conecte-se conosco


Política Nacional

Brasil está em 135º na lista que aponta participação das mulheres na política

Publicado

Em 2018, foi estabelecido que os partidos devem destinar ao menos 30% dos repasses de campanha para candidaturas femininas

De acordo com um relatório da União Interparlamentar, entre 190 países, Brasil está na 135ª posição em termos de representatividade feminina na política. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também destaca a desigualdade em âmbito nacional, com apenas 14,8% de representatividade feminina no legislativo, ficando atrás apenas do Japão.

Desde 1995, a legislação brasileira tem se atualizado para aumentar a participação feminina na política. Em 2018, foi estabelecido que os partidos devem destinar ao menos 30% dos repasses de campanha para candidaturas femininas. No entanto, a advogada especialista em Direito Eleitoral, Alessandra Caligiuri, aponta que há espaço para que a lei seja burlada.

Segundo ela, os partidos políticos não são obrigados a dividir de forma igualitária os recursos entre as candidatas, o que muitas vezes resulta em uma distribuição desigual. No último pleito municipal de 2020, apenas 10% dos 645 municípios paulistas elegeram mulheres como prefeitas. Em termos de candidaturas, 86% eram de homens, enquanto apenas 14% eram de mulheres. Caligiuri defende que a legislação deve exigir 30% de cadeiras para mulheres, não apenas de disputa, mas de ocupação efetiva. Ela argumenta que muitas mulheres desistem da política devido às agressões que sofrem. Desde a proclamação da república, o Brasil teve apenas uma presidente mulher e, atualmente, apenas duas das 27 unidades da Federação apenas duas são governadas por mulheres.

Leia mais:  Ministério da Cidadania e CNI assinam plano de trabalho para capacitar jovens do Cadastro Único e Bolsa Família

publicidade

Política Nacional

Alcolumbre promete acelerar votação de projeto que veda militar como ministro da Defesa

Publicado

O MDB no Senado Federal decidiu, nesta quarta-feira, 4, apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência da Casa. Em troca o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) prometeu garantir tramitação mais rápida do “pacote da democracia”, iniciativa que engloba projetos de lei como um que proíbe militares de assumirem o ministério da Defesa.

Essa iniciativa foi defendida por Renan Calheiros (MDB-AL), que fez outros quatro projetos de lei e uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em reação às manifestações antidemocráticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após a derrota dele na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022.

Alcolumbre concordou em dar prioridade às propostas e assinou uma carta compromisso junto com os senadores do MDB nesta terça-feira, 3, durante uma reunião na sala da liderança do partido.

Veja do que tratam os cinco projetos de lei e a PEC do “pacote da democracia”:

– Cria um rol de crimes de intolerância política, que podem ser punidos com penas que vão de seis meses até 12 anos de prisão além de colocar a motivação política como um qualificador para homicídio;

Leia mais:  Urgência do Código de Defesa do Pagador de Impostos é aprovada na Câmara dos Deputados

– Impõe pena de seis meses a dois anos de prisão a autoridade que participar de manifestações pública de caráter político-partidária ostentando a condição de seu cargo

– Proíbe militares da ativa ou da reserva assumirem o ministério da Defesa;

– Veda a prisão de membros de mesas receptoras, fiscais de partidos e candidatos pelo prazo de até 30 dias antes da eleição no primeiro turno

– Proíbe o vedado o uso do cargo público para denominar um candidato.

– A PEC dá ao Supremo Tribunal Federal (STF) poder exclusivo para julgar crimes contra democracia.

– A carta assinada por Alcolumbre também pede métodos avaliativos dos trabalhos do Senado e a institucionalidade e transparência como regras básicas para o funcionamento do Senado.

“É preciso considerar, por fim, que condutas que atentem contra o estado democrático de direito são geralmente fruto de ações orquestradas, com potencial de se espalhar por todo o território nacional, como tem acontecido lastimavelmente com movimentos protofascistas que se negam a aceitar o resultado das eleições de outubro de 2022. Jamais a democracia brasileira foi tão desafiada e ultrajada”, diz Calheiros. “É necessário reconhecer que somente a Suprema Corte, pela autoridade de suas decisões, teria condições de reagir com o rigor e coesão necessários.”

Alcolumbre é o favorito para assumir a presidência do Senado em 2025. Ele já angariou apoios que vão do PT ao PL e, até o momento, nenhum outro nome desponta para disputar ao cargo contra ele.

Leia mais:  Com janela partidária, União Brasil, PSB e PTB perderam mais integrantes na Câmara dos Deputados

Continue lendo

Política Nacional

STF julga recurso de Bolsonaro para afastar Moraes de caso do golpe

Publicado

De acordo com o ex-presidente, investigação não seria imparcial com a participação do ministro, que foi apontado como uma das vítimas do caso no inquérito entregue à PGR

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta sexta-feira (6), ao julgamento do pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para afastar o Ministro Alexandre de Moraes da relatoria do caso que investiga um suposto plano de golpe de Estado em 2022. O ex-presidente é citado em outros dois inquéritos, o caso das joias sauditas e falsificação da carteira de vacinação. Bolsonaro alega que Moraes, mencionado como uma das vítimas no inquérito conduzido pela Polícia Federal, não teria a imparcialidade necessária para conduzir o julgamento.

Este pedido já havia sido negado em fevereiro pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e agora retorna ao plenário virtual do STF para uma nova avaliação. O julgamento está sendo realizado de forma eletrônica e se estenderá até o dia 13 de dezembro. Durante este período, os ministros da corte depositarão seus votos sem a necessidade de encontros presenciais, utilizando o sistema virtual.

Leia mais:  Urgência do Código de Defesa do Pagador de Impostos é aprovada na Câmara dos Deputados

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana