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São Mateus

Artista de São Mateus participa do projeto Trocas e Olhares realizado pelo SESC São Paulo

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Shila Joaquim, artista visual residente em São Mateus há 17 anos participa do projeto Trocas e Olhares, idealizado pelo Sesc São Paulo, e lançado em 2018, a partir de uma seleção de obras do Acervo Sesc de Arte. A artista a convite da instituição embarca para Piracicaba (SP) dia 1 de abril para participar do lançamento da segunda edição do projeto.

O objetivo do projeto é unir artes visuais, educação e formação de professores, a fim de estimular a experiência estética como disparadora de processos de transformação individual e social. A ação inclui a distribuição de uma publicação, com imagens e informações sobre obras artísticas, a partir de uma curadoria temática, e a formação de profissionais da educação que replicam os conhecimentos com estudantes e outros profissionais da área.

A coordenação editorial desta edição ficou a cargo do coletivo mineiro JA.CA. Para compor a publicação – que nesta edição celebra os trabalhos da Bienal Naïfs do Brasil, promovida pelo Sesc desde 1986 – foram analisadas mais de 240 obras do Acervo Sesc de Arte e, ao final, feito um recorte de 30 trabalhos criados entre 1986 e 2019, por 29 artistas de todas as regiões do Brasil, a exemplo de J. Borges (PE), João Pereira de Oliveira (AM), Shila Joaquim (SP) e Carlos Alberto de Oliveira (RS).

Tanto o conteúdo quanto a dinâmica dos encontros promovidos pelo evento baseiam-se na abordagem triangular – fundamentada nos eixos: apreciação artística, fazer artístico e contextualização histórica – da arte-educadora e pesquisadora Ana Mae Barbosa, professora titular aposentada da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP.

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A curadoria estabeleceu seis grandes eixos temáticos – Natureza, Corpos, Ritos, Cotidianos, Trabalhos e Lutas. “Concebemos esse material dentro de um ambiente macro da cultura popular, com muitos artistas ainda vivos e produzindo. Também nos debruçamos em criar camadas de ferramentas para os professores, com foco na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ”, destaca Francisca Caporalli, integrante do coletivo JA.CA. Para ela, essas propostas podem ser levadas à sala de aula, como reflexões e subsídios em atividades práticas de diferentes disciplinas. “As obras e os temas apresentados podem servir para tratar de muitos assuntos, como: ancestralidade, diversidade de corpos, festas, rituais, lugares que ocupamos e profissões que desapareceram”, avalia.

Segundo Samantha Moreira, também curadora, foram convidados seis nomes de fora do meio acadêmico (Ailton Krenak, Lua Cavalcante, Dione Carlos, Iguatemy da Silva Carvalho, Antônio Bispo dos Santos [1959-2023] e Naine Terena de Jesus) para escrever sobre cada um dos eixos e dialogar com os leitores-participantes”, explica. Moreira acrescenta que o coletivo buscou levantar uma discussão atual, política, social e humana, para se pensar o Brasil e suas questões a partir de pautas atuais e urgentes, como as mudanças climáticas.

A arte das trocas

Em sua segunda edição, projeto Trocas e Olhares marca os mais de 30 anos da Bienal Naïfs do Brasil, promovida pelo Sesc São Paulo

Em celebração à Bienal Naïfs do Brasil, realizada desde 1986, a segunda edição do projeto Trocas e Olhares dá continuidade à proposta de aprofundar as colaborações do Sesc com instituições formais de ensino, propondo um recorte do Acervo Sesc de Arte sobre poéticas oriundas de diversos contextos

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e de espaços para aprendizado de arte. Desenvolvido prioritariamente para uso em encontros presenciais de formação de professores e educadores em artes visuais, realizados nas unidades do Sesc, o material gráfico, com textos de mediação e propostas pedagógicas, foi produzido para que os participantes possam aplicá-lo em ações educativas.

A publicação reúne obras de artistas provenientes de diferentes territórios, com distintos repertórios e perspectivas, que, em diálogo, dão a ver a pluralidade da produção nacional em artes visuais. Segundo Juliana Braga de Mattos, gerente da Gerência de Artes Visuais e Tecnologia do Sesc São Paulo, Trocas e Olhares une a perspectiva da ação educativa da instituição ao Acervo Sesc de Arte, uma importante coleção de artes visuais, com mais de 70 anos de existência, e um olhar voltado principalmente à produção contemporânea brasileira. “Com uma nova curadoria de obras de artes – todas derivadas da longeva Bienal Naïfs do Brasil –, esta segunda edição do material vem refrescar e fortalecer o nosso diálogo com educadoras e educadores, a fim de contribuir com a sensibilização artística praticada em escolas e outras instituições com viés educativo”, destaca.

