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Segurança

Carne vencida e produtos mofados: veja como polícia agiu em supermercados na Serra

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A operação teve início após consumidores denunciarem as irregularidades ao Procon. Multas podem chegar a R$ 14 milhões

Uma operação conjunta da Polícia Civil e do Procon-ES flagrou diversas irregularidades em produtos expostos em dois supermercados da Serra, nesta terça-feira (5). Dentre os flagrantes estavam carne vencida e produtos mofados.

A operação teve início após consumidores denunciarem as irregularidades ao Procon. Ao todo, foram recolhidos mais de 280 quilos de carne vencida de um supermercado.

Além disso, 320 produtos vencidos e deteriorados com mofo, e quase 190 produtos fabricados com menor quantidade do que o informado nas embalagens, também foram apreendidos em outro estabelecimento.

De acordo com delegado Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor (Decon), no supermercado onde a carne foi apreendida, praticamente todo o produto no mostruário havia passado do prazo de validade.

“O açougue todo estava vencido, todos os produtos expostos estavam vencidos desde sexta-feira (2). A carne estava com um aspecto de velha, o que indica é que eles colocaram na sexta-feira e deixado até a segunda-feira (5). O que vender, vendeu”, disse.

Ainda segundo o delegado, os produtos expostos inclusive traziam etiquetas de que a carne já havia vencido há, pelo menos, três dias, na sexta-feira (2).

Em outro estabelecimento foram apreendidas diversas sacolas de pão, que traziam sinais claros de mofo.

“Encontramos uma marca de mão com aparência bem clara de fungo, deteriorada. Devido a essas denúncias, nós conseguimos fazer essa fiscalização e retirar esses produtos deteriorados do mercado”, relatou.

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Carne vencida e produtos mofados: como foi a operação

O delegado relatou que todos os produtos foram recolhidos e tirados das prateleiras, todo o material foi enviado para um laudo técnico, para confirmar se havia deterioração, caso seja comprovada, os responsáveis pelos supermercados podem responder criminalmente.

Reprodução/Sesp

“O laudo técnico constatando essa deterioração vai ser instaurado o procedimento criminal contra os supermercados. O supermercado é responsável pelo que vende à população. Às vezes pode haver um erro administrativo, mas neste caso, a gente tinha o açougue inteiro vencido, uma bancada de pão praticamente inteira vencida, aparentemente com mofo, então houve uma omissão por parte dos supermercados, afirmou.

Segundo o delegado, outras circunstâncias também serão investigadas, como o armazenamento dos produtos, além da própria marca responsável pelas mercadorias, para averiguar qualquer erro nos processos de produção.

Multas podem chegar a R$ 14 milhões

Segundo o diretor do Procon-ES, Fabrício Pancotto, a legislação brasileira estabelece uma margem de aplicação de multa de R$ 900 a R$ 14 milhões.

Segundo o diretor, a aplicação da multa dependerá da investigação dos direitos do consumidor que foram violados, além de avaliar o impacto das irregularidades aos consumidores.

“Nós fizemos um auto de infração, recolhemos os produtos irregulares. Havia produtos rompidos, em condições que o consumidor não deveria consumir. Esses que estavam vencidos, nós separamos eles imediatamente e determinamos o descarte. Um açougue quase inteiro de carne vencida, o que é muito grave, pois pode causar intoxicação alimentar, intoxicação bacteriana, uma série de problemas para a saúde da população”, disse.

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Produtos com peso inferior ao comercializado

Além dos produtos vencidos também foram encontradas mercadorias com peso inferior ao informado na embalagem. A irregularidade foi confirmada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem).

Pães que foram apreendidos durante a operação na Serra. Foto: Sesp/Divulgação

Segundo Luiz Filipe Langoni, agente do Ipem, foram encontradas as irregularidades em produtos pré-embalados, como biscoitos, farinha láctea, bebida láctea e farinha láctea estavam com peso abaixo do demonstrado na embalagem.

De acordo com ele, os produtos pertencem a grandes marcas, que já têm o hábito de cometerem estas irregularidades.

“É um problema em nível nacional e, certamente, de fraude em fabricação. Significa que o consumidor está pagando, por exemplo, por 100 gramas e levando 90 para casa. Essas grandes empresas têm históricos grandes de multas, inclusive de não pagamento destas multas, relatou.

O outro lado

Por nota, o Assaí Atacadista, um dos supermercados fiscalizados pela operação, relatou que lamenta o episódio e que todos os itens irregulares foram imediatamente descartados.

“A Cia lamenta o episódio, que não condiz com os padrões de qualidade, segurança e controle adotados em sua operação. Imediatamente após a inspeção, uma força-tarefa técnica foi designada para ir até a loja, avaliar e reforçar os processos de segurança dos alimentos da unidade. Todos os itens irregulares na inspeção foram imediatamente descartados. Além disso, o time foi reorientado para evitar que situações como essa se repitam, declarou.

O nome do outro supermercado fiscalizado não foi divulgado.

Os estabelecimentos seguem abertos e poderão apresentar defesa.

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Segurança

Aposentada recupera bolsa roubada com R$ 12 mil em Cariacica

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Vítima estava em ponto de ônibus na madrugada de quarta-feira (21), quando foi alvo de assalto e teve a bolsa roubada

Uma aposentada teve R$ 12 mil roubados enquanto aguardava o ônibus em um ponto no bairro Vale dos Reis, em Cariacica, na madrugada desta quarta-feira (21). O valor, fruto de um empréstimo e destinado ao pagamento de dívidas, estava dentro da bolsa da vítima.

