conecte-se conosco


Política Nacional

Aprovação do governo Lula cai seis pontos percentuais, aponta pesquisa

Publicado

Segundo levantamento da Genial/Quaest, índice caiu de 60% para 54% entre agosto e outubro; oscilação na economia, viagens do presidente e posição do Brasil na guerra estão entre os motivos da queda

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 25, a aprovação e avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão em queda. O levantamento aponta para baixa de 6 pontos percentuais (p.p.) na aprovação do governo federal — passou de 60%, em agosto, para 54%, em outubro. Neste mês, 42% dos entrevistados desaprovam o governo, contra 35% do levantamento anterior.

O cenário atual é parecido com o de abril, quando o governo ainda não havia conseguido avançar nas pautas econômicas. Quando avaliado este índice por região, o destaque da queda de aprovação fica para o Nordeste (de 72% para 68%) e para o Sul, que registrou queda de 9 p.p. (de 59% para 50%). Todas as regiões apresentaram declínio na aprovação e aumento na desaprovação ao governo.

O índice de avaliação também seguiu a mesma curva. Em agosto, 42% dos entrevistados avaliaram a performance do governo como positiva, contra 38% em outubro. A avaliação negativa cresceu de 24% para 29%. Os mesmos 29% seguiram classificando o governo como regular. Ou seja, a diferença entre o positivo e o negativo, que era de 18 pontos em agosto, caiu pela metade, para 9 pontos, em outubro.

Leia mais:  STJ aceita denúncia e governador do Amazonas, Wilson Lima, vira réu

O levantamento também compara a avaliação do atual governo com a gestão de Jair Bolsonaro. Em fevereiro, 60% achavam o terceiro mandato de Lula melhor que Bolsonaro, índice que caiu para 49% em junho e oscilou para 47% em outubro. Além disso, 38% acreditam que o atual governo é pior que o anterior e 10% classificam como igual.

Em seu perfil no X (antigo Twitter) o diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, declarou que parte da explicação para esta queda está em fatores econômicos: “Aumentou em 9 pontos o percentual de quem avalia que a economia piorou no último ano (saiu de 23% para 32%), enquanto se manteve o percentual de quem acha que melhorou (33%)”. Outros 33% acreditam que a economia ficou do mesmo jeito.

O índice de expectativa sobre o futuro também piorou. O levantamento apontou que 28% acreditam que a economia vai cair, contra 22% em agosto. A maior queda foi registrada entre os que acham que vai melhorar, com declínio de 9 pontos, de 59% para 50%.

Leia mais:  Podemos perde Sergio Moro, mas ganha Patati Patatá

Temas secundários também são destacados por Nunes como motivos para a queda de popularidade, como as viagens do presidente Lula. Na pesquisa, a maioria (55%) considerou que as viagens estão excessivas, enquanto 37% acham adequadas. A posição do governo em relação à guerra no Oriente Médio também pode ter influenciado. Entre os entrevistados, 57% acreditam que o Brasil está errado ao não classificar o Hamas como um grupo terrorista, contra 26% que concordam com o posicionamento do Itamaraty.

No entanto, 85% aprovaram as conversas de Lula com líderes da região para negociar a repatriação de brasileiros, 85% aprovaram a disponibilização de aviões no regate aos nacionais e 72% acharam positiva a postura de priorizar os resgates. Em relação à posição de Lula na guerra, os entrevistados se dividiram: 35% acharam positiva, 31% regular e 23% classificaram como negativa.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 120 cidades de todas as regiões do país, entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiabilidade, de 95%.

publicidade

Política Nacional

Câmara aprova projeto e Novembro e ganha novo feriado nacional

Publicado

Novembro ja tem dois feriados Nacionais: 02 Dia de Finados e 15, Proclamação da República

s deputados federais aprovaram nesta quarta-feira, 29, o projeto de lei que torna o Dia da Consciência Negra feriado nacional. Foram 286 votos a favor, 121 contra e duas abstenções. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado, em 2021, e vai agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após atuação da bancada negra, criada recentemente na Câmara.

