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Política e Governo

Assembleia mira no problema da obesidade

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Como e quem pode ter acesso a uma cirurgia bariátrica? Há estrutura nas unidades de saúde para tratar do problema de excesso de peso? Essas e outras perguntas serão respondidas amanhã, às 14h, em audiência pública promovida pelo deputado Gandini

A Frente Parlamentar para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes vai realizar amanhã (14), às 14 horas, no Plenário Dirceu Cardoso, na Assembleia Legislativa, uma audiência pública para falar do tema: “Protocolo de Obesidade existente no Estado do Espírito Santo”.

A Coalizão Vozes do Advocacy, um grupo de 21 associações e dois institutos de todo o Brasil, que se unem em prol da causa do diabetes e da obesidade, solicitou a audiência pública para o presidente da Frente, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD).

De acordo com a nutricionista e diretora da Associação dos Diabéticos do Espírito Santo (Adies), Lorena Bucher, o objetivo central do evento é discutir as políticas públicas existentes aqui no Estado, já que o número de pessoas com obesidade tem crescido de forma rápida e há uma falta de estrutura e de equipe multidisciplinar nas unidades de saúde, além de uma espera de vários meses para fazer a cirurgia bariátrica.

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“Queremos discutir o acesso aos tratamentos, à cirurgia bariátrica, aos medicamentos, além de políticas públicas preventivas da obesidade aqui no Espírito Santo. É um tema que tem que ser levado em pauta”, pontuou Lorena.

Segundo dados da Vigitel (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas) de 2023, 19% da população de Vitória tem obesidade.
Já no Estado, o sobrepeso e obesidade atingem 45% das pessoas, sendo que 5,5% dos casos podem ser enquadrados como obesidade grau 3, o mais agressivo. No Brasil, 26,8% dos adultos (acima de 20 anos) e 6,7% dos adolescentes têm obesidade, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos dados de 2020.  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, até 2025, 700 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com a doença no mundo. O Atlas Mundial da Obesidade de 2024, da World Obesity Federation, projetou que até 2035 mais da metade da população mundial (51%) viverá com sobrepeso ou obesidade.

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Gandini reforça a importância do olhar da política pública. “A obesidade é fator de risco para diversas doenças. É uma discussão importante que tenho certeza que vai contribuir para melhorar o nosso sistema público”, declarou.

O evento vai contar com a participação de representantes da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e do médico referência em cirurgia bariátrica no Espírito Santo, dr. Gustavo Peixoto.

Além deles, também estarão presentes três membros da Coalizão Vozes do Advocacy, entre eles: a própria Lorena; a ativista de obesidade e fundadora do Projeto Fênix Beleza Plus, Inara Silva; a presidente da Associação Cearense de Diabéticos e Hipertensos (ACEDH), Natasha Roche de Alencar; e a endocrinologista e delegada da Abeso, Mariana Guerra.

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Governo do Espírito Santo amplia acesso à saúde com lançamento das teleconsultas

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O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), deu um passo significativo para ampliar e agilizar o atendimento médico à população. Com o lançamento das teleconsultas, a nova modalidade de atendimento chega ao Norte e Noroeste do estado, contemplando, assim, todo o território capixaba.

A iniciativa tem como principal objetivo reduzir o tempo de espera por consultas em diversas especialidades médicas, garantindo mais eficiência e acessibilidade aos serviços de saúde. Entre as especialidades contempladas, destaca-se a neuropediatria, área em que a expectativa é de zerar a fila de espera para atendimento.

A implementação das teleconsultas representa um avanço importante na modernização da saúde pública estadual, promovendo o atendimento remoto com médicos especializados sem que os pacientes precisem se deslocar grandes distâncias. Com isso, além de oferecer mais conforto à população, a ação contribui para a otimização dos recursos da rede de saúde e o fortalecimento do sistema de atendimento no Espírito Santo.

O Secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou a importância da iniciativa: “A teleconsulta é uma ferramenta inovadora que possibilita uma resposta mais rápida e eficiente às necessidades da população. Com esse modelo, estamos garantindo um acesso mais ágil às especialidades médicas, especialmente em regiões mais distantes, e cumprindo nosso compromisso de melhorar a qualidade da saúde pública em todo o estado.”

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A nova modalidade começa a funcionar a partir da próxima segunda-feira (10). Os pacientes que necessitam de atendimento especializado podem ser encaminhados para as teleconsultas por meio das unidades básicas de saúde de seus municípios, garantindo um acompanhamento médico mais célere e resolutivo.

O lançamento das teleconsultas reafirma o compromisso do Governo do Espírito Santo em promover avanços na saúde pública, utilizando a tecnologia para encurtar distâncias e melhorar a qualidade de vida da população capixaba.

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Indicação do Podemos (se houver) irá encerrar reforma do secretariado de Casagrande

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A reforma política do secretariado do governo do Estado está perto do fim. Após cinco grandes mudanças, em pastas estratégicas e robustas da gestão, faltaria apenas uma indicação para o governador Renato Casagrande (PSB) dar por encerrado o movimento iniciado no começo do ano para acomodar lideranças e partidos aliados.

O Podemos, partido que no Estado é presidido pelo deputado federal Gilson Daniel, foi o único que, após ter sido oferecido espaço no primeiro escalão, ainda não escalou ninguém para ocupá-lo.

Na verdade, o partido até chegou a indicar um nome, mas que não foi aceito tendo em vista a repercussão política, o “efeito borboleta” que iria causar. Pelo Podemos, Gilson indicou o próprio nome para ocupar uma secretaria, mas o governador recusou a indicação.

Não por causa de Gilson, que até já foi secretário de Casagrande. Mas, sua saída da cadeira de deputado para ocupar a de secretário, abre vaga na Câmara Federal para o primeiro suplente – Coronel Ramalho – assumir.

Ramalho era secretário de Segurança do Governo do Estado e foi candidato a deputado federal pelo Podemos em 2022. Teve 33.874 votos, mas não foi eleito. O partido elegeu Gilson e Victor Linhalis. Ramalho ficou com a primeira suplência.

No início do ano passado, Ramalho deixou o governo para se preparar para a candidatura a prefeito. Chegou a cogitar disputar em Vitória, mas depois tomou a decisão de concorrer à Prefeitura de Vila Velha, saiu do Podemos e se filiou ao PL.

Foi buscar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez uma campanha de críticas não somente contra o seu adversário na disputa, o prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos), mas a todo grupo de Casagrande. De aliado, Ramalho passou a ser opositor do governo e o principal empecilho de Gilson.

Impasse

Gilson Daniel não estaria aceitando indicar outro nome que não o dele para ocupar um lugar no secretariado e dar representatividade ao Podemos.

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O partido conta hoje com a secretária de Governo, a ex-prefeita Emanuela Pedroso, na gestão, mas, embora filiada, ela não seria cota partidária. Isso significa que ela não foi indicação do Podemos, mas sim uma escolha pessoal do governador.

Desde o início da reforma, o governador tem falado em abrir um espaço para o partido aliado, mas Podemos e o governo ainda não chegaram a um acordo. Lideranças do partido até relataram para a coluna que as negociações já tinham sido encerradas e que o partido ficaria sem secretaria. Mas o governador ainda aguarda.

Estamos à disposição do Podemos para receber as indicações. Elas poderão ocorrer na hora que o Podemos desejar. Se tiver, nós ficaremos felizes com a representação no Governo”, disse Casagrande à coluna De Olho no Poder, na tarde de ontem (06).

O governador também confirmou que a indicação do Podemos encerra a reforma do secretariado, o que não impedirá que outras mudanças pontuais ocorram ao longo do mandato. “Mudança pode acontecer a qualquer momento, mas não mais dentro da reforma política”, disse Casagrande.

Alianças

Desde o ano passado que o governador vem falando em mexer no primeiro escalão para abrigar partidos e lideranças que fazem parte da sua base aliada e que fecharão com o governo no projeto de 2026.

O espaço para o Podemos, mesmo, não é só para prestigiar um aliado. É também para selar uma aliança para o ano que vem. O plano prioritário do governo consiste em eleger Casagrande para o Senado e o vice Ricardo Ferraço (MDB) para o comando do Palácio Anchieta.

Mas, outros grupos políticos também têm seus projetos e estão se articulando para as eleições. Formar uma boa frente partidária não é só uma boa estratégia, mas a única forma de se viabilizar e ser competitivo para a disputa, que promete ser acirrada.

Até o momento, as mudanças abrigaram ex-prefeitos de municípios-polo, que deixaram o poder ou perderam a reeleição – como os ex-prefeitos de Colatina, Cachoeiro e Serra. Além de terem apoiado Casagrande em 2022, essas lideranças serão fundamentais na eleição do ano que vem, capitalizando votos e apoios na região onde possuem reduto eleitoral.

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Outro arranjo também foi feito para abrigar o deputado licenciado Tyago Hoffmann (PSB), aliado de primeira hora de Casagrande que, no ano passado, abriu mão de disputar a Prefeitura de Vitória para ajudar o governo a eleger o maior número de aliados pelo Estado afora. O PSB terminou o pleito como o partido que mais elegeu prefeitos no Estado: 22 ao todo.

Tyago já foi secretário e faz parte da cúpula do Palácio Anchieta. Será uma das principais apostas do PSB na montagem da chapa de deputado federal. Por isso, também, está à frente da pasta com maior orçamento da gestão, na expectativa que ela seja vitrine, para ele e para o governo.

E, por fim, mas não menos importante (pelo contrário), Casagrande também alinhou o passo com o PP, após um período de estranhamento. O governador aceitou uma indicação do presidente estadual da legenda, Josias da Vitória, para o primeiro escalão, em troca do apoio do partido para o projeto do governo no ano que vem.

A dança das cadeiras

As mudanças que já foram anunciadas no primeiro escalão até agora:

  • Secretaria da Saúde (Sesa): saiu Miguel Duarte para a entrada de Tyago Hoffmann (PSB)
  • Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb): saiu Marcus Vicente (PP) para a entrada de Marcos Aurélio (PP)
  • Secretaria de Desenvolvimento (Sedes): sairá Ricardo Ferraço (MDB) para a entrada de Sergio Vidigal (PDT)
  • Secretaria de Turismo (Setur): sairá Philipe Lemos (PDT) para a entrada de Victor Coelho (PSB)
  • Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd): sairá Ricardo Iannotti (PSB) para a entrada de Guerino Balestrassi (MDB)

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