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Capixaba Mito Games vence competição nacional na Gamescom Latam 2025

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A Mito Games, um dos estúdios mais tradicionais do Espírito Santo, foi a grande vencedora da Pitch Arena da Abragames na Gamescom Latam 2025, realizada no Centro de Convenções do Distrito Anhembi, em São Paulo. Com o jogo “Tupi: A Lenda de Arariboia”, a empresa capixaba encantou jurados internacionais e levou o prêmio máximo da competição voltada a estúdios brasileiros.

O feito representa um marco para o ecossistema de games do Espírito Santo. Segundo Marcelo Herzog, diretor executivo da Mito Games, o game foi selecionado entre os cinco finalistas para uma apresentação ao vivo diante de representantes de grandes empresas internacionais, que buscam investir em estúdios com projetos promissores. “A decisão foi unânime. Todos os jurados votaram no ‘Tupi: A Lenda de Arariboia’ como o melhor jogo da competição”, destaca.

O jogo vencedor foi contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) e contou com o patrocínio do Grupo Águia Branca. Inspirado na figura histórica de Arariboia, unindo uma narrativa potente com jogabilidade imersiva. A proposta chamou atenção pela originalidade e pela valorização da identidade cultural brasileira.

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Para a gerente de Economia Criativa da Secretaria da Cultura, Lorena Louzada, a conquista é motivo de orgulho: “Ver uma produção capixaba sendo reconhecida nacionalmente, ainda mais com um jogo que fala da nossa história, reforça que investir em talento local e políticas públicas de fomento traz resultados concretos. Conquistas como essa fortalecem nosso ecossistema criativo e inspiram novos criadores a sonhar mais alto.”

Como desdobramento da premiação, a Mito Games revelou o desejo de realizar uma apresentação especial no Hub ES+ para compartilhar sua experiência e inspirar outros estúdios capixabas a participarem da competição nos próximos anos. “Queremos mostrar como funciona o processo, os critérios e dar dicas práticas para quem sonha em apresentar um projeto na Gamescom Latam”, explica Herzog.

 

Sobre a competição

A Pitch Arena, organizada pela Abragames, é uma competição que reúne estúdios brasileiros para apresentar pitches (apresentações) de seus jogos a uma banca de jurados formada por investidores e publishers internacionais. Nesta edição, o evento contou também com a presença da Steam e novos formatos voltados à América do Sul.

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A Associação e o Hub ES+

Com dez anos de atuação, a Mito é uma das fundadoras da Associação de Desenvolvedores de Jogos do Espírito Santo (Gamedev-ES), cuja criação ocorreu nas dependências do Hub ES+. “Até hoje, as reuniões da Associação acontecem lá, assim como diversas ações e atividades de fomento ao setor”, lembra o presidente da Gamedev-ES, Fabiano de Paula.

A conexão com o Hub se fortalece ainda mais com a participação constante da Mito em palestras, workshops e oficinas. “Sempre que somos convidados, participamos com prazer para incentivar a cultura dos games e fortalecer o desenvolvimento local”, afirma Herzog.

 

Sobre o Hub ES+

O Hub ES+, que faz parte do programa ES+ Criativo, é realizado pelo Governo do sob coordenação da Secretaria da Cultura (Secult) em conjunto com a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e em parceria com o Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

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Som na Sexta traz recital aberto e gratuito para celebrar a guitarra

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O projeto promove um encontro musical  por mês, sempre numa sexta-feira, na sede do Instituto Marlin Azul, em Jardim da Penha (Vitória-ES)

Uma convidada diferente acaba de chegar ao Som na Sexta. Após apresentações de piano, violino, violoncelo, alaúde, violão e canto lírico, agora é vez da guitarra iluminar o recital aberto e gratuito no Instituto Marlin Azul. Durante a noite de guitarra solo semi-acústica, marcada para esta sexta-feira (23/05), às 18h, o instrumentista, compositor, arranjador e professor universitário Potiguara Menezes apresentará o show “Solilóquio” integrado por composições próprias e por releituras de obras de artistas como Hermeto Pascoal, Moacir Santos, Djalma de Andrade (Bola Sete), Jacob do Bandolim e Carla Bley.

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Com formação em composição pela USP e pós-graduação em musicologia, Potiguara completa 30 anos de carreira em 2025. Apresentou-se em eventos no Brasil e no exterior, incluindo EUA, Europa e Coreia do Sul. Iniciou sua trajetória no samba, em 1995, e integrou por duas décadas a banda de forró “Bicho de Pé”, com a qual gravou discos e colaborou com artistas como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro. É integrante do grupo “Seis com Casca”, com quem gravou álbuns instrumentais e realizou projetos com Leila Pinheiro e Lívia Nestrovski.

Em terras capixabas, onde vive desde 2017, participou de projetos como o livro-álbum “Songbook Carlos Papel” (2020), dos concertos autorais “Solilóquio” (2023) e do álbum “Aquarianismo” (2019-2025), e atuou como professor no Festival de Música de Domingos Martins (2022). Também atua como julgador de concursos de carnaval.

