conecte-se conosco


Brasil

Brasil investiga 14 casos suspeitos de coronavírus, diz ministério

Publicado

Nenhum caso foi confirmado. Brasil vai repatriar brasileiros que estão em cidade chinesa onde surgiu o novo coronavírus.

O Brasil investiga 14 casos suspeitos do novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. Nenhuma infecção foi confirmada. Desde o início do monitoramento do Ministério da Saúde, o Brasil já descartou ao todo 13 suspeitas.

Situação desde domingo (1º)

  • Um caso suspeito no Ceará foi descartado
  • Um caso no Paraná foi descartado
  • Rio de Janeiro voltou a registrar um caso suspeito
  • São Paulo descartou um caso e voltou a ter 7 suspeitas
  • Santa Catarina e Rio Grande do Sul continuam com a mesma quantidade de pacientes em investigação: 2 e 4, respectivamente.

    Entre os 14 casos suspeitos, 11 deles estão passando pela etapa de testes para vírus comuns, como o influenza. Caso um vírus já conhecido no Brasil seja detectado, a chance de o paciente ter coronavírus é descartada.

    Outros três casos já deram negativo para doenças comuns e, agora, estão em um teste específico apenas para o 2019 n-CoV.

    Quarentena de brasileiros

    De acordo com o Ministério da Saúde, a escolha de onde será a quarentena dos brasileiros trazidos da China ficará a critério do Ministério da Defesa. O local será uma base militar, com possibilidade de ser em Florianópolis, em Santa Catarina, ou em Anápolis, em Goiás.

    Para o ministro Luiz Henrique Mandetta, são três as razões principais para a “cautela” ao trazer os brasileiros:

    1. A cidade de Wuhan escolheu fazer um isolamento. Quando se entra em um local de quarentena, se mantém em estado de quarentena.
    2. Lá estão concentrados 67% de todos os casos.
    3. Quando se traz pessoas de várias regiões do país, elas seriam espalhadas para vários estados do Brasil. Por isso, a quarentena tem que manter todos eles juntos.

    Emergência de saúde pública

    Na quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus 2019 n-CoV são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.

    Infecções mais rápidas

    O 2019-nCoV está se espalhando mais rápido, mas têm menor letalidade do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARs-CoV, que causou um surto na China entre 2002 e 2003, e do que o H1N1, um dos vírus da Influenza tipo A, que levou a uma pandemia em 2009 e que continua fazendo vítimas.

    A SARS levou à morte 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia (2002 a 2003). A taxa de letalidade é de 10,87%. Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da OMS.

    Outra comparação mostra também que o vírus H1N1 é mais letal. Em 2019, somente no Brasil, 796 pessoas morreram com H1N1 e 3.430 foram infectados. Ou seja, o agente responsável por uma das variações da gripe Influenza A matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes.

    Recomendações

    Os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.

    Para quem trabalha em pontos de entrada no país, como aeroportos e fronteiras, é recomendado o uso de máscaras cirúrgicas.

    Caso haja algum caso suspeito em aviões, navios e outros meios de transporte, é recomendado usar máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. A inspeção de bagagens deve ser feita com máscara cirúrgica e luvas.

Leia mais:  Motorista não pagará DPVAT pelo segundo ano seguido. Entenda
publicidade

Brasil

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

Publicado

O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.

No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.

“Quem faz bicos e tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento”, explicou o Fisco.

Pedreiros

A mesma situação, ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas fiscais de lojas de materiais.

“Pedreiro e o Pix para material (de construção) também não geram problemas. A Receita já sabe que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como notas fiscais”, esclareceu o Fisco.

Leia mais:  Acompanhado de apoiadores, Bolsonaro sai em motociata em São Paulo

A Receita deu o exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o dinheiro é movimentado por instituições financeiras.

Além disso, após cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas. Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro recebeu pelo serviço de fato.

“Ninguém cai na malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o rendimento, o ‘lucro’ tributável. Ignorar isso seria um erro primário que a Receita não comete”, esclareceu.

Cartões de crédito compartilhados

No caso de uma pessoa que compartilha o cartão de crédito com o restante da família e a fatura é maior que o salário, o Fisco esclarece que o contribuinte não cairá na malha fina. Isso porque esse tipo de fiscalização é feito há mais de duas décadas.

Leia mais:  Inscrições abertas para projetos de pesquisa da biodiversidade no rio Doce

“Nada mudou! A Receita tem os dados do cartão de crédito desde 2003, há mais de 20 anos. Se você nunca passou por problemas, não passará agora”, enfatizou a Receita Federal.

Microempreendedores

A Receita reiterou que oferece diversas soluções para o profissional autônomo, como a abertura de um registro de microempreendedor individual (MEI), que permite a contribuição para a Previdência Social e o recolhimento dos tributos estaduais e municipais, conforme o caso. Essa solução existe desde 2008.

Combate ao crime

O Fisco destacou que as novas regras, que obrigam bancos digitais e carteiras de pagamento a informar as movimentações à Receita, buscam combater movimentação por fraudadores e criminosos e a lavagem de dinheiro, sem punir o trabalhador.

“O que a Receita quer é combater os golpes de Pix, quem usa essas ferramentas para enganar a população”

De acordo com a Receita, a fiscalização acompanha o avanço tecnológico das movimentações financeiras e simplifica a vida do contribuinte, em vez de complicá-la.

“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de informações, como os dados do Pix, para evitar que os cidadãos tenham que se preocupar com a fiscalização. A ideia é simplificar, não complicar a vida de ninguém!”, concluiu o Fisco.

Continue lendo

Brasil

Placa chama atenção de quem passa por buraco em Goiânia

Publicado

Uma placa, supostamente colocada por moradores da região Noroeste de Goiânia, está chamando a atenção de quem passa por ela por conter dizeres que oferecem “vagas de emprego” para políticos.

Afixada em um buraco da Rua Divisa, no Jardim Liberdade, a oferta sugere a contratação de “01 prefeito” e “03 vereadores”, sendo que os interessados deveriam “procurar eleitores”.

Pela estética do local, sugere-se que o problema persiste há algum tempo sem solução. Em nota, a Saneago disse que não foi a estatal que provocou o buraco, jogando a responsabilidade para a Prefeitura de Goiânia.

Segundo a empresa, técnicos fiscalizaram o dano, dizendo que foi constatado ser na rede de drenagem de água da chuva e que, com isso, aterraram novamente o local. “A Companhia notificou o órgão para que procedesse com os reparos no endereço”, disseram.

Já a Prefeitura, em nota ao Portal 6, promete que irá realizar o reparo do buraco nos próximos dias. “Uma equipe foi designada para fazer uma vistoria no local para verificação do dano e providenciar o reparo até segunda-feira (13)”, informaram.

Leia mais:  Acompanhado de apoiadores, Bolsonaro sai em motociata em São Paulo

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana