágrimas. “Como cristã, era tão impressionante saber que havia pessoas que simplesmente eram o corpo de Cristo conosco, mas que nunca encontraríamos”.

Recém-casada e fora da faculdade, Shannon aprendeu rapidamente que o Direito não era para ela e começou a trabalhar em uma estação local de notícias.

“Acabei decidindo, em alguns meses, que amava tanto aquilo – os scanners da polícia e as últimas notícias e apenas a imprevisibilidade da televisão ao vivo – que decidi dar este salto”, contou.

O caminho para a Fox News

Ela acabou sendo contratada na filial da CBS em Charlotte, Carolina do Norte. Depois de uma curta passagem por lá, a NBC em Washington, DC a pegou. Foi em uma conferência de palestras onde ela conheceu Britt Hume, da Fox News, que lhe foi oferecido um emprego quando soube sobre sua formação jurídica.

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Não demorou muito para Shannon começar a se mudar para a Fox, preenchendo a mesa de âncora e, eventualmente, recebendo seu próprio programa.

Outro desafio médico

Outro grande desafio com o qual ela teve que lidar foi a perda parcial da visão.

“Por volta dos 40 anos, comecei a sentir uma dor extraordinária nos olhos e isso só acontecia da noite para o dia e eu não conseguia descobrir qual era a fonte disso, mas eu literalmente saltava da cama com uma dor enorme, dobrada”, Shannon explicou.

A dor excruciante durou quase dois anos, até que um médico pudesse diagnosticá-la, embora ele lhe dissesse que não haveria cura.

“Eu apenas fiquei lá chorando no meu carro e dizendo ao Senhor: ‘É isso. É o fim para mim. Não há mais nada que eu possa fazer'”, disse Shannon. 

“Eu explico no livro como não sou alguém que parece ter ouvido audivelmente a voz de Deus, mas eu O senti falar em meu espírito e o ouvi dizer-me naquele momento: ‘Estarei com você’. Eu vou curá-la. Vou tirar isso de você. Você nunca terá essa dor novamente.” Apenas ‘eu estarei com você’. E senti que essa promessa me sustentava e sabia que era verdade. Sabia que a presença Dele estaria comigo, apesar do fato de não haver cura”.

Com o mesmo médico, Shannon foi capaz de controlar a dor e, eventualmente, passou por uma cirurgia. Hoje ela diz que seus olhos não são perfeitos, mas estão “95% melhores”.

 

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Robert Prevost é eleito o primeiro papa americano da história e assume nome Leão 14

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Nascido em Chicago, novo pontífice ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977, fez os votos perpétuos em 1981 e construiu sua carreira com forte atuação missionária no Peru

O cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira (8) o novo papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão 14. Ele é o 267º pontífice da história e o primeiro oriundo dos Estados Unidos a assumir o cargo. A eleição foi anunciada após a tradicional fumaça branca subir da chaminé da Capela Sistina, indicando que os 133 cardeais reunidos no conclave chegaram a um consenso. Minutos depois, o cardeal Dominique Mamberti fez o anúncio oficial do “Habemus Papam”, em latim, da sacada da Basílica de São Pedro, e Prevost apareceu para saudar a multidão reunida na praça.

A escolha surpreendeu, já que se esperava o retorno de um papa europeu, especialmente um italiano. O favorito era o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano. Nascido em Chicago, Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977, fez os votos perpétuos em 1981 e construiu sua carreira com forte atuação missionária no Peru, onde aprendeu espanhol e se aproximou da comunidade latino-americana. Ele é formado em Matemática pela Universidade Villanova, mestre em Teologia pelo Catholic Theological Union e doutor em Direito Canônico pelo Colégio Pontifício de Santo Tomás de Aquino, em Roma.

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A eleição de Prevost indica uma possível continuidade com o legado do papa Francisco, que promoveu reformas e buscou aproximar a Igreja dos fiéis. Prevost, considerado progressista em comparação com outros cardeais americanos mais conservadores, foi nomeado cardeal pelo próprio Francisco, o que reforça sua ligação com a agenda reformista do antecessor.

A escolha também lança luz sobre a relação entre o Vaticano e os Estados Unidos, que historicamente passou por momentos de tensão, incluindo atritos entre Francisco e o ex-presidente Donald Trump. Durante o papado anterior, Trump chegou a se desentender publicamente com Francisco e protagonizou polêmicas envolvendo a Igreja Católica, como a publicação de uma imagem gerada por inteligência artificial em que aparecia vestido de papa.