Segundo Potiguara, o período de isolamento social, vivido no período da pandemia, despertou-lhe o olhar para si mesmo, para as possibilidades de seu instrumento e para a exploração de novas tecnologias, assim, um diálogo interno composto de reflexões dará o tom do 11º Som na Sexta. A sede do Instituto Marlin Azul funciona na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha (Vitória-ES), próximo à Rua da Lama.

O que é o Som na Sexta

O projeto Som na Sexta – IMA Musical nasceu da parceria entre o Instituto Marlin Azul e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do desejo comum de promover encontros musicais informais, numa sexta-feira do mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para apresentação de um pequeno conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais.

O objetivo é criar um espaço/tempo para que estudantes e profissionais do estado se apresentem em um ambiente descontraído, aproximando a arte das pessoas. Os encontros são gratuitos e abertos ao público em geral. O projeto de extensão tem coordenação das professoras Stela Maris Sanmartin e Mirna Azevedo Costa. A curadoria é do violoncelista Daniel Enache.

Lançado em março de 2024, o projeto Som na Sexta – IMA Musical realizou recitais contemplando obras de artistas como Terezinha Dora Abreu de Carvalho, Lycia De Biase Bidart, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Aylton Escobar, Johann Sebastian Bach, Johannes Brahms, Wolfgang Amadeus Mozart, Claude Debussy, Claúdio Thompson, Alceu Camargo, Eduardo Buback, Felipe Pessin Manzoli, Victor Polo, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros compositores.

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O projeto recebeu intérpretes como os pianistas Gabriel Guerra, Cláudio Thompson, Adriel Natan, Beatriz Rocha, Regina Lengruber, Tayná Lorenção, Mirna Azevedo Costa e Fabrício Moreira; os cantores líricos Carlos Kelert, Luana Shaeffer e Lucimara Viana; o alaudista José Eduardo Costa Silva; o violoncelista Daniel Enache; os violinistas Karen Silva e Ismahel Carvalho e os violonistas Felipe Pessin Manzoli e Victor Polo.   

Saiba mais sobre o Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 26 anos de atividades, a instituição vem desenvolvendo, a partir de ações de formação, produção, difusão e inclusão audiovisuais, diversos projetos culturais, ambientais, de preservação e valorização da memória e das tradições populares, voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. A entidade desenvolve os projetos Revelando os Brasis, Projeto Animação, Cine Animazul, Curta Vitória a Minas, Cine Quilombola, Cinema de Griô, Griôs de Goiabeiras e Memória do Barro. Para conhecer, acesse institutomarlinazul.org.br.

O que é a Pós-Graduação em Artes da Ufes

O Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA/Ufes) proporciona formação acadêmica ampla e profunda com o intuito de desenvolver capacidade de ensino e pesquisa no campo teórico, histórico, crítico e poético das artes. Com sede em Vitória (ES), o programa oferece dois cursos: o de Mestrado em Artes desde 2006 e o curso de Doutorado em Artes desde 2024. Conta também com duas linhas de pesquisa: a linha de “Interartes e Novas Mídias” e a linha de “Teorias e Processos Artístico-Culturais”. O programa já formou 236 mestres e tem 44 alunos regularmente matriculados, sendo 32 no mestrado e 12 no doutorado.

SERVIÇO

SOM NA SEXTA – IMA MUSICAL

Entrada Gratuita

O que é: Som na Sexta é um projeto de extensão que promove encontros musicais com bate-papo do público com o intérprete sobre as peças e os compositores apresentados. A 11ª edição é dedicada ao solo de guitarra interpretado pelo instrumentista, compositor, arranjador e professor universitário Potiguara Menezes durante o show “Solilóquio”.

Quando: 23/05/2025

Horário: às 18h

Local: Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570, Jardim da Penha – Vitória (ES) – CEP: 29.060-720 (Instituto Marlin Azul)

PROGRAMA

1. Tô de Sinuca (Djalma de Andrade – Bola Sete)

Gravada em 1962, no álbum “Bossa Nova”, essa obra de Bola Sete convida à improvisação. Enquanto acompanha, o músico improvisa — aqui começa o solilóquio, embora ainda sem o uso das tecnologias de looping.

2. Trinácria (Potiguara Menezes)

O título remete à Sicília — terra natal da mãe de Potiguara — e à figura triangular presente em seu símbolo e em seu mapa. A composição faz referência múltipla ao número três: está em compasso ternário, estrutura-se em três partes e utiliza a progressão harmônica conhecida como Coltrane Changes — uma elaboração de John Coltrane que divide a oitava em três regiões tonais equidistantes por terças maiores. A peça nasceu enquanto o professor ministrava aulas sobre esse tema durante seu pós-doutorado na Unicamp, em 2022.

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3. Aquela Coisa (Hermeto Pascoal)

A partir desta música, o uso do pedal de loop se intensifica. Fragmentos de acompanhamento e harmonia são gravados ao vivo, criando a base para a improvisação. Em “Trinácria”, isso ainda acontecia de forma discreta. Já nesta obra, o processo assume o centro da cena. A música se inicia com uma improvisação livre, que gradualmente se organiza até desembocar numa levada de maracatu — onde o solilóquio deságua na música universal de Hermeto.

