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Medicina e Saúde

Câncer, riscos à saúde? Dermatologista explica os perigos das unhas em gel

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As unhas em gel acabaram se transformando em uma aposta cada vez mais frequente entre mulheres, mas elas podem trazer alguns riscos

Ter unhas sempre bem feitas e bonitas é a vontade de muitas mulheres e as unhas em gel acabaram se transformando em uma aposta cada vez mais frequente entre elas. Essa alternativa alonga e embeleza as mãos, seja com esmaltes clássicos ou com artes criativas. No entanto, é preciso ter cuidado, pois elas trazem riscos à saúde.

A  Academia Nacional de Medicina da França, há cerca de duas semanas, soltou um comunicado em que aponta os riscos que estão associados às lâmpadas de raios UV (do tipo A ou UVA), usadas nas cabines de esmaltes em gel, e o câncer de pele. O perigo, no entanto, não seria somente a luz emitida pelo aparelho, que tem penetração profunda na pele, mas também no esmalte aplicado nas unhas, que dura em média de 2 a 3 semanas. 

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A dermatologista Camila Salazar, comentou sobre os principais riscos desse hábito de beleza, que tem ganhado muitas adeptas nos últimos anos. “A maioria dessas cabines emitem majoritariamente radiação ultravioleta A, que são raios que sabidamente penetram profundamente a pele, lesando o DNA das células e favorecendo o aparecimento do câncer de pele”, aponta a médica.

A médica afirma que ainda não existem estudos suficientes que confirmem os prejuízos desta exposição à radiação ultravioleta. “Alguns autores defendem que seria necessária uma exposição muito superior à geralmente utilizada nos salões para que esse risco se comprove”, analisa a dermatologista.

Cuidados

Segundo Salazar, o uso de filtro solar pode ajudar a frear os prejuízos desta exposição. 

O ideal é que o uso ocorra 20 minutos antes e que seja associado a luvas com proteção UV, sem cobertura dos dedos, mas que protejam o dorso das mãos. “Isso seria indicado para todos os tipos de pele. No entanto, pessoas de fototipo mais baixo, com histórico de câncer de pele, que possuam doenças de pele sensíveis ao sol ou em uso de medicações fotossensibilizantes podem ser mais suscetíveis à radiação emitida”, acrescenta a especialista.

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Outro cuidado necessário é com o intervalo entre um procedimento e outro. “Se elas ficam constantemente com o esmalte elas podem desidratar, o que é uma das principais causas de unhas frágeis e quebradiças. Durante esses intervalos, que podem ser de alguns dias entre as esmaltações, deve ser realizada a aplicação de óleos ou cremes nas cutículas e nas unhas, de forma que as mantenha saudáveis e hidratadas”, indica.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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