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Cidades

Casa Rosa: 11 mil atendimentos a pessoas em situação de violência em três anos

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Vitória – Há três anos, Vitória conta com um serviço voltado para mulheres e famílias que sofreram violência intrafamiliar: a Casa Rosa. O local é um centro especializado em saúde da mulher e famílias em situação de violência. Desde a sua inauguração, em outubro de 2021, foram realizados 11 mil atendimentos.

Para comemorar os avanços nos atendimentos às vítimas de violência, a Prefeitura de Vitória realizou, nesta terça-feira (05), o evento de aniversário da Casa Rosa, que contou com a presença da Banda da Guarda Municipal, que fez a sua estreia, há 3 anos,  na inauguração do serviço.

A solenidade contou com a presença do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, da secretária de Saúde, Magda Lamborghini, de Educação, Juliana Rohsner, da Assistência Social, Cintya Schulz, de Direitos Humanos e Cidadania, Flavia Simões, da juíza Brunella Faustini, titular da 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, diretora da Casa Rosa, Clícia Rocha, lideranças locais, e demais convidados.

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, reconheceu  os resultados e reafirmou novos compromissos com a Casa Rosa. “Nós ressignificamos a vida de 11 mil famílias que tiveram a oportunidade de passar pela Casa Rosa. Crianças, jovens, adolescentes, que tiveram conosco nesse desafio e que hoje tem a oportunidade de estar nas nossas escolas, que tem a oportunidade de estar no mercado de trabalho, que tem a oportunidade de estar desenvolvendo suas vidas. E esse foi o objetivo da criação da Casa Rosa: integrar todas as políticas públicas, trazer todas as demandas aqui para dentro, buscar os bons resultados, mas,  principalmente, ressignificar e reescrever vidas”, disse o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.

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A secretária de Saúde, Magda Lamborghini, destacou a importância da Casa Rosa como um espaço de acolhimento e refúgio para aquelas mulheres que enfrentam qualquer tipo de violência. “A Casa Rosa é um espaço de esperança e transformação, onde o apoio contínuo e o cuidado constante permitem que as mulheres recuperem sua autoestima e autonomia. A nossa missão é oferecer um ambiente seguro, onde o cuidado e o apoio pessoal são fundamentais para a reconstrução de suas vidas. Nossa equipe multidisciplinar trabalha incansavelmente para proporcionar suporte emocional e psicológico às mulheres que buscam ajuda. Acolhimento é a palavra-chave em nossa abordagem. Queremos que cada mulher se sinta ouvida, respeitada e valorizada”, destacou a secretária de Saúde, Magda Lamborghini.

Casa Rosa

O espaço atende pessoas nos diversos ciclos de vida e suas famílias residentes no município de Vitória, em situação de violência interpessoal, com ênfase nas violências doméstica/ intrafamiliar: violência sexual, física, psicológica, negligências crônicas, dentre outras.

“Esses três anos foram muitos desafios mas também de muitas conquistas. A violência sempre existiu só que antes as pessoas não tinham lugar para ser acolhido, não tinha um lugar para buscar atendimento com Hoje tem a Casa Rosa. Quando vejo que dobramos os atendimentos é porque as  pessoas têm nos procurado e porque nos tornamos referência no atendimento às vítimas de violência”, falou a diretora da Casa Rosa, Clícia Dora.

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Atendimentos

Do total de atendimentos realizados pelo equipamento de saúde, 55% são de violência sexual, 25% de violência doméstica, 9% de violência física e 11% de violência psicológica e negligência. 80% são do sexo feminino e 46% têm entre 0 e 12 anos de idade.

O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar composta por médico, equipe de enfermagem, assistente social , terapeuta ocupacional e psicólogo oferecendo atendimento, acompanhamento, orientação e encaminhamentos multidisciplinares direcionadas ao cuidado em saúde e proteção com vistas à ressignificação, superação e reconstrução e fortalecimento de vínculos às pessoas em situação de violência e suas famílias.

As equipes também realizam visitas, palestras, rodas de conversa em escolas, Unidades de Saúde, nos Centros de Atenção Psicossocial, Centro de Referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis, Serviços de Fortalecimento de Vínculos, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Legião da Boa Vontade (LBV), entre outros, assim como também realizam estudos de caso, encaminhamentos, relatórios, matriciamento e capacitação em linhas de cuidado de violência.

O serviço recebe pessoas encaminhadas pelos diversos equipamentos da rede de saúde, da assistência social, cidadania e direitos humanos, escolas, delegacias e outros equipamentos, além de demanda espontânea.

Onde fica?

Rua Hermes Curry Carneiro, 360, Ilha de Santa Maria

Telefones: (27)3332-3290 e (27) 981070192

E-mail: [email protected]

Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, das 7h às 17 horas.

