Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil estão no local. Segundo governador do estado, informações preliminares indicam que os ocupantes da aeronave não sobreviveram
Um avião caiu na Avenida das Hortênsias, em Gramado, na Serra Gaúcha, na manhã deste domingo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a aeronave era de pequeno porte. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar e da Polícia Civil estão no local e investigam as circunstâncias do acidente.
Segundo a órgão estadual e a Infraero, o avião decolou do município de Canela às 9h15, com destino a Jundiaí (SP), e sofreu uma queda após colidir na chaminé de um prédio. Posteriormente, a aeronave atingiu o segundo andar de uma residência e caiu sobre uma loja de imóveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada. O local está isolado pela Brigada Militar. As forças de segurança permanecem no local fazendo o trabalho de rescaldo e resgate. A Polícia Civil investiga o caso.
No atendimento inicial da ocorrência, pelo menos 15 pessoas foram encaminhadas para o hospital da cidade. Em coletiva dada no local do acidente, o governador do estado Eduardo Leite afirmou que 14 pessoas estão no hospital afetadas por inalarem a fumaça do incêndio causado após a queda.
Relatos de moradores dão conta de que o avião perdeu altitude rapidamente antes se chocar contra o solo. Segundo informações preliminares, a aeronave teria atingido uma loja que estava fechada, mas ainda não se sabe ao certo se outras estruturas foram impactadas pelo desastre aéreo.
Antes de chegar ao local, Leite declarou em seu perfil nas redes sociais que as informações preliminares apontavam que os ocupantes da aeronave não sobreviveram. A contagem inicial aponta para nove ocupantes.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores da área de Canoas foram acionados para investigar o caso. A corporação realiza coleta de dados para iniciar a investigação.
A prefeitura de Gramado informou que a RS-235 foi bloqueada, e que os moradores utilizem a Estrada do Caracol para o deslocamento entre Gramado e Canela.
Polo turístico no Natal
O local do acidente fica numa área central da cidade, que recebe a maior quantidade de turistas neste período, devido às celebrações de Natal. A Avenida das Hortênsias começa na Avenida Borges de Medeiros e vai até a cidade de Canela.
A via possui pouco mais de 9 km, e possui diversas hospedagens, de pousadas simples a opções mais luxuosas. Entre as atrações estão o Pórtico de Gramado, a Aldeia do Papai Noel, o Parque Temático Mundo Encantado e diversos museus, além de restaurantes.
Cilma faleceu pela manhã, e Vicente morreu horas depois no velório da esposa. Casal emocionou a cidade onde morava com história de amor
Na semana em que se comemora o Dia dos Namorados e o Dia de Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, um casal de idosos causou comoção no município de Patrocínio, em Minas Gerais. Marido e mulher morreram no mesmo dia, na última terça-feira (10),
Tudo começou quando Cilma Silva da Boa Viagem Arantes morreu, aos 90 anos, em um hospital da cidade no período da manhã. Horas depois, o marido, Vicente de Paulo Arantes, morreu, aos 97 anos, durante o velório da esposa.
O casal deixa dois filhos, netos, noras e um bisneto. As causas das mortes não foram divulgadas pela família.
O enterro de Cilma ocorreu às 16h da terça-feira, no Memorial Jardim dos Ipês. Já Vicente foi enterrado na quarta-feira (11), no mesmo local, ao lado da companheira com quem dividiu a vida por mais de seis décadas.
Amor, legado e reconhecimento
A longa história de união e cumplicidade foi lembrada com emoção por amigos, familiares e instituições. A 65ª subseção da OAB de Patrocínio, da qual Vicente era membro, divulgou uma nota destacando sua trajetória como advogado e como ser humano.
Dr. Vicente Arantes deixa um grande exemplo pessoal e profissional, como um homem honrado e um exímio profissional, diz o texto assinado pelo presidente Marcelo Oliveira Furtado Ferreira.
A Câmara Municipal de Patrocínio decretou luto oficial de três dias. Vicente atuou como vereador por cinco mandatos, entre eles dois consecutivos entre 1962 e 1983. Também foi secretário municipal de Educação e ocupou outros cargos públicos ao longo da vida.
