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Medicina e Saúde

Câncer de bexiga: homens brancos e com idade avançada são o perfil mais atingido

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O tabagismo pode aumentar o risco e está associado à doença em 50 a 70% dos casos

O câncer de bexiga é o decimo tipo de câncer com maior incidência no mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada ano do triênio de 2023 até 2025, serão contabilizados 11.370 novos casos de câncer de bexiga no Brasil, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Com o intuito de conscientizar sobre a doença, este mês acontece a campanha Julho Roxo.

Segundo o Inca, homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O tabagismo pode aumentar o risco e está associado à doença em 50 a 70% dos casos. A exposição a diversas substâncias químicas também está ligada ao desenvolvimento do câncer de bexiga.

De acordo com a oncologista da Oncoclínicas Espírito Santo, Caroline Secatto, os sintomas do câncer de bexiga podem variar de pessoa para pessoa, mas é essencial estar atento a possíveis sinais de alerta. “Sangue na urina, dor ou desconforto ao urinar, dor na região lombar ou pélvica, perda de peso inexplicável e fadiga são alguns dos sinais. É importante ressaltar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições de saúde, então procure um atendimento médico para um diagnóstico adequado”, comenta.

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“O câncer de bexiga é uma condição séria que ocorre devido à uma alteração na camada de revestimento do órgão.  Ele pode ser classificado em diferentes tipos: carcinoma de células de transição, carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de recuperação e gerenciamento da doença podem ser significativamente aumentadas. É essencial estar ciente dos sintomas e buscar atendimento médico imediatamente se houver alguma suspeita”, reforça a médica.

Diagnóstico do câncer de bexiga

O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia (investigação interna da bexiga por meio de um instrumento dotado de câmera). Durante a cistoscopia pode ser retirado material para biópsia. A probabilidade de cura dependerá do estadiamento (extensão) do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e saúde geral do paciente.

Tratamento

O tratamento do câncer de bexiga dependerá do estágio da doença e de outros fatores individuais. As opções de tratamento podem incluir:

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Cirurgia: a remoção cirúrgica do tumor é uma abordagem comum, podendo envolver a ressecção transuretral da bexiga para tumores superficiais ou a cistectomia parcial ou radical para tumores mais avançados.

Quimioterapia: medicamentos quimioterápicos podem ser usados antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, destruir células cancerígenas remanescentes ou tratar o câncer de bexiga avançado.

Radioterapia: a radiação pode ser utilizada para destruir células cancerígenas, reduzir o tamanho do tumor ou controlar sintomas.

Imunoterapia: essa terapia estimula o sistema imunológico do paciente a combater o câncer de bexiga.

Terapia-alvo: certos medicamentos podem ser direcionados a características específicas das células cancerígenas para inibir seu crescimento.

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Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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