conecte-se conosco


Medicina e Saúde

Brasil investiga 1º caso de fungo fatal super-resistente a medicamentos

Publicado

Anvisa emitiu alerta sobre paciente da Bahia que, provavelmente, foi infectado pelo Candida auris

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta, nesta segunda-feira (7/12), sobre um possível caso de paciente com Candida auris, identificado em hospital da Bahia. O fungo é um dos mais temidos do mundo, por ser super-resistente a medicamentos e levar à morte de 30% a 60% dos infectados.

O fungo foi encontrado em amostra de “ponta de cateter” de um paciente internado em UTI. A matéria recolhida já passou por testes no Laboratório Central da Bahia e no Laboratório do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Serão realizadas, ainda, análises fenotípicas e por sequenciamento genético, antes do caso ser oficialmente confirmado.

Identificou-se o C. auris, pela primeira vez, no ouvido de um paciente no Japão, em 2009. De lá para cá, vários países tiveram casos confirmados: a Venezuela precisou lidar com um surto do fungo em 2012 e 2013, a Inglaterra, em 2015, e a Colômbia, em 2016.

Leia mais:  Hábitos simples do dia a dia ajudam no combate às arboviroses

Um dos principais desafios é detectar o fungo corretamente, já que a maioria dos laboratórios de referência do país não tem capacidade para identificar o C. auris. A recomendação da Anvisa é que os serviços de saúde reforcem a vigilância laboratorial, para evitar surtos do fungo.

Este micro-organismo é muito confundido com o fungo responsável pela candidíase comum, mas não reage aos medicamentos usuais, nem aos desinfetantes e detergentes utilizados com mais frequência em hospitais. A Anvisa ainda não sabe ao certo como o C. auris é transmitido, mas há indícios de que a contaminação aconteça por contato em superfícies ou de pessoa para pessoa.

publicidade

Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

Publicado

Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

Leia mais:  Hábitos simples do dia a dia ajudam no combate às arboviroses

Continue lendo

Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

Publicado

Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

Leia mais:  Hábitos simples do dia a dia ajudam no combate às arboviroses

“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

Leia mais:  Jovem especial morre engasgada ao comer pedaço de banana e caso serve de alerta

“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana