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Segurança

Câmera de helicóptero do governo do ES tem sensor de calor que identifica armas e pequenos objetos a distância

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Sistema capta imagens em alta definição. Equipamento já foi usado no estado e também no Rio Grande do Sul em operações de segurança devido a crise provocada pelas chuvas

Caiu a noite em Vitória e um grupo tático da Polícia Militar entrou em operação no bairro Joana Darc. Nada parecia fora da rotina de policiamento, mas o diferencial estava no alto, entre 1.000 e 1.500 metros de altura. No helicóptero, um equipamento operado pelo Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) via o que militares em terra ou no ar não poderiam enxergar, com detalhes capazes de revelar se uma pessoa está com um celular, com uma arma na mão ou até mesmo um cigarro aceso.

Câmera de helicóptero do governo do ES tem sensor de calor que identifica  armas e pequenos objetos a distância | Espírito Santo | G1

O flagrante acima foi acompanhado por uma equipe do g1, que, na última semana, realizou um sobrevoo pela capital com o novo Imageador Térmico adquirido há cerca de seis meses pelo governo do Espírito Santo, demonstrando suas possibilidades de uso.

O sistema é composto por uma câmera de alta capacidade de imagem, interligada a um software inteligente que potencializa a função da lente. Realiza leitura de temperatura, coordenação em tempo real, distribuição de telas, comandos por aplicativo e recebimento de imagens pelo celular, via internet 4g e rádio.

Câmera de helicóptero do governo do ES tem sensor de calor que identifica  armas e pequenos objetos a distância | Espírito Santo | G1

“Quando um helicóptero voa sem a câmera, todas as funcionalidades da tripulação são relacionadas à visão da equipe. Já com o sistema, foi aprimorada a capacidade de localizar alvos. A lógica não é ser vetor da ocorrência, mas plataforma de observação. Os tripulantes conseguem aumentar a sua capacidade de visualização e ainda transmitir em tempo real o que está sendo capturado”, detalhou o piloto do Notaer, Major Wellington Luiz Kunsch.

De acordo com o Notaer, 90% do sistema já está operando. É preciso ainda acabar de implementar a transmissão por radiofrequência e interligar sistemas, como o de reconhecimento facial e o Cerco Inteligente.

Mesmo em fase de aprimoração, foram cerca de 30 operações programadas com o uso do Imageador Térmico, que já auxiliou com o mapeamento de informações para investigações relacionadas ao tráfico de drogas.

Sensor térmico

A capacidade de identificação térmica do equipamento é o seu maior diferencial em relação a outras possibilidades testadas e utilizadas no estado. Isso significa, que, durante o uso, mesmo à noite, os operadores de voo conseguem identificar alvos a partir da sua temperatura.

“A equipe pode estar voando em um breu total, ainda assim o infravermelho consegue trazer a imagem com base nessa diferenciação termal”, complementou.

“Uma arma que acabou de ser utilizada fica aquecida, ou seja, é possível identificar uma arma recém utilizada e abandonada por criminosos, jogada em uma mata, ou ainda nas mãos de uma pessoa.”

Controle utilizado pelo operador de voo durante uso do Imageador Térmico. — Foto: Ana Elisa Bassi

Operador de voos do Notaer há 5 anos, Cabo Pêgo baliza e passa informações para o piloto durante um voo. Para ele, contar com essa tecnologia é uma mudança de processo e uma garantia de segurança, através de uma visão mais ampla e visualização da vulnerabilidade do terreno.

Na prática, o operador vai na parte de trás da aeronave, controlando duas telas touch e utilizando uma espécie de controle remoto.

“A gente estava acostumado com a atividade fim, o resgate, o policiamento raiz com voo baixo. E aí agora a gente tá voando mais alto, usando tecnologia […] Agora temos mais segurança, o voo é mais seguro”, relatou o Pêgo.

Além do operador no helicóptero, uma segunda pessoa fica em solo analisando as imagens, uma complementa o trabalho da outra, para que nenhum detalhe seja perdido.

