O escritor Maciel de Aguiar escreve – em seis capítulos – a história de um ”fenômeno político” que surgiu em São Mateus, e, com base em uma visível ”compra de votos”, está desmoralizando a muitas autoridades e instituições, e, pior, ameaça permanecer no poder por mais quatro anos transformando o Município de São Mateus em uma ”terra arrasada”.
Acompanhe esta história aviltante, que nos desonra a todos e entenda como a cidade de São Mateus chegou ao ponto mais vertical de sua história.
Boa leitura!
PARTE I
Passados quatro anos, fui ao ”pai dos burros” procurar um adjetivo e um substantivo masculino para tentar explicar e ou entender melhor um fenômeno político capitaneado por um cidadão com a aparência de um misto de espantalho com porco-espinho, além de desajeitado no caminhar, quase não fala, não cumprimenta as pessoas, é antissocial, não entende de gestão pública, parece que fez promessa para não cortar os cabelos, está sempre fora do padrão da moda, mas tem um impregnado cheiro de povo.
O cidadão ”do outro mundo” – parece que surgiu da imaginária Macondo, em ”Cem Anos de Solidão”, do célebre escritor colombiano Gabriel García Márquez -, faz um enorme sucesso com muitos eleitores e, desde quando surgiu como um semideus Poseidon, para ser prefeito de São Mateus, a mais conservadora, aristocrática e ex-escravocrata cidade do Norte do Estado do Espírito Santo, contraria todos os prognósticos dos mais experientes analistas do mercado político capixaba.
E só encontrei uma palavra capaz de explicar esse fenômeno eleitoral, que ganhou sua primeira eleição distribuindo água potável para a população da periferia da cidade em flagrante troca de votos – foi cassado pelo TRE e ”ganhou” um generoso presente: um efeito suspensivo do presidente do colegiado eleitoral capixaba e permaneceu por mais de três anos e meio no cargo, e foi absolvido pelo TSE.
Agora, como repeteco, se candidatou à reeleição, está distribuindo cestas básicas em troca de votos e praticando dezenas de lambanças com o sagrado erário do povo que o idolatra, o venera e o serve com verdadeira devoção.
E a palavra mais definidora que encontrei no livro de meu velho amigo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira foi DESMORALIZADOR, que vem de desmoralizante, um adjetivo de dois gêneros: aquele que corrompe, que acarreta a perda do senso de moralidade, abate a força moral e tira o ânimo, além de desanimador, desencorajante, mas, sobretudo, aquele que humilha o próximo, impõe as suas vontades contra a vontade dos demais e até contra as instituições, vitais ao estado democrático de direito.
Maciel de Aguiar Escritor das barrancas do Cricaré
Deputado estadual licenciado, Hoffmann comentou sobre a oportunidade de comandar a secretaria com o maior orçamento do Estado no próximo ano. O parlamentar agradeceu a confiança do governador Renato Casagrande (PSB), que fez o convite para sua nomeação ainda no início do ano.
“Sempre me coloquei à disposição do governador para o que ele entendesse como estratégico. Essa será a terceira vez que ocupo um cargo no Executivo, mostrando que faço parte do projeto político liderado pelo nosso governador”, afirmou Hoffmann.
O novo secretário de Estado também comentou sobre as principais ações que serão implementadas pela SESA nos próximos meses. Ele destacou o novo Hospital de Cariacica, que deverá ampliar o atendimento à população da Região Metropolitana e oferecer suporte a demandas específicas do interior.
“Um dos nossos principais objetivos é reduzir a fila de atendimento para consultas eletivas e cirurgias. Ao longo dos últimos anos, já conseguimos diminuir esse número de forma considerável, mas ainda há um trabalho a ser feito”, ressaltou o gestor.
Outro ponto enfatizado por Hoffmann é a necessidade de integração entre Estado e municípios. Segundo ele, essa cooperação é essencial para organizar melhor o fluxo de atendimento e a oferta de serviços.
