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Política e Governo

Bandes alcança maior volume de crédito em mais de uma década e impulsiona empresas capixabas

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Em 2024, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) alcançou o melhor resultado em liberações de crédito desde 2011, com R$ 354,6 milhões aprovados em financiamentos. O montante, que representa um crescimento de mais de 60% em relação ao ano anterior, foi impulsionado pelo apoio às pequenas e médias empresas, que concentraram mais de 70% dos recursos.

O resultado reflete o fortalecimento do banco como um importante agente de desenvolvimento econômico para o Espírito Santo no financiamento a investimentos de longo prazo. Outro marco foi o foco no empreendedorismo feminino: um terço dos financiamentos foi direcionado para empresas lideradas por mulheres, reforçando o papel do banco na promoção da diversidade e inclusão no ambiente empresarial.

Com operações espalhadas por 45 municípios do Estado e um ticket médio de R$ 1,5 milhão, o banco também consolidou seu papel no fortalecimento da economia regional. Os setores mais beneficiados foram a Indústria (52%), o Comércio (21%) e Serviços (27%), com destaque para o crédito voltado à Inovação, que recebeu R$ 107,4 milhões — o maior volume já registrado nessa área.

Com operações espalhadas por 45 municípios do Espírito Santo e um ticket médio de R$ 1,5 milhão, o banco também consolidou seu papel no fortalecimento da economia regional, impulsionado pela diversificação estratégica de sua carteira. Setores como Indústria (52%), Comércio (21%) e Serviços (27%) concentraram os recursos, garantindo apoio a diferentes cadeias produtivas. O crédito voltado à Inovação, por sua vez, teve papel de destaque, com R$ 107,4 milhões aprovados — o maior volume já registrado nessa área. Essa diversificação não apenas contribuiu para o crescimento sustentável das empresas capixabas, mas também consolidou o Bandes como um agente essencial na modernização e no desenvolvimento econômico do Estado.

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O vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, celebrou o impacto positivo do Bandes. “O Bandes é um exemplo de como políticas públicas podem gerar transformação econômica. Ao financiar investimentos em inovação e na modernização das empresas, o banco contribui com transformações, consolidação, ampliação e surgimento de negócios, fortalecendo nossa economia e criando bases para um crescimento sustentável e inclusivo. As liberações chegaram a mais da metade dos municípios capixabas e com uma participação significativa de empreendimentos liderados por mulheres. São novas oportunidades geradas em variados ramos, com muita capilaridade. O que já foi bom nos últimos anos, foi melhor ainda em 2024 e vamos seguir evoluindo. Governo sério e equilibrado tem instituições sólidas, bem administradas, capazes de proporcionar atendimento eficiente ao cidadão que quer empreender”, destacou.

Segundo o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Saintive, o resultado reflete uma transformação estratégica e organizacional do banco. “Os bancos de desenvolvimento têm o papel de atuar como braços da política pública do Estado, principalmente diante dos desafios da agenda climática global. O Bandes vem se reposicionando, incorporando a sustentabilidade a sua missão, e os números mostram que estamos no caminho certo. Nosso foco em inovação e transformação digital está criando um impacto produtivo e social que será sentido nos próximos anos”, pontuou.

O desempenho recorde do Bandes em 2024 demonstra a importância de instituições de fomento para o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que reafirma o compromisso do banco com a inovação, a sustentabilidade e o crescimento das empresas capixabas.

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A diretora Operacional da instituição, Gabriela Vichi de Almeida, enfatizou o impacto da reorganização interna do banco para o alcance desse resultado. “O Bandes passou por um redirecionamento de público-alvo de captação de seus negócios e por um processo de melhoria na concessão de crédito. Ao longo de 2024, trabalhamos incessantemente nessas mudanças, visando dar mais agilidade, atendimento personalizado e diferenciado aos nossos clientes, sempre garantindo a minimização do risco de crédito. Além disso, as áreas de Negócios e Operacional passaram a operar em sintonia para resolução dos desafios. Todo esse esforço está refletido em nossos resultados”, salientou.