A artista explica que o evento dialoga com seu trabalho acadêmico e com sua militância artística que vem ao longo dos anos, pontuando os atravessamentos da Arte na Educação e salientando que Arte é uma das formas de produção de conhecimento. Diz ela, que é uma honra participar e destacar a cidade de São Mateus (ES) como produtora de ideias e Arte.

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São Mateus

Prefeitura de São Mateus anuncia a aguardada reforma do Mercado Municipal

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O prefeito Marcus Batista enfatizou o potencial do mercado em termos de turismo, cultura, economia e geração de empregos, justificando a necessidade urgente da reforma

Na última sexta-feira (17), o prefeito de São Mateus, Marcus Batista, participou de um café da manhã no Mercado Municipal para formalizar o início da tão aguardada obra de reforma do local. A cerimônia contou com a presença de importantes autoridades e o prefeito destacou, com orgulho, a importância do projeto e afirmou: “A reforma do Mercado Municipal é real, vamos reformar”.

Importância da reforma
O prefeito enfatizou o potencial do mercado em termos de turismo, cultura, economia e geração de empregos, justificando a necessidade urgente da reforma. Durante seu discurso, ele mencionou que engenheiros e arquitetos da prefeitura já estavam no local para iniciar as avaliações, e destacou a presença de várias autoridades, incluindo o Secretário Municipal de Assistência Social Robson Aurélio de Oliveira, o Secretário Municipal de Defesa Social Ricardo Borgo Feitosa, Major Antônio Ednis Bergamin Junior, e o vereador Raphael Barboza.

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Participação e compromisso
Raphael Barboza foi lembrado como um dos maiores defensores da reforma, com o prefeito reconhecendo seu empenho em cobrar essa obra do poder executivo. “Após as eleições, o vereador Raphael Barboza já deixou claro que não abriria mão da reforma do Mercado Municipal, já tem minha emenda lá para isso”, comentou o prefeito.

Um projeto coletivo
O prefeito concluiu seu discurso expressando o desejo de envolver todos os setores, incluindo o mercado municipal, o corpo técnico da prefeitura e as forças de segurança municipal, para desenvolver o melhor modelo possível para a reforma. Ele reiterou seu compromisso pessoal com a realização deste projeto tão aguardado pela comunidade.

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São Mateus

Comunidade espera construção de nova ponte no Nativo de Barra Nova

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São muitos anos que a comunidade da região do Nativo de Barra, em São Mateus aguarda a construção de uma nova ponte, por onde passa a maioria dos veículos que necessitam chegar a outras localidades daquela região, inclusive carretas que transportam produtos químicos da Petrobras.
O vereador reeleito, Cristiano Balanga (PP), tem sido um crítico ferrenho e cobrador contumaz das autoridades, principalmente do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), uma vez que a ES-10 é uma via estadual, para que uma nova ponte seja construída na localidade Sítio da Ponta.
O ex-vereador, Adeci de Sena (PP), nascido e criado na região e conhecedor dos problemas daquelas comunidades, disse à reportagem do Jornal do Norte, que não existe má vontade por parte do Governo do Estado. O que houve, segundo ele, foi a demora na liberação do licenciamento ambiental, questões burocráticas, outras formalidades, mas que o projeto da construção de uma nova ponte está pronto, as licenças liberadas e muito em breve as obras devem ser iniciadas.
Com relação a atuação do vereador Balanga, que até promoveu protestos no local, ele define como “oportunismo, querendo se aparecer”. Adeci de Sena enfatizou que os pilares da ponte são de concreto, a plataforma é de madeira de lei e que quando alguns desses pranchões se deterioram, o DER toma logo as providências.
 
“Estou com 62 anos e desde criança a ponte existe e nunca tivemos problemas, mas reconheço que está na hora do governo fazer uma nova ponte, mais moderna”, disse Adeci que, na última eleição, obteve 1070 votos, porém, não conseguiu ser reeleito à Câmara de Vereadores, mas continua defendendo os interesses das comunidades do Nativo de Barra Nova e de Campo Grande.

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