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Associação de Cachoeiro conquista maior prêmio nacional de patrimônio cultural

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A Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial Cachoeirense acaba de receber o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a mais alta premiação na área da preservação e da salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro. O projeto premiado é o ‘Trilhas do Quilombo Monte Alegre’, que reúne um conjunto de ações realizadas no local de mesmo nome, no interior de Cachoeiro de Itapemirim, nos últimos anos. Essas iniciativas envolvem o grupo de Caxambu Santa Cruz, comandado pelas mestras Maria Laurinda Adão, Adevalmira Adão Felipe, Neuza Gomes Ventura e Geralda Nogueira Calixto.

O ‘Trilhas do Quilombo Monte Alegre’ é uma política de preservação e fortalecimento do caxambu, que ocorre por meio de ações diversas nas quais as quatro mestras são as protagonistas e responsáveis principais pela transmissão dos conhecimentos do caxambu e do quilombo, tais como oficinas, eventos, rodas de conversa e livros.


Para o prêmio, o projeto concorreu com cerca de 250 propostas de todo o território brasileiro, vencendo etapas estaduais e nacionais, ficando entre as 18 contempladas. A cerimônia oficial de entrega do prêmio deverá ocorrer em 2025.

Felipe Oliveira da Silva, técnico e pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Espírito Santo, afirma: “Pela primeira vez, o maior prêmio de patrimônio do país vem para o estado do Espírito Santo, e pelas mãos de mulheres negras, com mobilização e articulação social. Isso é louvável! É uma conquista importantíssima para a história cultural deste Estado”.

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Vale ressaltar que os projetos que compõem o ‘Trilhas do Quilombo Monte Alegre’ foram realizados graças ao incentivo procedente de políticas públicas de fomento à Cultura (Editais Funcultura, Lei Rubem Braga e Lei de Incentivo à Cultura Capixaba – LICC) da Secretaria da Cultura, e ao apoio de outras instituições públicas e privadas (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cachoeiro de Itapemirim, ES Gás/Grupo Energisa e EDP), além de parceiros como o Instituto de Preservação do Patrimônio Cultural Ádapo e do Studio Inovar Arquitetura.

“Essa é uma conquista inédita e muito potente para a cultura do nosso Estado. Ver esse prêmio chegar pelas mãos das nossas mestras do Caxambu Santa Cruz nos enche de orgulho, já que são através delas que a cultura capixaba se manteve viva, preservada e atuante”, declarou o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, sobre a conquista.

O Prêmio

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, de caráter nacional, é um concurso promovido pelo Iphan desde 1987, e se consolidou como o principal mecanismo de fomento às ações de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da sua originalidade, relevância e caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público. Em 2024, com o tema “Visibilidade de Gênero na Economia do Patrimônio” e em parceria com o Ministério das Mulheres, foram premiadas ações de excelência no campo do patrimônio cultural brasileiro realizadas entre os anos de 2021 e 2023, a partir de uma perspectiva de envolvimento, valorização e empoderamento de mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em papéis protagonistas nas redes produtivas do patrimônio.

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O projeto vencedor

O projeto “Trilhas do Quilombo Monte Alegre” é uma série de ações que foram desenvolvidas na comunidade de Monte Alegre, as quais giram em torno do Caxambu Santa Cruz e de suas mestras. O grupo foi titulado pelo Iphan como Patrimônio Cultural do Brasil no dia 10 de junho de 2008. A tradicional festa Raiar da Liberdade, que acontece no quilombo desde o ano de 1888, foi reconhecida este ano como Patrimônio Cultural do Espírito Santo, pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC).

“Os projetos realizados possuem como premissa básica a preservação do patrimônio local por meio da valorização e do empoderamento de seus portadores, e esse processo se dá pelo protagonismo dos mestres e das mestras, resultando no surgimento de jovens lideranças e na atração das novas gerações para a continuidade dessa riqueza cultural”, declara Genildo Coelho Hautequestt Filho, coordenador geral dos projetos da Associação.

Confira as ações do ‘Trilhas do Quilombo Monte Alegre’ através do site www.afci.site e do Instagram (www.instagram.com/patrimonioimaterial.ci).