Para o diretor de Negócios do banco, Marcos Kneip Navarro, o crédito oferecido pelo banco transcende o financiamento. “Aumentamos significativamente a liberação de crédito, com uma ênfase clara em investimentos que promovam a modernização e a sustentabilidade dos negócios. Ao apoiar empresas em sua expansão e fortalecimento, estamos contribuindo para a construção de uma economia mais robusta no Espírito Santo”, explicou.

Já o diretor de Riscos, Administração e Finanças, Sávio Caçador, ressaltou o crescimento sustentável do banco. “O aumento expressivo nas liberações de crédito mostra que estamos trilhando um caminho de desenvolvimento sólido, alinhado com as necessidades do Espírito Santo e com as metas estratégicas do banco. Nosso compromisso é continuar impulsionando a economia capixaba com responsabilidade e visão de futuro”, disse.

Informações sobre linhas de financiamento:
www.bandes.com.br/credito

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Política e Governo

“Meu nome está à disposição”, diz Serginho Vidigal sobre disputa à Câmara Federal

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Cotado para ser o herdeiro político da família, filho do ex-prefeito da Serra coloca o nome pra jogo rumo às eleições de 2026

O oftalmologista Serginho Vidigal (PDT) – filho do ex-prefeito da Serra e secretário estadual de Desenvolvimento, Sergio Vidigal (PDT), e da ex-deputada Sueli Vidigal (PDT) – colocou o nome pra jogo na disputa por uma vaga à Câmara dos Deputados, no ano que vem.

“Acho que a Serra tem um papel fundamental no desenvolvimento do nosso Estado e precisa ter representatividade na Câmara Federal também. Meu nome está à disposição para debater essa missão”, disse o filho caçula de Vidigal.

Serginho, como é mais conhecido, tem 37 anos e nunca disputou cargo público. Aliás, até o ano passado, pouco era visto no cenário político. Postura essa que mudou durante a pré-campanha de Weverson Meireles (PDT) a prefeito da Serra.

Ao contrário do irmão, Eduardo Vidigal, que chegou a deixar a presidência do PDT por não concordar com a candidatura de Weverson, Serginho apoiou o agora prefeito desde o início, participando do lançamento do nome, da campanha, da festa da vitória e até de eventos oficiais do novo governo.

A proximidade é tanta que Serginho chegou até a ter o nome ventilado como possível secretário da gestão de Weverson, o que não se confirmou até o momento.

Contudo, o que parece se confirmar agora é que tamanha visibilidade pode ter um propósito: tornar Serginho o herdeiro político da família Vidigal.

Prefeito Weverson Meireles e Serginho Vidigal (foto: Instagram)

Dificuldade na montagem da chapa

O desafio que será para o PDT montar chapa de federal, caso não vingue o projeto de se federar com o PSB. Os dois partidos negociam e devem chegar a uma conclusão até julho.

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Dois puxadores de votos do partido em 2022 – Sueli Vidigal e Philipe Lemos, que juntos tiveram 103.511 votos, mas não conseguiram vaga – não devem disputar no ano que vem, o que aumenta a pressão em cima do dirigente partidário para a busca de nomes competitivos para a chapa.

Tanto que já é cogitado no mercado político que, em último caso, o ex-prefeito Vidigal vá para o “sacrifício”, num esforço de evitar que o partido repita o desempenho ruim que teve em 2022, quando não conseguiu eleger um único deputado.

Hoje, o nome de Vidigal é cotado para a disputa majoritária: seja à sucessão do governador Renato Casagrande (PSB), a compor como vice numa chapa ou, ainda, ser o segundo nome do grupo na vaga de Senado.

“Nós queremos e precisamos estar na mesa de diálogo da majoritária, queremos estar no processo. É o desejo de todo partido. Para isso, precisamos fazer o dever de casa e estar estruturado em todo o Estado”, disse o presidente estadual do PDT, Alessandro Comper.

Transferência de votos é dada como certa, mas…

O próprio Comper, em entrevista à coluna, chegou a citar o nome de Serginho como uma alternativa na chapa de federal. “Quem está começando a fazer um movimento é o Serginho, como soldado do partido. Existe uma possibilidade dele disputar a Câmara Federal? Sim, ou o que for mais viável”.

