conecte-se conosco


Brasil

Baía de Guanabara é interditada para chegada de navio militar americano

Publicado

Operação da CCR Barcas na linha Arariboia (Rio-Niterói-Rio) foi afetada em 14 viagens impactando cerca de 3.300 passageiros

A Marinha do Brasil determinou que a Baía de Guanabara ficasse fechada para o tráfego de embarcações durante a chegada de um navio militar americano ao porto do Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira (20). A interrupção na navegação aconteceu de 12h30 a 14h30. O objetivo foi garantir a segurança do tráfego aquaviário, explicou a Marinha. A visita faz parte das celebrações dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos e reforça a cooperação militar entre os países, disse o consulado americano.
Para a chegada do porta-aviões USS George Washington (CVN 73), foram interrompidas, temporariamente, as manobras de embarcações na Barra Grande, no Canal de Cotunduba (Canal Varrido), no Canal de São Lourenço e no canal de acesso principal da Baía de Guanabara, entre a Ilha da Laje e a Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói). A Marinha ressaltou que o tráfego de embarcações fora destes trechos, incluindo o das Concessionária CCR-Barcas, permaneceu autorizado.
A passagem pelo Brasil é parte do exercício “Southern Seas 2024” das Forças Navais do Comando Sul dos EUA/4ª Frota nos próximos meses. Essa operação contará com intercâmbios de especialistas e compromissos agendados com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. Membros da Marinha brasileira estarão abordo do navio como parte da equipe internacional.

Leia mais:  Jovem que aparece em vídeo sendo beijada por 13 pessoas em festa clandestina no Ceará pede desculpas: 'arrependida'

No mesmo período, a general do Exército dos EUA e comandante do Comando Sul, Laura J. Richardson, estará no Brasil, liderando as operações do porta-aviões, além de se encontrar com autoridades e líderes brasileiros. Em São Paulo, a general participará de um painel de discussão sobre a integração de mulheres em missões de paz, defesa e segurança, enfatizando a importância da inclusão e da diversidade na segurança global.

“Em comemoração aos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e os EUA, a operação Southern Seas 2024 serve como um testemunho da parceria de longa data entre os dois países. O exercício naval reflete o compromisso contínuo dos EUA e as nações parceiras em trabalhar juntos em prol da segurança coletiva, da paz e do desenvolvimento regional”, diz o consulado americano em nota.

O USS George Washington é a representação de uma das forças navais dos EUA, servindo como plataforma para a exibição de aeronaves avançadas, como os caças Boeing F/A-18F Super Hornet e Lockheed Martin F-35C Lightning II. A presença do F-35C é especialmente significativa, representando a primeira vez que um caça Stealth de 5ª geração voará o espaço aéreo brasileiro.

Sobre o USS George Washington

Leia mais:  Padre Alexandre Paciolli é preso acusado por estupro de vulnerável e importunação sexual

O USS George Washington foi lançado em 1990. A embarcação possui 333 metros de comprimento, o equivalente ao tamanho do edifício Chrysler em Nova Iorque, e é equipada com dois reatores nucleares, motores a diesel e turbinas a vapor. Com capacidade para transportar seis mil pessoas e 90 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros, a última vez que o porta-aviões esteve no Brasil foi em 2015, durante uma edição anterior da operação Southern Seas.

CCR Barcas afirma que operação foi afetada
A CCR Barcas informou que a operação da linha Arariboia (Rio-Niterói-Rio) teve 14 viagens afetadas, impactando cerca de 3.300 passageiros.

No próximo dia 24, das 14h às 16h, haverá um novo bloqueio para a saída da embarcação, que impactará novamente a linha Arariboia (Rio-Niterói-Rio), com possíveis atrasos e cancelamentos de viagens no período.

publicidade

Brasil

Suzano e Todos Pela Educação firmam parceria para fortalecer a educação pública no Brasil

Publicado

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anuncia parceria com o Todos Pela Educação, organização da sociedade civil dedicada ao avanço das políticas públicas educacionais no Brasil. O acordo tem como objetivo fortalecer a atuação do Todos pela Educação, que está ancorada em três iniciativas estratégicas: advocacy direto, que envolve a produção de conhecimento aplicado, a articulação com o poder público e a mobilização do debate especializado; o monitoramento público, concentrado no acompanhamento e divulgação dos principais dados e resultados da educação básica brasileira; e a articulação da Coalizão Educação Já, que envolve a coordenação de um grupo de organizações que atuam de forma coordenada em prol do avanço de uma agenda de recomendações de políticas públicas com base nas experiências de sucesso no Brasil e no mundo.

O anúncio é realizado em um momento no qual a Suzano amplia sua atuação na Educação, mantendo o objetivo de impulsionar a frente educacional nos territórios de atuação da companhia. A estratégia da companhia na agenda da Educação é voltada para jovens de 14 a 24 anos, incluindo estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, e estudantes e egressos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O foco está na trajetória escolar de sucesso e na inclusão produtiva de jovens.

