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São Mateus

Boi solto ataca crianças e adultos em bairro de São Mateus

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Parece que gado e curral são incompatíveis em São Mateus. Pelo menos se partirmos do fato que o gado solto pelas ruas do bairro Ayrton Senna, atacou recentemente uma criança de nove anos e até mesmo a vereadora Isamara da Farmácia. Outros casos foram relatados por moradores, porém, sem maiores consequências

“Fui salva por um cidadão que passava de carro pelo local e colocou seu veículo entre mim e o boi que me tentava atacar”, relatou Isamara na sessão da Câmara de São Mateus, na segunda-feira (22).

A criança, Cauã Pereira, de nove anos, esteve acompanhada pelo pai, Joilson Pereira, na delegacia para registrar o ocorrido. O menino teve ferimentos no rosto, na perna e no tórax e, segundo a mãe, passa bem. Quanto a vereadora, que fazia atividade física naquele bairro, colocou em prova os exercícios que estava fazendo, uma vez que se salvou correndo de um dos bois soltos nas ruas do bairro.

O menino Cauã disse que estava passeando de bicicleta e, na praça do loteamento, viu o boi, largou a bicicleta e correu. Foi alcançado e ferido pelo animal.

De acordo com moradores, esses dois casos não são os únicos e é recorrente os ataques de bois e vacas as pessoas que passam pelas ruas do bairro. “Já foram feitas reclamações à Prefeitura, inclusive tentamos uma conversa com o proprietário, mas ele nunca aparece para conversar e resolver o problema”, disse uma moradora do bairro que pediu para não ser identificada.

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Mas, desta vez apareceu um vaqueiro que fez contato com a família do garoto e foi ao local capturar o boi. O proprietário não costuma aparecer diante de outras reclamações já feitas por moradores.

O que se ouviu no local é que o gado pertence a fazenda localizada nas proximidades do loteamento, que era do senhor João Palma, já falecido, e que hoje é de propriedade de seu filho. O JN tentou confirmar essa informação, mas não obteve êxito.

Existe uma lei complementar de 2020 que “altera a lei complementar municipal de 2016 que “dispõe sobre a organização do espaço territorial do município de São Mateus, conforme determina o dispositivo da Constituição Federal de 1988, sobre o Estatuto da Cidade (2001).

O Plano Diretor Urbano normatiza essas questões em que estão inseridas a delimitação do espaço territorial do município. Inclusive o espaço territorial e suas normas da sede do município. Mas, o que se percebe e se constata é que a Prefeitura não exerce fiscalização, notificação e multa. Se omite.

“Gado passeando livre, leve e solto pelas ruas de um bairro, colocando em risco a vida das pessoas, não precisa ir à letra morta do PDU para saber que é uma aberração”, disse um morador. “É só fiscalizar que o dono do gado aparece e ainda é multado. Mas a cidade vem sendo conhecida como cidade sem lei, pois não tem gestão”, pontuou uma liderança política ouvida pela reportagem.

Anos atrás era comum encontrar cavalos soltos da rodovia Othovarino Duarte Santos, que liga a sede do município ao balneário de Guriri. Esse fato causou acidentes e os animais pertenciam aos ciganos que habitavam na região. Alguns cavalos foram apreendidos e levados para uma área improvisada pela Prefeitura e que “seria” o início de uma Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), no âmbito de uma coordenadoria de Vigilância em Saúde da municipalidade. Além do controle de doenças, a “versão mateense” seria também de recolher esses animais a um local apropriado para evitar que fiquem vagando pelas ruas. O JN não conseguiu saber junto a atual administração municipal, se hoje existe um departamento que cuida desses casos.

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São Mateus

Gandini alerta para risco na ponte sobre o rio Cricaré e cobra duplicação da BR-101 em São Mateus

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Após ser acionado pelo prefeito Marcus da Cozivip e vereadores, deputado marcou reunião com a Eco-101 no dia 3 para cobrar soluções para o município

O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), presidente da Comissão Especial de Fiscalização da BR-101 na Assembleia Legislativa, fez um alerta hoje (24), do plenário da Casa, sobre a precariedade da ponte sobre o rio Cricaré, em São Mateus, e criticou a ausência da duplicação do trecho Norte da rodovia no novo contrato de concessão. O parlamentar cobrou providências urgentes da Eco-101 e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A situação da ponte preocupa as lideranças locais, incluindo o prefeito Marcus da Cozivip (Podemos), que fez questão de gravar um vídeo no local e enviar ao deputado para reforçar a gravidade do problema.

Grupo de São Mateus, encabeçado pelo prefeito Marcus da Cozivip, esteve no gabinete do deputado Gandini: parceria para solucionar problemas. Créditos: Wilbert Suave

“Essa ponte tem mais de 70 anos e está cedendo. Não há passagem para pedestres nem ciclistas, e não sabemos quando foi a última manutenção. Por aqui passam carretas e toda a produção que faz a cidade crescer”, alertou o prefeito.

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No vídeo, o vereador Wap Wap (Pode) também destacou a urgência da situação: “A estrutura da ponte é antiga e precisa de uma reforma imediata.” Além dele, o presidente da Câmara Municipal, Wanderlei Segantini (MDB), o também parlamentar Raphael Barboza (PDT), e o secretário de Defesa, Ricardo Borgo, participaram da comitiva que inspecionou a ponte.

Para Gandini, é essencial garantir a segurança da população e evitar tragédias como a que ocorreu recentemente no Tocantins, onde uma ponte desabou e causou mortes.

“Não queremos que o mesmo aconteça em São Mateus. Por isso, trouxe essa discussão para o plenário da Assembleia e marquei uma reunião com a Eco-101 no dia 3 de abril, para obter informações concretas sobre a segurança da ponte e um possível projeto de modernização”, afirmou.

O parlamentar também criticou o novo modelo de concessão da BR-101, cujo leilão ocorrerá no dia 26 de junho.

“O pedágio mais caro do Espírito Santo está em São Mateus e, inacreditavelmente, a nova concessão não prevê a duplicação da rodovia no trecho entre Linhares e o Norte do Estado. Isso é inaceitável! Como justificar essa cobrança sem melhorias para os motoristas?”, questionou.

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Caso a duplicação continue fora do projeto, Gandini defende que pelo menos parte dos 41,4 km de faixas adicionais previstos no contrato sejam destinados a São Mateus, garantindo mais segurança e fluidez no tráfego.

FAIXAS

“Precisamos entender onde essas faixas serão construídas e cobrar que São Mateus seja contemplado. Se não haverá duplicação, que ao menos haja uma alternativa para melhorar as condições da rodovia no município.”

Gandini reforçou que acompanhará de perto o novo contrato para evitar um novo ciclo de promessas não cumpridas.

“A ANTT demorou 10 anos para admitir que a concessão era inviável. Agora, precisamos garantir que os compromissos sejam cumpridos e que a BR em São Mateus não continue sendo um gargalo logístico, com mais acidentes e mortes. Vamos seguir cobrando soluções concretas!”

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São Mateus

Campus da Ufes de São Mateus (ES) realiza seminário indígena

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O evento, a ser realizado entre os dias 23 e 26 de abril, já está com a ficha de inscrição aberta

O Tupiabá – Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Educação Escolar Indígena realizará, entre os dias 23 e 26 de abril, a 5ª edição do Seminário Abril Indígena, que acontecerá na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – Campus São Mateus e no Parque Estadual de Itaúnas. Para participar é solicitado o preenchimento prévio de uma ficha de inscrição.

Essa ficha está disponível em um formulário on-line, que pode ser acessado clicando neste link. O Tupiaba é um grupo de professores pesquisadores que atuam em escolas indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Um dos objetivos é lançar o desafio “de unir projetos com diferentes potenciais de origens destas comunidades e construímos a narrativa Tupiabá, inspirada nos projetos de origens nativas”, segundo a apresentação no site oficial.

Dialógos

Com o tema “Itaúna Indígena: mitos e encantados nas memórias e identidades dos povos das dunas”, o evento promove diálogos sobre os territórios de etnoconhecimentos dos povos indígenas capixabas e amazônicos, fortalecendo a memória, identidade e cultura dessas comunidades.

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“Os nossos projetos com Povos Originários são circularidades educativas fundamentadas em metodologias participativas realizadas por professores e estudantes universitários que almejam construir experiências culturais e cosmológicas com estas comunidades. Os participantes são membros do Núcleo de Ensino Pesquisa e Extensão em Experiência do Sensível (NUPEEES) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Imagem, Tecnologia e Infâncias da Ufes”, informa o grupo em informativo divulgado na internet.

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