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Com o nome do filho na disputa a federal, Vidigal poderá ficar mais tranquilo para se articular na disputa majoritária, até porque a transferência de votos de pai para filho é dada como certa.

O “case Weverson” mostrou isso. Quando teve sua pré-candidatura lançada, Weverson pontuava 1% nas pesquisas de intenção de votos. O eleitor serrano desconhecia quem era o jovem candidato a prefeito e Vidigal precisou gastar muita sola de sapato para apresentar e pedir voto para seu sucessor.

O esforço, porém, não foi em vão. Weverson passou para o 2º turno do pleito em primeiro lugar e depois venceu a eleição para prefeito da Serra contra o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos).

O que pode implicar é que se Vidigal, no ano que vem, pedir voto apenas para o filho, pode arranjar problema com o restante da chapa – de quem também dependerá se estiver na disputa majoritária.

O PDT vai precisar equilibrar as relações familiares e partidárias para que a situação do partido, que já é difícil, não se agrave por ciúme ou por denúncia de concorrência desleal.

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Presidente da ALES anuncia edital do concurso para este mês

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Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, serão abertas 35 vagas, sendo 20 para cargos de nível superior 

Ainda neste mês de maio o edital do concurso público da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) deverá ser divulgado, conforme anunciou o presidente Marcelo Santos (União). O processo seletivo abrirá 35 vagas, sendo 20 para cargos de nível superior.

Haverá oferta de 15 vagas para Consultor Legislativo, com remuneração inicial de R$ 9.360,43. Cabe aos consultores exercerem atividades como a elaboração de pareceres para as mais diversas áreas do Parlamento e todo o suporte técnico em várias áreas específicas e necessárias ao desenvolvimento do trabalho legislativo.

Também haverá oferta de cinco vagas para Analista Legislativo, cujo salário inicial é de R$ 4.621,48. Nesse cargo, os servidores são responsáveis pelo planejamento e execução de atividades na área administrativa e/ou legislativa, contribuindo para a realização das funções dos setores aos quais estão vinculados. Ambos os cargos (Consultor Legislativo e Analista Legislativo) são de nível superior. 

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Além disso, serão abertas 15 vagas para o cargo Agente da Polícia Legislativa, com salário inicial de R$ 3.142,65. Esses servidores cuidam da segurança da sede da Ales, incluindo a recepção e a entrada e saída da população no Palácio Domingos Martins. Todos os valores citados são referentes a maio de 2025.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Santos (União), avalia que o concurso vai gerar um grande número de candidatos, por conta da remuneração e benefícios pagos pelo parlamento capixaba. “A Assembleia é um Poder que paga relativamente bem. Além do salário, também tem os benefícios”, afirmou o parlamentar.

Benefícios

Os novos contratados terão direito a benefícios como auxílio-alimentação (R$ 1.949,45); auxílio-saúde (de R$ 312,12 até R$ 1.864,95, de acordo com a faixa etária dos servidores) e auxílio-creche (R$ 500,00 para cada filho de até 6 anos de idade, regularmente matriculado em creches ou pré-escolas). Também há possibilidade de progressão de carreira ao longo dos anos para os servidores, o que vai elevando a remuneração.  

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“Queremos que as pessoas se preparem, porque é um concurso que vai atrair muita gente e nós queremos um pessoal qualificado para auxiliar a Assembleia a promover ações importantes e entregar muito mais para a sociedade”, afirmou Marcelo Santos. 

Sobre as datas, o presidente afirmou que tudo ocorrerá brevemente.  “Nós estamos aguardando – para que a gente possa publicar o edital do concurso – as respostas das empresas que vão aplicar as provas”. O parlamentar também explicou que a intenção é descentralizar a aplicação das provas. “Nós não vamos fazer unicamente aqui na Grande Vitória. Nós teremos um polo no norte, outro no sul e na Grande Vitória”, garantiu Marcelo. 

O último concurso realizado pela Assembleia Legislativa foi em 2011 e as nomeações dos aprovados ocorreram a partir de abril de 2012. 

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