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Internacional

Bangladesh é eleito o país do ano pela revista The Economist

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Publicação também mencionou a Síria, Polônia, África do Sul e Argentina, citada por implementar um ousado experimento de livre mercado sob a liderança de Javier Milei

A revista britânica The Economist nomeou Bangladesh como o país do ano em 2024, ressaltando a notável transformação política que ocorreu com a destituição da autocrata Sheikh Hasina, que esteve no poder por 15 anos. Durante seu governo, Hasina enfrentou severas críticas devido à repressão política, manipulação de processos eleitorais e casos de corrupção. A nova administração, liderada por Muhammad Yunus, um governo tecnocrático temporário, conquistou a confiança da sociedade civil e trouxe estabilidade econômica. Além de Bangladesh, a publicação também mencionou a Síria, onde a queda de Bashar al-Assad marcou o fim de uma longa ditadura e de um conflito civil devastador.

Essa mudança política foi vista como um passo importante para a reconstrução do país e a restauração da paz. A situação na Síria, embora complexa, representa uma esperança de renovação para a população. Outro destaque foi a Polônia, onde a nova liderança de Donald Tusk está empenhada em restaurar as instituições democráticas que haviam sido comprometidas nos últimos anos. A administração atual busca reverter políticas que ameaçaram a independência do judiciário e a liberdade de imprensa, promovendo um ambiente mais democrático e participativo.

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África do Sul também foi mencionada, pois o partido ANC perdeu a maioria parlamentar pela primeira vez, sinalizando uma mudança significativa no cenário político do país. Essa nova dinâmica pode abrir espaço para uma maior diversidade de vozes e uma política mais inclusiva, refletindo as demandas da população. Por fim, a Argentina foi citada por implementar um ousado experimento de livre mercado sob a liderança de Javier Milei.

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Internacional

Senado da Itália aprova novas regras para restringir cidadania por sangue

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O Senado italiano aprovou nesta quinta-feira (15) um decreto-lei que impõe limite de gerações para a concessão da cidadania italiana por descendência, prática conhecida como jus sanguinis.

A proposta de lei, estabelecida por meio de decreto-lei do governo de Giorgia Meloni desde março e que chega ao fim em 27 de maio, recebeu 81 votos a favor e 37 contra, segundo a Folha de S. Paulo.

O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados, onde o governo também possui maioria. Se aprovado, as restrições impostas no momento podem se tornar definitivas.

E agora, o que muda na cidadania italiana?

De acordo com o texto aprovado, apenas filhos ou netos de italianos nascidos na Itália terão direito à cidadania. Na prática, se virar lei, isso significa que a linha de transmissão da cidadania será limitada a duas gerações.

A medida impacta principalmente descendentes de italianos na América do Sul, como no Brasil e na Argentina — países que receberam grande número de imigrantes italianos no início do século XX.

O governo da primeira-ministra Giorgia Meloni justificou a mudança como uma forma de conter a “comercialização do passaporte europeu” e de controlar o aumento exponencial de pedidos.

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Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Itália, o número de cidadãos italianos nascidos ou residentes no exterior aumentou 40% nos últimos anos, chegando a 6,4 milhões de pessoas.

A medida atinge diretamente a comunidade de descendentes de italianos no Espírito Santo e Brasil. No país, a estimativa é de que mais de 32 milhões de pessoas possam ser afetadas.

Com as novas regras, muitos brasileiros que planejavam solicitar o reconhecimento da cidadania italiana poderão perder o direito, caso a conexão familiar ultrapasse a geração de avós.

Novas regras da cidadania italiana se aplica a todos?

  • O decreto não vale para quem deu entrada no processo de cidadania antes da publicação da nova norma.
  • Pedidos em andamento seguem as regras antigas, que permitiam o reconhecimento da cidadania sem limite de gerações, desde que fosse comprovada a ancestralidade italiana.

Sobrenome garante direito a cidadania italiana?

Nesta semana, uma lista de sobrenomes históricos italianos foi divulgada com a informação de que facilitariam a concessão do “passaporte vermelho”. O sobrenome ou nome de família italiano, no entanto, não é garantia para ter a aprovação do pedido de cidadania e concessão do passaporte da Itália.

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Existem critérios adicionais para iniciar o processo de cidadania do país. Em entrevista ao Folha Vitória, o diretor Cultural da Casa D’Italia do Espírito Santo, Felipe Vago, descreve que atualmente não existe a possibilidade de concessão da cidadania italiana por meio de uma lista de sobrenomes.

A antiga lei previa que descendentes de imigrantes saídos da Itália após março de 1861 teriam direito a cidadania, desde que comprovassem a ligação de parentesco por meio de documentação válida: certidão de nascimento, casamento ou óbito.

No entanto, de acordo com Felipe, pelo projeto em debate no Parlamento Italiano, só poderá ter a cidadania reconhecida a pessoa que seja filha ou neta de um cidadão italiano, que tenha tido exclusivamente a cidadania italiana.

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Internacional

Cientistas afirmam que fim do universo ocorrerá antes do previsto

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Especialistas acreditam que, em cerca de um bilhão de anos, o brilho do Sol aumentará, fazendo com que as condições não sejam mais favoráveis à vida e os oceanos evaporem

O fim do universo ocorrerá antes do previsto, segundo um novo estudo de cientistas holandeses. Mas não é preciso ter pânico, já que demorará uma estimativa de 10 elevado à 78ª potência em anos — 78 zeros — para que isto aconteça. Esta é uma importante revisão da previsão anterior de 10 elevado à 1.100 potência em anos, segundo um estudo da Universidade de Radboud, publicado na revista Journal of Cosmology and Astroparticle Physics. “O fim do Universo ocorrerá muito antes do previsto, mas felizmente ainda falta muito tempo”, declarou Heino Falcke, principal autor do estudo.

Cientistas de Radboud se propôs a calcular quando os corpos celestes mais “duradouros” — as anãs brancas — serão extintos. Os pesquisadores tiveram como base o fenômeno da evaporação dos buracos negros, ou radiação Hawking, nomeada a partir do famoso físico britânico Stephen Hawking. Em meados da década de 1970, este célebre cientista propôs a hipótese de que os buracos negros liberavam uma radiação que provocava a sua lenta dissolução, como uma aspirina efervescente em um copo de água.

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Os cientistas de Radboud aplicaram este princípio a outros objetos no universo e calcularam que o “tempo de evaporação” dependia de sua densidade. Assim, conseguiram calcular a dissolução teórica do corpo mais duradouro, a anã branca.

Mas não há motivo para preocupação, a menos que seja encontrada uma forma de sair do planeta, a Terrá terá desaparecido muito antes do fim do universo. Os cientistas acreditam que, em cerca de um bilhão de anos, o brilho do Sol aumentará, fazendo com que as condições não sejam mais favoráveis à vida e os oceanos evaporem. E, em cerca de 8 bilhões de anos, a expansão do Sol engolirá a Terra, que, a essa altura, estará estéril e sem vida.

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