O novo papa assume em um momento desafiador para a Igreja Católica, que enfrenta perda gradual de fiéis e terá de equilibrar as expectativas de continuidade das reformas com demandas internas e externas. Ele liderará 1,4 bilhão de católicos espalhados pelo mundo. A eleição de Leão 14 ocorreu no segundo dia de conclave, seguindo a tendência dos dois conclaves anteriores, em 2005 e 2013. O processo foi encerrado após uma votação na manhã de quinta-feira, que gerou fumaça preta, sinalizando inicialmente que não havia consenso, até o resultado final à tarde.

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Cerca de 45 mil pessoas acompanharam o anúncio na Praça São Pedro, em um misto de expectativa, silêncio e celebração ao ver a fumaça branca subir da chaminé. Com a escolha do novo papa, encerra-se oficialmente o período de Sé Vacante, iniciado com a morte de Francisco, há 17 dias. Agora, Leão 14 inicia seu papado em meio a expectativas sobre os rumos da Igreja, diante de um cenário global de desafios religiosos, sociais e políticos.

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Cardeal filipino Tagle ganha força nas casas de aposta e já aparece como favorito

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Apesar disso, Pietro Parolin ainda segue como mais cotado para ser eleito novo papa

Depois de duas novas rodadas de votação sem uma definição, há uma tensão para quem será o próximo papa, com expectativa de uma escolha na tarde desta quinta-feira (8), no horário de Brasília, quando acontecerão mais dois escrutínios.

Depois das três votações sem uma definição de dois terços, as casas de aposta mostraram uma tendência de crescimento do cardeal filipino Luis Antonio Tagle contra o ainda favorito, o italiano Pietro Parolin. Algumas casas, aliás, como a William Hill, colocam ele na frente.

Na casa de aposta Polymarket, Tagle aparece entre 21% e 23%, um crescimento se comparado a essa quarta-feira (7). Já Parolin, que chegou a ter 30%, agora possui 27%, de preferência chegando até a ter chegado a 25% em alguns momentos.

Quem é Luis Antonio Tagle?

Cardeal Luis Antonio Tagle. — Foto: Reprodução/Wikipedia

Cardeal Luis Antonio Tagle. — Foto: Reprodução/Wikipedia

Com décadas de experiência pastoral — ou seja, liderou a Igreja diretamente entre o povo, poderia se tornar o primeiro papa asiático. É pró-prefeito da Seção para a Primeira Evangelização e Novas Igrejas Particulares do Dicastério para Evangelização. É grão-chanceler da Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma, e Arcebispo Metropolitano Emérito de Manila.

A Igreja Católica é extremamente influente nas Filipinas, onde cerca de 80% da população é católica. Atualmente, o país conta com um número recorde de cinco cardeais — o que pode se traduzir em uma frente de apoio importante, caso todos respaldem Tagle.

Considerado moderado nos parâmetros da Igreja, já foi apelidado de “Francisco asiático” pelo compromisso com questões sociais e empatia com migrantes. Tagle é contra o aborto, que classifica como “uma forma de assassinato” — posição alinhada com a doutrina da Igreja, que considera que a vida começa na concepção. Também já se manifestou contra a eutanásia.

Mas, em 2015, quando era arcebispo de Manila, defendeu uma reavaliação da postura “severa” da Igreja diante de pessoas LGBTQIA+, divorciadas e mães-solo. Disse que o rigor causou danos duradouros e deixou essas pessoas com a sensação de terem sido “marcadas”, afirmando que cada indivíduo merece compaixão e respeito.

Tagle entrou no seminário interdiocesano de São José, em Manila, cuidado por Jesuítas. Estudou Filosofia na Universidade Ateneu de Manila e Teologia na Escola Loyola de Teologia. Ordenado padre em fevereiro de 1982, foi diretor espiritual do Seminário Diocesano Teológico em Imus durante 3 anos, depois se tornando reitor. Foi professor universitário e de seminários durante anos, integrando as atividades da Conferência de Bispos e da Federação de Conferências Episcopais da Ásia, sendo um palestrante apreciado.

Em outubro de 2001, foi nomeado bispo de Imus e ordenado em dezembro do mesmo ano. A juventude tinha seu foco especial e fazia transmissões ao vivo da liturgia pela internet. Dez anos depois, se tornou Arcebispo de Manila. Foi elevado a Cardeal pelo Papa Bento XVI em novembro de 2012, tendo participado do Conclave que elegeu Francisco.

Em 2015, se tornou presidente da Caritas Internacional e, em 2019, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Luis Antonio Tagle é membro do Colégio Cardinalício e dos Dicastérios: para a Cultura e Educação; para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; para as Igrejas Orientais; para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para os Textos Legislativos; para o Diálogo Interreligioso; para a Evangelização – Seção para a primeira evangelização e as novas Igrejas particulares.

Tagle ainda participa da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica e faz parte da Comissão para a Supervisão do Instituto para os Trabalhos de Religião.

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