Paras Patel afirmou que o elenco de “The Chosen” tem descoberto mais sobre a Bíblia juntos
O ator Paras Patel, que interpreta Mateus na série “The Chosen”, esteve no Brasil durante a divulgação da 4ª temporada no país.
Na última quarta-feira (20), na noite de pré-estreia no Rio de Janeiro, Paras conversou com o Guiame e compartilhou sobre a experiência de interpretar um discípulo de Cristo na maior produção cristã mundial.
“Foi um desafio divertido de ter, porque você realmente vem de um espaço de tentar ser autêntico, mas também de tentar viver o que os discípulos viviam naquela época e fazer tudo o que eles fariam”, disse ele.
Quando questionado se durante as gravações da série, ele se sentiu atraído a ler a Bíblia ou conhecer mais sobre Jesus, Paras respondeu:
“Sabe o que é interessante? O que “The Chosen” faz tão bem é que acrescenta uma história de fundo a esses grandes momentos da Bíblia. Então, para mim, ao retratar o Mateus, eu já sabia do grande roteiro por um momento, mas foi empolgante descobrir todos os detalhes da história, adicionando mais ‘sabor’ a esses momentos, para nos conectarmos mais a eles”.
E continuou: “Você tem o Mateus e o Pedro, brigando e batendo de frente. Então tem sido bem legal descobrir isso e todos nós descobrimos juntos, como um elenco, sabe. Nós gostamos de manter nossos relacionamentos próximos e isso só acrescenta mais à história e a torna mais rica”.
Em uma entrevista ao programa “The Noite com Danilo Gentili” na última semana, Paras contou sobre a caracterização de seu personagem, que é retratado como um discípulo autista, em The Chosen.
“Para me preparar para o papel de Mateus, já que ele é autista, eu tive muitas reuniões com o Dallas Jenkins — nosso diretor — e foi um esforço colaborativo. Eu conhecia a história de Mateus, eu sabia do evangelho dele que é muito detalhado. Então, foi ao estar na série que eu percebi o impacto que tem não somente no nosso elenco e em mim, mas também em todos vocês e isso me inspirou para continuar trabalhando”, afirmou ele.
Paras informou que o fato do evangelho de Mateus conter muitos detalhes e ele ter sido um cobrador de impostos, torna a ideia de torná-lo autista “plausível”:
“Ele é bem detalhista, ele é bom com números, então ele está sempre de olho. Ele presta atenção em tudo, então ele é muito focado. Quando ele escuta alguma coisa, ele age exatamente conforme ele ouviu”.
“E que melhor maneira para conseguir de fato dar destaque a uma comunidade que merece ser vista e representada?”, acrescentou o ator.
Paras nasceu na cidade da Flórida, nos Estados Unidos e está sempre em contato com suas raízes no sul da Ásia para criar histórias e colaborar para aumentar a visibilidade no setor artístico.
De acordo com a sinopse, a quarta temporada irá apresentar reinos em conflito e governantes rivais. Ameaçados pela crescente influência de Jesus, os líderes religiosos se unem aos romanos.
À medida que as sementes da traição e a oposição à mensagem de Jesus são plantadas, ele não tem outra alternativa senão exigir que seus seguidores “se levantem”.
Com mais de 200 milhões de espectadores, “The Chosen” é um dos programas mais assistidos do mundo.
Sua estreia nos cinemas brasileiros ocorreu no dia 21 de março com abertura 378% maior do que a terceira temporada, lançada em 2023 e levou 70 mil pessoas à 1.050 salas de exibição e em 711 cinemas pelo país.
Em dezembro de 2023, “The Chosen” também foi classificado como o segundo drama mais assistido e a quarta série não original mais assistida na Netflix Brasil.
A distribuição nacional nos cinemas é feita pela Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp, que nasceu com o objetivo de impulsionar o mercado cinematográfico cristão no país.
O que começou como um projeto financiado por multidões agora acumula mais de 770 milhões de visualizações de episódios e mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais.
“The Chosen” é uma produção independente escrita, dirigida e produzida por Dallas Jenkins e distribuída globalmente pela Lionsgate.
O partido socialista pede ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina que a leitura da Bíblia em plenário não seja obrigatória em Itajaí
O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) de Santa Catarina entrou, na terça-feira (11), com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a Câmara de Vereadores de Itajaí, contestando a obrigatoriedade da leitura de um versículo bíblico no início de cada sessão ordinária.
O partido argumenta que essa prática viola o princípio da laicidade estatal e a liberdade religiosa, impondo um “culto religioso” incompatível com a Constituição de Santa Catarina e a Constituição Federal.
A ação ainda está na fase inicial no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Em 2015, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itajaí publicou a Resolução nº 564, que instituiu o novo regimento interno, ainda vigente. O documento estabelece a leitura obrigatória de um versículo bíblico no início de cada sessão ordinária, logo após o pronunciamento do presidente.
‘Culto religioso’
O partido argumenta que a obrigatoriedade configura um “verdadeiro culto religioso”, o que violaria o chamado “princípio da laicidade estatal” e é inconstitucional.
“A adoção ou preferência a qualquer religião por parte do Estado rompe não apenas com o seu dever de neutralidade, como também viola a liberdade religiosa e de crença como um todo e, por consequência, discrimina todos os demais cidadãos que não professam a religião eventualmente privilegiada pelo Estado ou que não professam religião alguma”, diz o partido na ação.
A leitura de livros religiosos, assim como a presença de crucifixos, é prática comum em diversos plenários pelo país.
Em novembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a presença de símbolos religiosos, como imagens e crucifixos, em prédios e órgãos públicos, não viola o princípio da neutralidade estatal em relação às religiões (laicidade), nem a liberdade de crença dos indivíduos.