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Cantor Ferrugem e equipe sofrem acidente após show do Rio Grande do Sul

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Não houve feridos entre os ocupantes do veículo; artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado

O cantor Ferrugem e sua equipe passaram por um incidente com o ônibus que os transportava após um show no Rio Grande do Sul. O acidente, que ocorreu na BR-290, nas proximidades da ponte do Guaíba, resultou apenas em danos materiais, sem deixar feridos. Apesar do susto, o artista garantiu que a apresentação programada em Arraial do Cabo seguirá conforme o planejado. Em uma atualização nas redes sociais, Ferrugem compartilhou detalhes sobre o ocorrido, explicando que o ônibus se envolveu em um acidente após sua performance no Festimar, realizado em Rio Grande. Ele tranquilizou seus seguidores, assegurando que todos estavam bem e que a equipe retornaria para casa antes de se deslocar para o próximo compromisso musical.

A empresa responsável pelo transporte, Mônica Turismo, também se manifestou sobre o acidente, confirmando que não houve feridos entre os ocupantes do veículo. Para evitar atrasos na agenda, a equipe decidiu continuar a viagem utilizando o mesmo ônibus, demonstrando determinação em manter os compromissos. O incidente, embora preocupante, não afetou os planos do cantor, que segue firme em sua agenda de shows. Ferrugem, conhecido por sua conexão com os fãs, fez questão de manter todos informados sobre a situação, reforçando a importância da segurança e do bem-estar de sua equipe.

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Alunas acusadas de racismo contra filha de Samara Felippo prestarão serviços comunitários

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O episódio foi denunciado pela atriz quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a sentença que aplica medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade às adolescentes acusadas de praticar ataques racistas contra uma das filhas da atriz Samara Felippo.

O episódio foi denunciado pela atriz no ano passado, quando a filha teve o caderno escolar rasgado e rasurado com insultos. O caso ocorreu em um colégio particular da zona oeste de São Paulo.

O processo foi julgado em primeira instância, e cabe recurso. A reportagem não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça. Por esse motivo, não foi possível entrar em contato com a defesa das acusadas.

“Esse caso é emblemático porque reafirma que práticas de racismo não serão toleradas, mesmo quando praticadas por adolescentes, e que o sistema de justiça está atento à proteção da dignidade e da igualdade racial, valores fundamentais de nossa Constituição”, afirma, em nota, a advogada da vítima, Thais Cremasco.

Ela reforça ainda que “a sentença reconheceu a gravidade dos fatos e aplicou a medida socioeducativa cabível às adolescentes envolvidas, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente”.

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De acordo com a sentença, as estudantes devem prestar os serviços à comunidade por quatro meses, durante seis horas semanais. Alguns exemplos de trabalhos que podem ser exercidos são:

– Escolas públicas: apoio em bibliotecas (organização de livros, catalogação), auxílio em atividades esportivas ou culturais e organização de material escolar e apoio a eventos;

– Hospitais e postos de saúde: organização de filas e orientação de usuários, apoio logístico (distribuição de senhas, organização de documentos) e ajuda na separação e entrega de materiais de higiene ou medicamentos (não aplicam medicamentos);

– ONGs de assistência social: apoio a projetos sociais (oficinas, cursos, feiras comunitárias), organização de campanhas de arrecadação (roupas, alimentos) e trabalho de apoio administrativo leve (digitalizar documentos, arquivar papéis);

– Asilos e casas de acolhimento de idosos: companhia a idosos (leitura, jogos de tabuleiro, conversas), apoio em atividades recreativas e pequenos trabalhos de organização de materiais;

– Parques, praças e espaços públicos: ações de preservação ambiental (plantio, limpeza de jardins), apoio a campanhas de conscientização ambiental e organização de eventos comunitários (feiras, festivais);

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– Bibliotecas públicas e centros culturais: organização de acervos, apoio em exposições e eventos culturais e auxílio a usuários (orientação sobre localização de livros, espaços).

Segundo a advogada, a família da vítima espera que essa decisão represente não apenas uma resposta ao ocorrido, mas também “um passo importante na conscientização da sociedade sobre o impacto da violência racial, especialmente no ambiente escolar”.

Entenda o caso

Samara Felippo abriu um boletim de ocorrência em abril do ano passado, quando ocorreu o episódio. O caso foi registrado como “preconceito de raça ou de cor” e encaminhado ao 14° DP (Pinheiros).

O colégio Vera Cruz, onde ocorreu o crime, suspendeu as duas alunas identificadas como autoras da agressão. Samara, porém, pedia pela expulsão das estudantes e afirmou, à época, que a escola estava sendo omissa diante de diversos casos de preconceito.

De acordo com relato feito pela atriz, sua filha mais velha teve o caderno furtado, folhas foram arrancadas e, em seguida, o objeto foi devolvido ao achados e perdidos da escola com uma ofensa de cunho racial escrita em uma das páginas.

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