Em 2019, ele foi condecorado com a Medalha Desembargador Hélio Costa, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que também emitiu nota de pesar.
Comoção nas redes sociais
Centenas de mensagens foram publicadas nas redes sociais em homenagem ao casal.
“Um amor tão grande que não suportaram viver separados”, comentou uma internauta.
“Um casal que construiu uma família linda e ajudou a transformar Patrocínio com dignidade e respeito”, escreveu outra.
Outro caso aconteceu recentemente
Odileta Pansani de Haro e Paschoal de Haro se casaram em 1951 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Um outro casal de idosos, que também estava na faixa dos 90 anos de idade, morreu no mesmo dia recentemente. Odileta Pansani de Haro, de 92 anos, e Paschoal de Haro, de 94, faleceram com poucas horas de diferença, no dia 17 de abril, após 74 anos de casamento.
O relacionamento começou na adolescência, após um encontro inusitado causado por uma corrente que atingiu o braço de Odileta. A partir daí, trocas de olhares e bilhetes deram início a uma história de amor que resultou em casamento em 1951. Juntos, o casal formou uma família com seis filhos, netos e bisnetos.
Nos últimos anos, Odileta enfrentou o Alzheimer e contou com os cuidados diários de Paschoal, que mais tarde foi diagnosticado com câncer no intestino. Ele dizia à família que queria partir junto da esposa — e assim foi.
Na manhã do dia 17, Odileta morreu em casa e, poucas horas depois, Paschoal também morreu. Dois dias antes, haviam celebrado 74 anos de casamento.
As exportações brasileiras de café somaram 2,963 milhões de sacas de 60 kg em maio deste ano, uma queda de 33,3% em relação às 4,446 milhões embarcadas no mesmo mês de 2024. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Apesar da retração no volume, a receita cambial subiu 21,1% no comparativo anual, passando de US$ 1,027 bilhão para US$ 1,243 bilhão.
Brasil embarcou 2,96 milhões de sacas de café em maio
No acumulado dos 11 meses da safra 2024/25, o Brasil exportou 42,968 milhões de sacas, alcançando receita cambial recorde de US$ 13,691 bilhões. Em relação ao mesmo período da safra anterior (julho de 2023 a maio de 2024), houve leve redução de 2% no volume, mas um expressivo crescimento de 52,3% na receita.
Entre janeiro e maio de 2025, o país embarcou 16,790 milhões de sacas de café, registrando queda de 19,2% em comparação com os cinco primeiros meses de 2024. Já o faturamento disparou 44,3%, atingindo US$ 6,483 bilhões — o maior valor da história para esse período.
Segundo o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a retração nos embarques se deve à menor disponibilidade de café arábica, cuja colheita ganhou ritmo apenas em junho, e à redução da competitividade dos cafés canéforas (conilon e robusta) brasileiros frente a outros produtores, como Vietnã e Indonésia.
A respeito dos recordes registrados nos valores arrecadados, ele relata que resultam das cotações elevadas no mercado internacional. “Vivemos um período de perdas de potencial produtivo de café ao longo de praticamente cinco safras, devido aos extremos climáticos, com menores ofertas dos principais produtores mundiais, como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, por exemplo, o que gerou a disparada nos preços em todo o mundo e, consequentemente, a evolução da receita cambial com nossas exportações”, analisa Ferreira.
Destino das exportações brasileiras de café
Os Estados Unidos lideraram as importações de café brasileiro em 2025 até maio, com 2,874 milhões de sacas adquiridas — o equivalente a 17,1% do total exportado pelo país, apesar de uma queda de 17,4% em relação ao mesmo período de 2024.
Na sequência, aparecem Alemanha (2,112 milhões de sacas, -28,7%), Itália (1,375 milhão de sacas, -17,5%), Japão (1,089 milhão, +10,6%) e Bélgica (809.897 sacas, -61,7%).
O arábica segue como o principal tipo de café exportado, com 14,116 milhões de sacas entre janeiro e maio de 2025. Em seguida, aparecem o café solúvel (1,641 milhão), os cafés canéforas — conilon e robusta (1,011 milhão) — e os cafés industrializados (22.128 sacas de torrado e moído).