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Segurança

Carga milionária de botox é roubada no Aeroporto de Guarulhos

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Carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada; quatro suspeitos foram presos e outros estão foragidos

Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 15, quatro integrantes de uma quadrilha suspeita de roubar uma carga milionária de botox no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Um veículo usado no assalto foi apreendido. O roubo aconteceu no início de junho e a carga, avaliada em R$ 7 milhões, foi recuperada, mas os suspeitos estavam foragidos.

Além dos mandados de prisão, policiais do Departamento de Investigações Criminais (Deic) cumpriram 13 mandados de busca e apreenderam celulares e documentos.

O crime aconteceu no dia 6 junho, quando os assaltantes invadiram o terminal de cargas do aeroporto, renderam o motorista e o conferente e transferiram a carga para outro caminhão, usado para a fuga. Imagens de câmeras gravaram a ação dos suspeitos. A carga de botox chegou ao aeroporto de Cumbica procedente da Holanda, e teria como destino final uma empresa em Barueri.

Na semana seguinte, a polícia conseguiu recuperar as 87 caixas de toxina botulínica (botox) em um galpão, no município de Embu das Artes. O medicamento, da mesma marca e lotes da carga roubada, estava em uma câmara frigorífica. Um suspeito que estava no local foi preso. A partir dessa prisão, a investigação conseguiu fechar o cerco a outros integrantes da quadrilha.

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O caso é investigado pela equipe da 2ª da Divisão de Investigações sobre Roubos de Cargas (Divecar).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as investigações prosseguem para a identificação dos demais integrantes e possíveis receptadores. O material apreendido será analisado e pode fornecer pistas para a sequência da investigação.

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Segurança

Advogado é agredido por empresário após audiência no Tribunal do Trabalho no ES

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Sócio de empresa envolvida na ação judicial julgada se exaltou após denúncia apresentada pelo advogado

Uma audiência trabalhista realizada nesta segunda-feira (14), no Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES), em Vitória, terminou em confusão e agressão.

Um advogado que representa cinco ex-funcionários de uma empresa em uma ação por direitos trabalhistas não pagos foi ameaçado e agredido fisicamente por um empresário sócio da companhia após o encerramento da sessão.

De acordo com o relato do advogado, que preferiu não se identificar, a confusão começou quando ele informou à juíza da audiência que a empresa estaria tentando realizar acordos informais, por fora do processo, com os ex-funcionários.

Segundo ele, os empregadores ofereciam a readmissão aos trabalhadores em troca da desistência das ações judiciais. A denúncia teria gerado revolta nos sócios presentes, que passaram a ofender o advogado ainda durante a audiência.

A audiência estava ocorrendo normalmente até que, em um dado momento, eu pedi a palavra para a juíza para registrar um fato grave que estava acontecendo acerca de uma conduta que a empresa estava tomando, tanto nesse processo quanto em outros. Nesse momento, um dos sócios da empresa se exaltou. Ele começou a proferir palavras de baixo calão, me xingou e, na sequência, a juíza acalmou os ânimos, contou o advogado agredido.

Ao fim da sessão, a situação se agravou. Já do lado de fora da sala, mas ainda dentro do TRT, o advogado foi ameaçado e recebeu uma cotovelada nas costas de um dos sócios da empresa.

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A situação exigiu a intervenção de seguranças e a Polícia Judicial foi acionada. Dois envolvidos na confusão foram detidos. A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES) foi acionada e acompanha o caso.

Esse constrangimento que ocorreu hoje é muito grave. Ser agredido dentro de um tribunal, ao sair de uma audiência, é você constranger e a fulgentar a liberdade. Vamos acompanhar o caso até o fim e cobrar as penalidades possíveis. Isso serve como um fator educacional para que aconteça, pontuou Érica Ferreira Neves, presidente da OAB-ES.

A reportagem não conseguiu contato com o empresário que teria agredido o advogado.

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