4. Coisa nº 8 (Moacir Santos)

Essa peça transita por um universo afro-brasileiro, como todas as dez “Coisas” do maestro. Nesta obra, um som percussivo extraído da guitarra simula um cowbell, articulando uma clave típica de gêneros da África subsaariana. Camadas de loops se sobrepõem gradativamente, construindo um tecido melódico-harmônico sobre o qual o tema se desenvolve. A repetição cíclica cria uma sensação de tempo em espiral, guia a improvisação e molda essa nova roupagem da obra de Moacir.

5. Lawns (Carla Bley)

Esta balada – de tema contemplativo – ganha roupagem de ijexá. As acentuações no contratempo da melodia original dialogam naturalmente com essa nova pulsação. O arranjo faz uso mais intenso da percussividade, fazendo ressoar atabaques guitarrísticos. O improviso se constrói simultaneamente ao acompanhamento harmônico, numa síntese sensível entre lirismo e ritmo.

6. Canto de Xangô (Vinícius de Moraes / Baden Powell)

Neste arranjo, a guitarra assume novamente um papel percussivo, evocando o toque do alujá — associado a Xangô, nos terreiros. Ecoa o som de atabaques novamante. A melodia é articulada simulando um Ngoni (instrumentos de corda africano) e se apoia nesse chão rítmico ancestral, em reverência e reinvenção.

7. Assanhado (Jacob do Bandolim)

O clássico choro de Jacob ganha uma roupagem de samba. Os leves traços de blues da composição original recebem novos coloridos harmônicos e ampliam a paisagem sonora. O final reserva uma surpresa, que aproxima o público do universo das escolas de samba – uma vez que a tecnologia permite a sobreposição de camadas, criando uma textura intensa. Abre-se, então, espaço para improvisação jazzística sobre essa base swingada. 

BIS. Loro (Egberto Gismonti)

O título faz referência às notas repetidas que marcam o tema e evocam a articulação melódica dos forrozinhos nordestinos — típicos da sanfona de oito baixos ou do acordeão. No arranjo, loops são usados para criar uma textura rítmica que emula o conjunto: zabumba, triângulo, ganzá e gonguê. A progressão harmônica é apresentada com pulsação viva e a atmosfera geral é vibrante e contagiante.

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Homem filmado com padre Fábio de Melo se pronuncia após polêmica

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Amigo de padre Fábio de Melo estava ao lado do religioso no momento de confusão protagonizada em cafeteria de Joinville, em Santa Catarina

O padre Fábio de Melo se envolveu numa confusão na semana passada após acusar o gerente de uma cafeteria de Joinville (SC) de desrespeito. O funcionário Jair Rosa acabou demitido. Em sua visita à loja, gravada por câmeras de segurança, o religioso estava na companhia de um amigo. Identificado como Leandro Rodrigues, ele se pronunciou.

Leandro Rodrigues e padre Fábio de Melo

Quem é Leandro?

Natural de Rio Claro, no interior de São Paulo, Leandro Rodrigues tem pouco mais de 33 mil seguidores no Instagram. Entre eles, está o padre Fábio de Melo. Nas redes, o jovem compartilha vídeos voltados à saúde e a prática de atividades físicas. Desde que a confusão na cafeteria ganhou proporções, no entanto, ele trancou seu perfil na plataforma.

Internautas apontaram, ainda, que Leandro manteria também perfis em plataformas de conteúdo adulto. Em uma postagem no seu perfil no X, antigo Twitter, o jovem se pronunciou e disse que todo seu conteúdo era apenas voltado à sua vida fitness.

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“Ué, do nada eu entro aqui e tão falando de mim? Nunca postei e nunca postaria algo para me expor desnecessariamente. Meu conteúdo era de academia e só”, disse Leandro. “Agora tô numa outra fase da minha vida, até conteúdo de academia e demais abandonei. Abraço para vocês”, encerrou o amigo de padre Fábio.

Se eximiu de culpa

Na última quarta-feira (14/5), padre Fábio de Melo gravou um vídeo nas redes sociais dizendo que o gerente foi “deselegante” ao afirmar que o preço correto por dois potes de doce de leite era o do sistema, e não o que estava na gôndola. O funcionário teria dito, ainda, que se ele quisesse levar o produto, teria que pagar aquele valor.

“Ele tem dito que eu menti sobre o que aconteceu, não tenho nenhuma necessidade de mentir. Já que ele menciona as câmeras de segurança para dizer que não houve desrespeito, ele tem dito que eu nem vi o preço do doce de leite. (…) Ele veio e falou alto, pra todo mundo ouvir: ‘O preço é este. Quem quiser levar, que leve, não posso mudar no meu sistema’. Ponto, foi só isso que aconteceu”, recordou.

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Jair Rosa acabou demitido da loja após a repercussão da confusão. O padre, então, disse que não teve culpa. “Lamento muito que ele tenha sido demitido, não sei o histórico dele, como ele liderava a loja. Só dei o testemunho que nenhum estabelecimento comercial está acima da Lei do Direito do Consumidor”, disse.

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