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Cidades

“Ônibus estava cheio e sentei na escada”, conta estudante que caiu de Transcol em Vitória

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O acidente impressionante, que aconteceu na noite de quarta-feira (4), no Centro de Vitória, foi registrado por câmera de segurança

A estudante Aundrea Camporeze, de 17 anos, arremessada de um ônibus do Sistema Transcol em movimento durante uma curva, no Centro de Vitória, contou que estava sentada nas escadas do veículo no momento do acidente. 

Em entrevista a adolescente relatou que o ônibus estava muito cheio e por conta disso precisou se sentar nas escadas no meio de duas pessoas. 

O acidente impressionante aconteceu por volta das 18h40 desta quarta-feira (4) e foi registrado por uma câmera de segurança.

“Eu lembro que naquele horário do Ifes x Vitória, o ônibus acabou se atrasando. Era para estar lá 18h10, mas se atrasou uns 20 minutos. Ele estava cheio, normalmente, sempre com pressa”, contou. 

Ela relatou que, por estar sentada nas escadas, a todo momento precisava se levantar para que pessoas pudessem entrar ou sair do ônibus, e que em determinado momento, acabou ficando próxima à porta do veículo. 

“Eu acabei sentando no meio de duas pessoas naquelas escadas da porta. Aí eu fiquei lá até o Parque Moscoso. Acabava levantando para as pessoas descerem. Então, naquele momento no Parque Moscoso, entrou uma pessoa, onde eu estava sentada entre duas pessoas, e acabei ficando naquela escada abaixo. Na curva do Parque Moscoso, o corpo acabou indo para perto da porta, mas não encostei. A porta abriu e eu acabei caindo”, relatou Aundrea. 

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A estudante lembra que, ao cair do ônibus, foi ajudada por pessoas do próprio coletivo, após o veículo parar a cerca de 50 metros do local do acidente.

Foram as próprias pessoas que estavam no local que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

Com a queda, a adolescente acabou tendo perdas materiais, como os óculos de grau e o telefone celular, que ficaram totalmente destruídos.

Aundrea, inclusive, quase foi atropelada por um carro, mas conta que sequer percebeu a aproximação do automóvel no momento. 

“Quem veio me ajudar foi o pessoal que estava no 123, e o ônibus parou a poucos metros dali. Aí veio uma enfermeira me ajudar, o pessoal ligou para o Samu e recolheu meus materiais, que estavam caídos no chão. Eu não percebi porque acabei me ajoelhando de costas e depois sentei, então não vi o carro chegando”, disse. 

A jovem foi levada ao hospital, onde permaneceu internada até esta quinta-feira (5), momentos antes da entrevista. Ela relatou que não teve ferimentos graves, mas ainda sente dor no joelho.

“Agora estou melhor, mas o joelho ainda dói. Nos dedos, as luxações melhoraram, mas aqui embaixo dói ainda”, relatou. 

“Estava correndo”, diz mãe da adolescente

A mãe da estudante descreveu que a filha  voltava da escola no momento do acidente e reafirmou que o ônibus estava lotado.

“O ônibus lotado e o motorista ‘chutando’, tanto é que ele nem viu. A menina contou que ele não viu o que havia acontecido. Quando as pessoas gritaram, ele parou”, descreveu a mãe. 

O que a empresa de ônibus diz sobre o ocorrido?

Por meio de uma nota, a GVBus lamentou o ocorrido e informou que, assim que tomou conhecimento do fato, tirou o ônibus de circulação para vistoria e colocou outro em substituição.

“O motorista acionou o Samu imediatamente para socorrer a vítima e o boletim de ocorrência foi registrado no local”, descreve a empresa.

Além disso, também é destacado que, as circunstâncias do acidente ainda estão em apuração. “Mas, é importante destacar que todos os ônibus do Sistema Transcol são equipados com um dispositivo de segurança que impede que a porta se abra com o coletivo em movimento”.

“O GVBus, por sua vez, ressalta que todos os ônibus do Sistema Transcol passam por vistoria e manutenção periódicas nas garagens. Eles são retirados de circulação quando constatado algum problema, são reparados e reencaminhados para atendimento à população”, finaliza a nota. 

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Cidades

Grave acidente na BR-101 deixa um morto e dois feridos em Aracruz

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Colisão aconteceu no quilômetro 193, no distrito de Guaraná

Uma pessoa morreu em um grave acidente na BR-101. O acidente aconteceu nesta quinta-feira (5) na altura do distrito de Guaraná, em Aracruz. 

O impacto da batida deixou os veículos com as frentes completamente destruídas.

Segundo informações preliminares, três pessoas estavam envolvidas no acidente. Uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. As outras duas foram socorridas e encaminhadas para um hospital da região.

Durante o atendimento às vítimas, o trânsito precisou fluir no sistema de pare e siga por cerca de duas horas, sendo liberado posteriormente.

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