“Temos dialogado com os gestores municipais, pois é fundamental que haja esse alinhamento para que nosso trabalho atenda melhor a população capixaba. Hoje, há um déficit em alguns atendimentos que deveriam ser ofertados pelos municípios, o que acaba sobrecarregando as funções do Estado. Nossa ideia é integrar melhor os atendimentos, garantindo que cada um receba a atenção necessária”, explicou o secretário.
A capital federal recebeu, nesta terça-feira (18), o Brazilian Regional Markets, evento de negócios para discutir as oportunidades de investimento e potencialidades das “onças brasileiras”: os estados – fora do eixo Rio São Paulo – que têm se destacado pelo potencial de desenvolvimento econômico e inovação.
Um dos painéis contou com a presença de Geraldo Alckmin, Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Renato Casagrande, Governador do Espírito Santo, que discutiram como a sinergia entre os entes federativos é um importante catalisador para o crescimento dos mercados regionais, gerando oportunidades e atraindo investimentos.
É a segunda vez que o encontro, promovido pela Apex, é realizado em Brasília.
Vice-presidente destaca importância do “bom diálogo entre município, estado, união, setor privado”
Durante o painel “Integração entre Governo Federal e Governo Estadual para desenvolvimento dos mercados regionais”, Alckmin e Casagrande enfatizaram a importância de iniciativas que buscam integrar e atrair investimentos para os mercados regionais.
O vice-presidente citou projetos que o Governo Federal está estruturando para fortalecer essa colaboração entre o setor público e o privado, e o que tem sido feito para tornar o Brasil um destino ainda mais atrativo para investidores nacionais e estrangeiros.
“Um país do tamanho do Brasil precisa ser federativo, não unitário. O Governo não deve mais ser executor de tudo, nem provedor de tudo. Ele deve trazer expertise técnica e atrair o investimento privado. Tudo que pudermos descentralizar mais perto da população, é melhor. Descentralização é palavra de ordem”, afirmou Geraldo Alckmin.
Renato Casagrande reforçou também a questão da responsabilidade fiscal, quesito no qual o Espírito Santo é exemplo. O governador ainda destacou projetos, principalmente ligados à infraestrutura e logística, que têm impulsionado o desenvolvimento econômico do estado, como a primeira ZPE (Zona de Processamento de Exportação) privada do Brasil, em Aracruz; o Portocel, no mesmo município; e a renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que está em avaliação.
“A gente não precisa vender o almoço para comprar o jantar, a gente pode fazer um planejamento de mais longo prazo. Esses investimentos são fundamentais. E ter um estado que tenha capacidade de ter esses investimentos nos permite fazer aquilo que é da nossa responsabilidade, além de buscar uma conexão forte com o Governo Federal para que a gente continue a resolver os problemas que são de responsabilidade deles no estado”, completa o governador.
BRM 2025: São Paulo e Nova York também vão receber edições do movimento
A edição de Brasília foi a primeira do ano do Brazilian Regional Markets. O movimento, promovido pela Apex, visa impulsionar o reconhecimento e os investimentos nos mercados regionais brasileiros – reunindo lideranças políticas, empresariais e investidores para debater oportunidades de desenvolvimento econômico das “onças brasileiras”.
Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex
“A gente busca promover a descentralização do crescimento econômico no Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo. Para isso, pautamos dados e informações e construímos uma agenda de discussão de investimentos que possam acontecer pela iniciativa privada em mercados que têm características muito positivas. A melhor forma de você conduzir esse crescimento econômico é tendo ferramentas de mercado de capitais que estejam disponíveis para atrair investimentos para oportunidades de negócio que possam acontecer ao longo do Brasil inteiro”, explica Fernando Cinelli, fundador e presidente da Apex.
Em 2025, o encontro Brazilian Regional Markets já tem outras duas edições confirmadas: em São Paulo, no dia 26 de março; e em Nova York, no dia 12 de maio.