Em entrevista ao ND Mais, o advogado do PSOL de Santa Catarina, Rodrigo Sartoti, afirmou que o pedido do partido é pela não obrigatoriedade da leitura da Bíblia na Câmara, e não pela sua proibição.
“O pedido é para que não seja mais um momento obrigatório do rito das sessões. Se, depois, algum vereador quiser ler a Bíblia ou qualquer outro livro religioso em sessões, durante suas manifestações individuais, não há problema algum”, explica.
Segundo o advogado do partido, ela deve demorar até mais de um ano para ser julgada, isso porque esse tipo de ação é julgado pelo Órgão Especial do TJSC, que se reúne apenas duas vezes ao mês.
Pamela Prince Pyle serviu como médica de pacientes terminais por mais de 30 anos e relatou que muitos encontram Jesus à beira da morte
Uma médica do “Africa New Life Ministries”, que cuidou de pacientes terminais por mais de 30 anos, testemunhou que eles relataram ver Jesus e tiveram experiências sobrenaturais no “Céu”.
A Dra. Pamela Prince Pyle costumava servir em hospitais dos Estados Unidos e clínicas de Ruanda, país na África.
Em uma entrevista recente, ela contou que seus pacientes, à beira da morte, de repente abriam os olhos e chamavam o nome de Jesus. Em outros casos, muitos descreviam visões do Céu.
“Um paciente, inconsciente por 3 dias, de repente se sentou na cama, bateu palmas e gritou: ‘Jesus, Jesus’. Depois, deu seu último suspiro. Eu vi tantas pessoas contarem experiências no Céu e de Jesus”, disse ela ao The Christian Post.
Hoje, Pamela está compartilhando suas experiências em seu novo livro, “Antecipando o Céu: Conforto Espiritual e Sabedoria Prática para os Capítulos Finais da Vida”.
Pamela uniu suas experiências médicas e a fé, e em 2018, teve a inspiração para escrever o livro, após 29 anos na medicina.
“Foi convidada a ver uma paciente que eu havia tratado muitas vezes. Ela tinha uma doença pulmonar que estava piorando progressivamente, e neste dia, ela acabou de dizer: ‘Estou realmente pronta para não fazer mais tratamento, e quero saber como é isso'”, contou a médica.
E continuou: “Olhei ao redor da sala por um segundo e vi as fotos da família dela e pensei: “Meu Deus, vou sentir tanta falta dela. Eu posso imaginar o quanto a família dela vai sentir também'”.
Então, a mulher a confortou dizendo: “Será uma boa morte”. E Pamela acrescentou: “Eu sabia que a confiança dela estava no nosso destino. Deus usou aquele momento, aquela frase, aquela paciente para realmente mexer no meu coração”.
Milagres
No livro, a doutora também aborda um dos tópicos mais debatidos em cuidados de pacientes terminais: os milagres.
“Eu vi tantos orando por um milagre, e somos ensinados que: ‘Como você crê, assim você será curado’. Mas, a realidade é que nem todas as orações são respondidas com um milagre”, disse Pamela.
Em vez disso, ela enfatizou que a única oração que sempre resulta em um milagre é a oração pela salvação.
“Independentemente de onde seu ente querido esteve no passado, continue falando sobre Jesus. Mesmo em um estado inconsciente, o Senhor ainda pode alcançá-los”, destacou ela.
Segundo Pamela, seu marido teve uma experiência de quase morte que o levou a aceitar Jesus: “Cristo o alcançou no meio da escuridão, onde viu o Inferno. E a única coisa que ele sabia dizer era: ‘Senhor, me salve’. E Jesus o salvou naquele momento”.
Suicídio assistido
Pamela também falou sobre o aumento do apoio ao suicídio assistido por médico e à eutanásia nos Estados Unidos e em todo o mundo.
“É realmente surpreendente para mim que 72% dos americanos acreditem na eutanásia, que nem é legal aqui”, disse ela.
E continuou: “Temos 10 estados que permitem o suicídio assistido por médicos, e mais de 60% o apoiam. Mas o que eu encorajo é que há algo no processo de morte que pode ser bonito. É uma oportunidade para as famílias se reunirem, para se reconciliarem. E não há nada mais poderoso do que uma pessoa morrendo e relatando uma experiência de fé como uma ferramenta para o evangelismo”.
“Aqueles que escolhem a eutanásia estão com dor e desespero inimagináveis”, acrescentou a doutora.
Embora não concorde com essa decisão, Pamela observou que não julga e está trabalhando para que as pessoas saibam que há outra maneira.
“Eu sinto que preciso compartilhar as coisas que vi. Deus tem um plano. Nossos dias estão contados, mas quando você está escolhendo o que eu chamo de morte definida, pode ser que esse tenha sido o seu dia — mas não há um processo natural para isso”, afirmou ela.
“Deus vai colocar alguém na minha frente com quem eu possa compartilhar o Evangelho. Então, eu aguardo o retorno de Jesus. Eu vivo por causa disso e me sinto muito mais alegre”, acrescentou.
Com seu livro, Pamela espera equipar igrejas e pacientes com as ferramentas para enfrentar a jornada do fim da vida com confiança e fé. Em um mundo onde a morte é muitas vezes um assunto a ser evitado, a médica informou que quer encorajar as pessoas a olhar para ela com esperança e confiança.
“Temos estudos bíblicos para equipar a Igreja com essas informações para que possam usá-las como uma ferramenta para ajudar aqueles que não estão no Corpo de Cristo a conhecer Jesus e ter esperança”.