Horas após o crime, a quantia foi recuperada pela Polícia Militar, que contou com a colaboração de um morador que presenciou os suspeitos derrubarem a bolsa roubada durante a fuga, no bairro Jardim América.

De acordo com o relato da vítima, o crime aconteceu por volta das 5h, quando ela estava esperando um ônibus no ponto para ir ao trabalho.

A aposentada contou que estava com o valor na bolsa porque faria o pagamento de dívidas ainda na manhã do mesmo dia.

Dois homens em motos se aproximaram, armados, e anunciaram o assalto. Além da bolsa com dinheiro, pertences de outras pessoas que estavam no local também foram levados.

Vieram, pegaram a arma e apontaram para minha cintura. Um puxou a bolsa e o outro apalpou a cintura para ver se eu estava com celular. Eu falei: ‘Não, está tudo aí’ e mandei levar, relatou a vítima.

Já em Jardim América, bairro vizinho, durante a fuga, os criminosos deixaram a bolsa cair. Um morador percebeu o objeto sendo deixado por um dos suspeitos em uma moto e decidiu recolhê-la.

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Ao se deparar com uma viatura da PM, entregou a bolsa roubada e informou o que havia presenciado.

O material, contendo todo o valor em dinheiro, foi levado até a Delegacia Regional de Cariacica, onde a vítima foi localizada e teve os pertences devolvidos.

“Acharam minha bolsa em Jardim América. O rapaz passou de moto, viu a bolsa caída no chão e pegou. A viatura passou na hora e ele entregou. Minha filha me ligou falando que minha bolsa estava no DPJ de Jardim América. Graças a Deus, eu recuperei tudo”, disse a aposentada.

Polícia Civil reforçou a importância de registrar um boletim de ocorrência, em uma delegacia ou através da Delegacia Online, em casos em que não há detidos em flagrante, como este, para que sejam investigados.

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Segurança

Pai é preso por matar homem que enviou foto íntima para a filha adolescente

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Segundo as investigações, Jhonatan Silva foi morto com aproximadamente 20 tiros após enviar uma foto íntima para adolescente

Marcel Silva Rodrigues, de 41 anos, foi preso na última sexta-feira (16), cerca de um ano e meio após ser apontado como suspeito de matar Jhonatan Carlos dos Santos Silva, de 25 anos, crime ocorrido em 18 de dezembro de 2023, no bairro Ataíde, em Vila Velha.

Segundo as investigações, Jhonatan foi morto com aproximadamente 20 tiros. A motivação do crime, de acordo com a polícia, seria o envio de uma foto íntima da vítima para a filha do investigado, que era menor de idade na época do homicídio.

Segundo as investigações, a vítima e a filha do suspeito mantinham um relacionamento na época do crime.

Para a Polícia Civil, Marcel cometeu o crime com a ajuda de um homem, ainda não identificado, que foi quem efetuou os disparos.

Após foto íntima, Jhonatan foi agredido e executado

Os dois foram até o local do crime juntos, em uma distribuidora no bairro Ataíde, onde o crime ocorreu. A vítima morava no andar de cima do estabelecimento e desceu para conversar com os dois homens.

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Segundo o adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Cleudes Junior, Jonathan foi agredido antes de ser morto.

Eles foram ao local, em frente a uma distribuidora, chamaram a vítima e assim que ela desceu, passou a ser agredida pelo Marcel, com socos e chutes, e o comparsa, neste momento, efetuou os disparos que ceifaram a vida da vítima.

Marcel buscou autor dos disparos em Terra Vermelha

Segundo as investigações, Marcel teria buscado o autor dos disparos em Terra Vermelha, de carro, e os dois foram juntos até o local do crime.

Após o crime, eles se dirigiram à casa da ex-mulher de Marcel, no bairro Divino Espírito Santo, que ajudou os suspeitos a fugir. Marcel foi levado ao Terminal de Itaparica, e logo depois, fugiu para o Rio de Janeiro.

Suspeito era monitorado

Marcel continuou foragido durante todo o período em que esteve no Rio de Janeiro. O suspeito ainda era monitorado durante o período e a investigação apontou que ele teria voltado ao Espírito Santo.

O suspeito estava na casa da ex-mulher, em Divino Espírito Santo, por conta disso, a polícia montou um cerco em torno do local.

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O local, que era um prédio de quitinetes, passava por uma obra. Ao ver os policiais, Marcel tentou trocar de camisa e se misturar aos funcionários da obra, mas foi preso.

“Ele esperou passar um tempo e recebemos a informação de que ele tinha voltado para a casa da mãe da menina. Na sexta-feira fomos até lá e o Marcel foi preso. Lá estava ocorrendo uma obra, ele trocou de camisa e tentou se misturar com os funcionários, mas acabou preso”, relatou o delegado.

Autor e vítima têm passagem por tráfico

Ao ser preso, Marcel foi levado para prestar depoimento na delegacia. Ele permaneceu em silêncio e não disse quem era o comparsa.

Veja o vídeo:

Segundo o delegado, o suspeito tinha passagem por tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Já Jhonatan também tinha passagem, no Espírito Santo, pelo mesmo crime.

A polícia agora pede ajuda à população por informações sobre o autor dos disparos, que podem ser passadas de forma sigilosa pelo 181. A arma utilizada no crime, uma pistola 9 milímetros, também não foi encontrada.

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