“Não foi por acaso que a bancada negra da Câmara dos Deputados decidiu iniciar seus esforços de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial pela criação de um feriado nacional. Talvez pareça a muitos uma iniciativa menor, meramente simbólica. Mas não o é. Porque símbolos são importantes”, justificou a relatora, deputada Reginete Bispo (PT-RS).

O PL e o Novo foram os únicos partidos que orientaram seus parlamentares a rejeitar o projeto. Na semana passada, integrantes da nova bancada negra pediram ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que desse prioridade ao texto. Atualmente, dia 20 de novembro é feriado em apenas seis Estados.

Leia mais:  STJ aceita denúncia e governador do Amazonas, Wilson Lima, vira réu

Coordenador-geral da bancada negra, o deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB) afirmou na semana passada que o grupo “não é da esquerda nem da direita”. Ele também ressaltou que a direção da bancada é formada por políticos de todas as matizes ideológicas, do PT ao PL e do União Brasil ao PSOL.

O deputado do União foi eleito por aclamação para coordenar a bancada por um período de um ano. As vice-coordenadoras serão as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Silvia Cristina (PL-RO) e Taliria Petrone (PSOL-RJ). Segundo Damião Feliciano, a intenção da bancada, ao ter lugar no Colégio de Líderes da Câmara, é ter resultados concretos na redução das desigualdades raciais e no combate ao preconceito.

“Se a gente fizer uma lei por ano que melhore a questão da igualdade racial, estamos satisfeitos. Se forem duas leis, melhor ainda”, disse Feliciano, em uma entrevista coletiva no dia da Consciência Negra. “Queremos resultado, transformação. É uma política não só de resgate da História, mas de justiça”, emendou. “A bancada negra não é da esquerda nem da direita”, afirmou o deputado, ao apresentar Silvia Cristina como representante da direita e Taliria Petrone e Benedita da Silva, da esquerda.

Leia mais:  Marcos do Val mira outros estados em CPI

“Não temos nenhuma preocupação com divergências, porque a gente não vai divergir entre nós, vamos incluir a todos em um projeto de País”, respondeu o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), ao ser questionado na semana passada sobre possíveis discordâncias internas devido às diferenças ideológicas.

Continue lendo

Política Nacional

Ministros do STF não são odiados pela maioria da população, diz Gilmar Mendes

Publicado

Declaração é uma resposta ao advogado de um dos réus dos atos do 8 de Janeiro

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta sexta-feira, 1º, que ele e seus colegas de Corte não são odiados pela população brasileira. A declaração é uma resposta ao advogado de um dos réus dos atos do 8 de Janeiro. Em 13 de setembro deste ano, o desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, defensor de Aécio Lúcio Costa Pereira, disse que “os ministros são as pessoas mais odiadas do país”. No entendimento de Gilmar Mendes, esta não é uma verdade.

“Recentemente, na tribuna do Supremo, um advogado disse que nós éramos bastante pouco amados, ou até mesmo odiados. Certamente, não somos pela maioria da população. Mas, é claro, o papel da contramajoritariedade é muito difícil, ele muitas vezes leva a atitudes de incompreensão e antipatia”, comentou o decano, durante evento realizado em Fortaleza, no Ceará.

Leia mais:  TSE divulga patrimônio declarado pelos presidenciáveis; veja os valores

Na ocasião, Sebastião Coelho da Silva repercutiu ao criticas os ministros do STF. “Eu quero dizer, com muita tristeza, que nessas bancadas aqui, nesses dois lados, estão as pessoas mais odiadas desse país. Infelizmente. Quantas fotos tenho com ministros dessa corte? Vossas excelências têm que ter a consciências que vossas excelências são pessoas odiadas desse país. Essa é uma realidade que alguém tem que dizer e vossas excelências têm que saber disso”, afirmou o desembargador aposentado. No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes rebateu o advogado, criticando os manifestantes do 8 de Janeiro.

“Todas essas pessoas que são odiadas pela maioria da população. Esses extremistas que não gostam do Supremo são a minoria da população e isso ficou demonstrado nas urnas e fica demonstrado nos atos golpistas em que uma minoria praticou e foi repudiado pela população brasileira, que é séria, ordeira e digna.”

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana