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Segurança

Beneficiários do auxílio de R$ 600 são alvo de golpes, alerta Febraban

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Quadrilhas aproveitam o aumento das transações digitais durante a pandemia para roubar informações sigilosas e dados pessoais; veja os cuidados

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) orienta os clientes de bancos a redobrarem os cuidados com a segurança pela internet, aplicativos e SMS. Quadrilhas estão aproveitando o aumento de operações bancárias digitais para aplicar golpes.

Um dos golpes que surgiram após a pandemia causada pelo novo coronavírus são as dezenas de aplicativos falsos relacionados ao auxílio emergencial, criado pelo governo federal. Os golpistas se aproveitam da necessidade de as pessoas se cadastrarem para receber o benefício, para roubar a informações sigilosas.

“A mistura de medo da doença e a confusão trazida pelo excesso de fontes de informação criam o ambiente perfeito para a ação dos golpistas”, alerta Walter de Faria, diretor-adjunto de Operações da Febraban.

Ele reforça a importância de manter uma postura vigilante para evitar cair em um desses golpes. “Desconsiderar qualquer informação que não esteja nos canais oficiais dos governos e empresas é um bom caminho. Em caso de dúvida sobre a veracidade de uma mensagem ou conteúdo, interrompa a operação e entre em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) do prestador do serviço ou vendedor do produto para confirmar se aquilo é real”, orienta Faria.

Outros golpes

Os golpistas usam a chamada engenharia social, que são armadilhas que os golpistas criam para obter dados, senhas e informações pessoais dos clientes, ou ainda levá-los a fazer pagamentos em benefício dos criminosos.

O golpe do falso motoboy é um bom exemplo do aumento da atividade das quadrilhas. Nele, criminosos entram em contato com as vítimas se fazendo passar pelo banco para comunicar a realização de transações suspeitas com o cartão de crédito do cliente.

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Após usar técnicas de engenharia social para obter informações sigilosas, como senhas e dados pessoais, os golpistas informam que um motoboy será enviado para recolher o cartão supostamente clonado para que sejam feitas outras análises necessárias para o cancelamento das compras irregulares.

Para passar uma imagem de segurança, os criminosos orientam a vítima a cortar o cartão ao meio, no sentido do comprimento, para inutilizar a tarja magnética, antes de entregá-lo ao motoboy. No entanto, o chip permanece intacto, o que permite que a quadrilha faça compras com o cartão, ainda que o plástico esteja partido ao meio.

“Os bancos nunca enviam funcionários para recolher os cartões dos clientes. Quando o cliente for descartar um cartão, é importante inutilizar o chip para impedir que novas compras sejam feitas”, afirma Faria.

Fique atendo às dicas de segurança

– Banco não liga nem encaminha links por SMS, WhatsApp ou e-mail pedindo atualização dos dados, sincronização de token ou desbloqueio de cartão;

– Site oficial para se cadastrar para receber o auxílio emergencial é https://auxilio.caixa.gov.br;

– O cadastramento para receber o auxílio emergencial também pode ser realizado pelo app especifico da Caixa, que deve ser baixado apenas na loja oficial de aplicativos do sistema operacional do seu dispositivo;

– Não clique em nenhum link. Digite, no navegador, o endereço eletrônico do banco ou da loja em que pretende realizar a transação ou compra;

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– Sempre baixar qualquer aplicativo apenas da loja oficial do sistema operacional do seu dispositivo;

– Não repasse seus dados para nenhuma pessoa intermediar a concessão do auxílio emergencial. Apenas a Caixa avalia e confirma quem é elegível ao benefício e eles não procuram as pessoas ou usam serviços de terceiros;

– O banco não entra em contato para pedir cadastro de favorecido, transferências, transações para testes ou estorno de valores nem desbloqueio de cartão

– O banco não entra em contato para dizer que sua conta será bloqueada por falta de atualização cadastral

– Também não envia ninguém em sua casa para retirar seu cartão, notebook, computador, tablet, celular ou o chip dele

– Como também não entra em contato para pedir atualização ou sincronismo de token

– Fique atento a links encurtados e desconhecidos por sms ou e-mail. Não clique nem informe seus dados

No home office

– Mantenha antivírus e sistema operacional de seu computador sempre atualizados;

– Evite plugar pendrives desconhecidos em seu computador, eles podem conter vírus;

– Cuidado ao clicar em links enviados por e-mail;

– Se estiver utilizando um computador pessoal que é compartilhado com a família, crie um usuário específico para as atividades do trabalho;

– Configure senhas fortes em seu wifi residencial (evite senhas óbvias);
altere a senha padrão do seu roteador;

– Em caso de suspeita de qualquer comprometimento da segurança, altere suas senhas imediatamente;

– Não utilize redes públicas

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Segurança

Donos de ferros-velhos presos no ES encomendavam peças de carros roubados

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Segundo investigação da polícia, os estabelecimentos funcionavam na legalidade, mas comercializavam peças ilegais junto às lícitas

Quatro donos de ferros-velhos nos municípios de Vila Velha e Cariacica foram presos do dia 10 de abril até esta terça-feira (16), em uma operação da Polícia Civil contra a receptação de peças de veículos roubadas e furtadas no Espírito Santo. 

A operação, batizada de “Sarcina”, teve início em meados de março de 2023 e foi concluída nesta terça-feira. Ao todo, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos investigados. 

De acordo com a investigação, os estabelecimentos tinham registro de autorização de funcionamento, ou seja, funcionavam na legalidade, mas comercializavam peças ilegais junto às lícitas. 

O esquema funcionava da seguinte forma: carros roubados ou furtados eram cortados e as peças destes veículos encomendadas pelos donos dos ferros-velhos, que as comercializavam como se fossem legais. 

Dentre as peças apreendidas, foram encontrados diversos airbags, cuja revenda é proibida. Uma vez retirado de um carro, o equipamento deve ser reenviado ao fabricante, que analisará se o produto pode ou não ser reutilizado. 

“Eles fazem um pacote destes veículos que são cortados e posteriormente colocam para circular no mercado aqui no Espírito Santo. Normalmente agimos coibindo ferros-velhos clandestinos, mas com a Operação Sarcina, deflagrada em 2023, atuamos contra ferros-velhos que tinham registro de funcionamento contra furto e roubo”, informou o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes.

O esquema funcionava da seguinte forma: carros roubados ou furtados eram cortados e as peças destes veículos encomendadas pelos donos dos ferros-velhos, que as comercializavam como se fossem legais. 

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Dentre as peças apreendidas, foram encontrados diversos airbags, cuja revenda é proibida. Uma vez retirado de um carro, o equipamento deve ser reenviado ao fabricante, que analisará se o produto pode ou não ser reutilizado. 

“Eles fazem um pacote destes veículos que são cortados e posteriormente colocam para circular no mercado aqui no Espírito Santo. Normalmente agimos coibindo ferros-velhos clandestinos, mas com a Operação Sarcina, deflagrada em 2023, atuamos contra ferros-velhos que tinham registro de funcionamento contra furto e roubo”, informou o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes.

Confira fotos da operação:

Os quatro suspeitos foram presos durante uma ação controlada da Polícia Civil. Este tipo de operação é realizada quando o delegado pede autorização a um juiz para realizar a prisão em flagrante quando for o momento mais adequado. 

Três das prisões foram realizadas no dia 10, quando os carros ainda eram cortados para as peças serem retiradas. Nesta terça-feira, uma quarta prisão foi realizada, sob a mesma dinâmica. 

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Com isso, as prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas pelo Ministério Público. 

Em um dos locais também foi encontrado um dispositivo conhecido como “jammer”. Ele é utilizado para bloquear sinais de GPS ou de aparelhos telefônicos, para que os veículos roubados não sejam localizados. 

“Vamos pedir ao poder público para que os estabelecimentos tenham s registros de autorização para funcionamento cassados. Os acusados vão responder por receptação de produto roubado”, informou Ximenes.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darcy Arruda, o Espírito Santo tem conseguido coibir crimes de receptação, algo que vai na contramão do resto do Brasil. 

“O Estado Espírito Santo, no ano passado, ele reduziu 14% o índice de furto e roubo de veículos. ao passo que o Brasil aumentou 20%. Então nós estamos aqui na contrabão da história. Nós estamos reduzindo o número de furtos e roubos de veículos ao passo que o Brasil vem aumentando cada dia mais”, disse. 

Os ferros-velhos onde as peças foram encontradas foram interditados após a operação. As investigações seguem com o intuito de identificar e prender os responsáveis por cometer os roubos e furtos.

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Segurança

Mulher morre após vestido ficar preso na corrente de moto

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Gildete Batista da Costa chegou a ser socorrida e passou 16 dias internada em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos

Uma mulher morreu após o vestido dela ficar preso na corrente da moto em que viajava, na parte traseira do veículo. O acidente ocorreu no dia 25 de março, no município de Esperantina, no Piauí. 

A mulher se deslocava na garupa de uma moto, do bairro Alecrim para o centro da cidade, quando o seu vestido enroscou na roda do veículo e ela acabou sendo puxada para trás e sofrendo uma queda brusca no asfalto.

De acordo com o chefe do Departamento Municipal de Trânsito, João Barros, parte da vestimenta da mulher prendeu na lateral do veículo, o que teria causado o acidente.

A vítima, identificada como Gildete Batista da Costa, chegou a ser socorrida e encaminhada ao Heda e passou 16 dias internada em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos.

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Gildete foi atendida pelo Samu e encaminhada ao Heda e passou 16 dias internada em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos.

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