Nesse contexto, a iniciativa reforça o compromisso da Suzano com a qualidade da educação básica pública, alinhando sua estratégia ao fortalecimento das políticas educacionais e ao impacto direto nas comunidades dos mais de 220 municípios onde a companhia atua.

A análise sobre o contexto educacional evidenciou nas últimas décadas a dificuldade em relação ao acesso à escola pública, à permanência e aprendizagem dos(as) estudantes ao longo da trajetória escolar e à conclusão da educação básica. De acordo com o Censo Escolar de 2023, dois em cada dez jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, permaneceram fora da escola e sem concluir a educação básica, número que representa cerca de 9,2 milhões de pessoas nesta faixa etária.

“A parceria entre a Suzano e o Todos Pela Educação busca contribuir com o fortalecimento da educação pública de qualidade, que ainda é um grande desafio do País. Nós precisamos de um movimento colaborativo e contínuo para acelerar a mudança no ecossistema educacional, não apenas para a aquisição de conhecimento, mas também para transformar vidas. Acreditamos que, ao investirmos na educação dos jovens, estamos construindo um futuro mais próspero e igualitário para todos e todas”, afirma Giordano Bruno Automare, gerente executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.

A iniciativa está diretamente relacionada aos Compromissos para Renovar a Vida estabelecidos pela Suzano, que são metas para contribuir com a sociedade e o planeta. A companhia entende que para reduzir a pobreza, é necessário investir estruturalmente na Educação. Por isso, em 2024, a empresa investiu R$ 59.2 milhões em iniciativas sociais que beneficiaram mais de 371 beneficiários.

Leia mais:  Padre Alexandre Paciolli é preso acusado por estupro de vulnerável e importunação sexual

A presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, destaca a importância do apoio da Suzano. “O Todos é uma organização de advocacy com duas características fundamentais, o suprapartidarismo e a independência. Para manter essa independência, não recebemos recursos públicos, o que torna fundamental o apoio voluntário de organizações e de pessoas comprometidas com a transformação da educação no Brasil. É esse apoio que nos permite mudar o País para melhor. Por isso, é uma grande honra contar com a Suzano, uma empresa centenária, relevante para o desenvolvimento do País e com forte atuação social”, diz Priscila.

Em 2024, por meio do seu investimento em Educação, a Suzano impactou diretamente mais de 220 escolas públicas, beneficiando mais de 130 mil estudantes, de 25 municípios em quatro estados brasileiros.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

Leia mais:  Petrobras aumenta gasolina em R$ 0,20 por litro a partir desta terça-feira

Sobre o Todos Pela Educação

Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é uma organização independente que faz advocacy pela Educação Básica no Brasil. Tem como objetivo atuar para que o poder público formule e implemente políticas públicas educacionais de maneira mais efetiva, sem ligação com partidos políticos nem interesses privados. O Todos Pela Educação é financiado unicamente por doações voluntárias de pessoas e organizações, tendo autonomia para desafiar, propor, questionar e cobrar o que precisa ser mudado, sempre com base em estudos e evidências concretas.

Continue lendo

Brasil

Justiça de Alagoas condena Hapvida após paciente perder a virgindade em exame

Publicado

A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento

A operadora de saúde Hapvida, uma clínica e dois médicos foram condenados pela Justiça de Alagoas a pagar uma indenização de R$ 80 mil por danos morais a uma paciente que perdeu a virgindade durante um exame ginecológico.

A sentença fundamentou-se no entendimento de que a médica ginecologista foi a principal responsável por prescrever o exame inadequado e desrespeitar a condição da paciente, cuja idade não foi divulgada.

De acordo com a decisão judicial, foi constatada negligência e imprudência no atendimento médico, que resultaram em sofrim€nto físico, emocional e psicológico para a mulher.

A paciente, que era virgem e informou essa condição, foi submetida ao procedimento sem o devido consentimento e sem uma explicação clara sobre o exame.

A responsabilidade objetiva foi atribuída ao plano de saúde Hapvida e à clínica conveniada, onde o exame foi realizado, por integrarem uma rede de serviços credenciados e não garantirem um atendimento adequado e respeitoso. O médico responsável pelo exame também foi responsabilizado por realizar o procedimento invasivo sem questionar ou verificar adequadamente a condição da paciente.

Leia mais:  Juíza condena homem que fraudou 170 vezes o auxílio emergencial

Em sua defesa, a médica alegou que o procedimento foi realizado com avaliação médica diligente.

O plano de saúde Hapvida argumentou que a responsabilidade recaía sobre a clínica e os profissionais que prestaram o atendimento.

A clínica, por sua vez, refutou qualquer falha no exame, responsabilizando a médica que solicitou o procedimento. O médico que realizou o exame sustentou que a responsabilidade seria da médica e da clínica. Contudo, a Justiça considerou a responsabilidade solidária de todos os réus. A decisão ainda cabe recurso.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana